sexta-feira, 28 de março de 2014

Ramadão

#FCPorto #Benfica #Arbitragem #Portugal #Taça




Vinham confiantes, soberbos
No valor do seu plantel
Toda uma esquadra “infiel”
Em gritarias e berros!
 
Que tinham muito poder
Na sua gestão das guerras
Várias frentes, várias terras
Pr’a conquistar com saber!
 
E chegados nesse encanto
Em Portucale acamparam!
Por isso a Allah rezaram
Nesse sagrado manto!
 
Queriam um Marco, um sinal
Uma orientação divina
Uma arbitragem cristalina 
Qu’os deixasse na final!
 
E Allah compreensivo
Por essa horda suplicante 
Bem enviou um aspirante
A ir a Meca ou ao castigo!
 
Pois sentind’as vagas cristãs
Que desenfreadas volviam
Que nisto já se benziam!?
Soldados, Califas e Imãs!
 
E aí a soberba amainou
Depois do choque da luta!
Ah, foi uma bela disputa…
A guerra ainda não acabou!
 
E salvos no gongo da sorte
O Imã de cabelo branco
Suou as estopinhas d’espanto
Ao ver de tão perto a morte!
 
E no regresso à Mesquita
A fé estava vacilante!
O Imã no seu turbante
Já se questiona da conquista…
 
Será que vai suceder
Tudo com’o ano passado?
Que c’o tudo quase conquistado
No final só restou o haver?
 
O Imã faz o chamamento
É hora pois, d’ir rezar!
A horda volt’a titubear
Virá por lá outro advento?
 
E reza-se com mais convicção 
A devoção é total e séria!?
A época quer-se de total glória
E não qu’acabe no Ramadão!…



Por: Joker

quinta-feira, 27 de março de 2014

Taça de Portugal: FC Porto 1 - 0 SL Benfica

#FCPorto #SLBenfica #Portugal #Colômbia #Brasil

Foi pouco!






Jogar muito e matar pouco. O Dragão agarrou o passarinho pelas moelas, arrancou-lhe as penas quase todas, espetou-lhe uma garra na pata, mas quando chegou a altura de o esventrar, tremeu o dente frente ao objectivo.






Foi pena, merecíamos mais. Jogamos muito mais que eles. Foi uma daquelas noites à Porto.

A primeira coisa que salta à vista é a transformação anímica deste FC Porto. Estamos longe daqueles dias de nevoeiro cerrado que atravessamos esta época. Onde cada buraco era uma cratera. Cada curva era uma ribanceira. Esta equipa é uma autoconfiante. Pode perder, pode até sofrer como vimos em Nápoles, mas não se perder, não se afoga, não desiste.

A segunda coisa a sublinhar é a qualidade deste plantel. Tem debilidades, algumas delas imperdoáveis, muito mais a quem tem traquejo nisto, mas é um plantel com muito potencial. Aliás, como sublinhou, e bem, Luís Castro na conferência de imprensa. Há aqui talento para ser trabalhado. Há talento que exclama por superação. Não existiu essa capacidade esta época e o prolongar da agonia matou a hipótese de revalidar o título de campeão. O lugar de treinador é fundamental para o clube e para atingir as suas metas desportivas e financeiras. Jamais esquecer!



Quanto ao jogo, Luís Castro só faz uma alteração de fundo. Herrera por Carlos Eduardo. As restantes, não foram mais que regressos ao onze após castigo. E é essa a chave da grande primeira parte do FC Porto. Herrera dá ao FC Porto aquilo que lhe havia faltado nos últimos jogos: verticalidade. É esta aceleração na transição ofensiva que transtorna o meio campo rival e que torna o FC Porto tão dominante nesta primeira metade. Um sufoco. Tantas oportunidades, algumas flagrantes como a de Jackson e Varela e um golo só, num cabeceamento soberbo de Jackson após um canto. Prémio muito curto para tanto jogo.




E assim decorre a primeira parte, ao sabor do poder de explosão do meio campo portista. Fernando bloqueava a saída de bola do adversário e esta, ou era colocada no flanco, ou metida em Herrera para verticalizar o jogo. Onda atrás de onda, assim bateu o meio campo portista na defesa do adversário.

A segunda parte é diferente. O adversário fecha-se mais atrás e junta as suas linhas. O meio campo do FC Porto começa a dar sinais de fadiga e já sem espaço para progredir, não consegue verticalizar tanto o jogo. Jorge Jesus começa a apostar no contra-ataque e vai alterando a sua frente de ataque. O jogo fica mais matreiro, mais luta a meio campo, menos espaço de progressão para o FC Porto e muito espaço para o contra-ataque do adversário.

Ainda assim, a melhor oportunidade é para o FC Porto. Jackson atira ao poste! Pouco depois, há um curto período de domínio do adversário, mas Luís Castro responde bem. Percebe que precisa de criatividade para voltar a encontrar espaço a meio campo e para obrigar o meio campo defensivo do adversário a recuar. Começa com Carlos Eduardo e acaba com Quintero. É uma transformação ousada e radical do meio campo portista.

O que se sobrepõe? A procura do 2-0 ou a defesa do 1-0? Luís Castro percebeu o momento pelo qual esta equipa atravessa e ousou arriscar. Algo impensável algum tempo atrás.







A resposta foi dada em campo. O adversário remetido à vulgaridade e o FC Porto absoluto em campo. Até que, perto do minuto 90, Quintero, isolado e de frente para a baliza, perde o 2-0, justo e merecido, de forma inglória.





Estamos vivos e bem vivos. Agora que inventem desculpas para a nossa vitória e para o banho de bola que levaram. Quantas mais inventarem é porque melhor estamos. Eu imagino este FC Porto ir buscar um bom resultado na segunda mão. Algo inimaginável há um mês atrás.

Lamento o que perdemos esta época. Espero que a SAD também lamente.


Análises Individuais:

Fabiano – Quase não teve trabalho e faz a defesa da noite. À guarda-redes de um clube grande! Dá segurança entre os postes e é concentrado no jogo. É limiar as arestas que tem para ser um guarda-redes completo.

Danilo – Jogo conservador no ataque. Esteve bem no aspecto defensivo, embora tenha concedido algumas faltas desnecessárias.

Alex Sandro – Boa primeira parte, não dando espaço a Salvio. Na segunda parte, melhora muito o seu nível. Domina o flanco de ponta a ponta, como há muito não se via. Esperemos que esteja de volta para a recta final de temporada.

Reyes – Exibição tranquila. Muito sóbrio e concentrado, já percebe melhor o ritmo de jogo e o espaço que não pode conceder ao adversário. Cardozo nem piou. Está a crescer! É jogador que precisa de treinador.

Mangala – No limite do esforço, lá aguentou o jogo, vamos lá ver com que consequências. Mesmo durante a partida, foi um risco tremendo. Voltou a assumir o papel de líder da defesa e faz um jogo brilhante. Mais tranquilo e mais controlado.

Fernando – Absolutamente implacável. A defender um monstro. A atacar um esfaimado.

Defour – Jogo muito competente como assistente de Fernando ou Herrera. Tratava das sobras e unia os dois dínamos do meio campo. Cai de rendimento a meio da segunda parte.

Herrera – Primeira meia hora de arromba. Quando tiver o poder de fazer o mesmo partindo da posição 8, vai ser um dos jogadores do campeonato. Lá está, mais um que precisa de treinador. Desgastou-se imenso e pagou a factura na segunda parte.

Varela – Desperdiçou duas oportunidades. A segunda, isolado, é escandalosa. De resto, mais um jogo apático.

Quaresma – Começou bem, mas subiu-lhe à cabeça. O empolgamento do Dragão fez-lhe mal. Perdeu critério e definição. Nos primeiros lances fez gato sapato de quem o tentava parar, mas para o fim, já nem por Sílvio passava. Até Quaresma, nas trinta primaveras, precisa de treinador.

Jackson – Rouba o título de melhor em campo a Fernando. Grande primeira parte, onde mostrou todos os seus predicados de avançado centro de classe mundial. É um golo soberbo e muita capacidade de aguentar o poderia físico da dupla de centrais adversária. Estará de volta? Esperemos que sim.



Ghilas – Entrou bem, mas voltou a ter dificuldades em pegar no jogo. É homem de diagonais. Está a ganhar confiança e tempo de jogo. É preciso ter calma com o que se lhe pede.

Carlos Eduardo – Quando entrou para 10, pouco trouxe à equipa. Mas quando recua para 8, dá à equipa muita progressão vertical. Mais um que pede crescimento.

Quintero – Grande safanão que dá no jogo, metendo a cabeça em água ao meio campo defensivo do adversário. Perde o 2-0 de forma inglória!



Ficha de Jogo: 

Taça de Portugal 2013/2014, Meia-Final, 1ª mão
FC Porto 1 - 0 SL Benfica
26 de Março de 2014
Estádio do Dragão, Porto
Assistência: 34.499 espectadores

Árbitro: Marco Ferreira (Madeira)
Assistentes: Nelson Moniz e Sérgio Serrão
Quarto Árbitro: Jorge Ferreira

FC PORTO: Fabiano, Danilo, Reyes, Mangala, Alex Sandro, Fernando, Defour, Herrera, Varela, Jackson Martínez, Quaresma.
Substituições: Ghilas por Varela (63m), Carlos Eduardo por Herrera (75m), Quintero por Defour (87m).
Não utilizados: Kadú, Licá, Ricardo, Abdoulaye.
Treinador: Luís Castro.

Benfica: Artur, Maxi Pereira, Luisão, Garay, Sílvio, Salvio, Fejsa, Rúben Amorim, Sulejmani, Rodrigo, Cardozo.
Substituições: Gaitán por Sulejmani (65m), Lima por Rodrigo (68m), Markovic por Salvio (81m).
Não utilizados: Oblak, Jardel, André Almeida, Enzo Pérez.
Treinador: Jorge Jesus.

Resultado ao intervalo: 1-0.
Marcadores: Jackson Martínez (6m).
Disciplina: Cartão amarelo para Maxi Pereira (18m), Defour (25m), Herrera (49m), Sílvio (58m), Fernando (62m), Jackson Martínez (90+2m), Danilo (90+4m).

Por: Breogán


quarta-feira, 26 de março de 2014

Tão querido!

#FCPorto #Sporting #Portugal #benfica #Campeões

Queres assistência, querido?
Já vi que estás lesionado
Enrola-te aí um bocado
Qu’o jogo está divertido!
 
É o melhor do mundo!?
E nisso pode escolher
Que jogo vai resolver
Em cada metro ou segundo!
 
E nisso alud’à amizade
Qu’o liga ao de Carvalho
Desd’a faculdade, o trabalho…
Em risos de sinceridade!
 
E eis qu’entra o presidente
E estica-lhe o seu belo chispe 
Então, Proença já viste
A que cheguei como gente?
 
Nunca pensaste qu’o caloiro
Um dia te pudesse ascender
Mais qu’ao gestor, ao saber
O que na faculdade val’oiro!?
 
É verdade, sôr presidente
É preciso categoria
Pr’a aqui estar em pleno dia
Aos olhos de tod’a gente!
 
É que s’isto fosse no Dragão
E o Presidente entrasse…
E nesta cabine nos saudasse
Era motivo pr’a investigação!
 
Quiçá um novo mega-processo
Um novo apito-dourado!
Que depois do jogo finado
Já estava encontrad’o nexo!
 
Um golo em fora-de-jogo
Um pénalti com’os Clérigos!
Uma vitórias com tais méritos
Significaria a prova de fogo!
 
Mas aqui é boa prática!
Afinal são todos uns queridos
Uns fidalgos outrora tão ricos
Não corrompem como forma ou táctica!
 
É tudo cavalheirismo!
O Proença no programa da SIC
O de Carvalho em proeza chique:
O nacional-porreirismo!
 
Por isso a menção tão querida
Na arte da “fofura” arbitral!
O Proença da agressão brutal
Ser afinal, uma alma ferida!
 
Que sensível qu’é o nosso juiz
Qu’ao ver saltar o Jackson pr’a marcar
Viu um encosto em vez dum atropelar
E ao ser filmado sorriu por seu cariz!
 
Mas é um querido, o nosso Proença
Todos ajuda, por sua dedicação
Não s’entende aquela agressão!
Queres querido, mais assistência?
 
É uma vedeta este nosso árbitro
Tod’a uma equipa o acompanha
A SIC em manobra, campanha
Par’o prover de volta ao espectáculo! 
 
É um querido, disso não há dúvida
Os vários pénaltis gamados na luz
Mas o golo do Maicon, ainda traduz
O que bastava pr’a se pagar da dívida!
 
Que “carma” este que nos acompanha
Nos árbitros de Lisboa e Setúbal!
Doces com’o bom do moscatel
E queridos com’a bela gadanha!
 
Por isso o documentário traduz
Tod’a verdade do apelido:
Proença, foi-nos esclarecido
É um querido, tod’o um ser de Luz!

Por: Joker

terça-feira, 25 de março de 2014

Andebol: FC Porto 33 - 24 Águas Santas - Excelente exibição

#FCPorto #Andebol #Portugal #AguasSantas 







O FC Porto recebeu e venceu esta noite o Águas Santas em jogo da 3ª jornada da fase final que estava em atraso. Com este resultou-se está isolado na liderança e em perfeitas condições de alcançar o ambicionado e inédito hexa. Faltam 7 jogos, 7 finais...





Este jogo estava em atraso devido à participação da equipa visitante na Challenge. Conseguiram o apuramento para as meias finais, parabéns para eles. De referir que alguns jogadores estiveram no pavilhão do Águas Santas nesse jogo. Se fossem outros o gesto era noticiado e elogiado. No nosso caso foi quase ignorado. 

Apesar desta manifestação de desportivismo havia umas contas a ajustar com este adversário. Após mais de 80 jogos invencíveis no nosso Dragãozinho eles venceram-nos no jogo da fase regular. Não estava esquecido...

Para este jogo não contamos com Belmiro e Daymaro. De resto na máxima força. E apenas focados nesta competição. Bem diferente do outro jogo...

Obradovic começou com a defesa em 6*0 como habitualmente. O adversário também defendia neste esquema mas com algumas diferenças. Eles saíam mais na pressão quando a nossa 1ª linha recebia a bola de forma a tentar minorar os estragos que o nosso central e laterais pudessem fazer.

Foi um início equilibrado. João Ferraz abriu o marcador e Gilberto marcou o 1º de muitos golos logo a seguir. Contudo estávamos a cometer algumas falhas defensivas e não conseguíamos uma vantagem. Assim, ao final dos primeiros 5 minutos registava-se um empate a 2.

O marcador continuava a mostrar um empate aos 10 minutos (5 - 5).

Além disso e apesar de estarmos em vantagem numérica sofremos 2 golos em ataques consecutivos o que permitiu uma vantagem de 2 golos ao visitante (6 - 8). Obradovic estava furioso com a eficácia defensiva e pediu um desconto de tempo.

O nosso treinador queria mais ritmo e procedeu a alterações na defesa, começamos a defender em 3*2*1. Resultou. Fomos mais intensos, mais pró-activos nos aspectos defensivos. Além disso Gilberto estava numa daquelas noites de mão quente. Basta referir que 4 dos nossos 6 golos iniciais foram dele. Esteve em grande forma hoje. E como faz falta um Gilberto assim para os próximos jogos...

Melhoramos muito neste período. Tanto que a meio do primeiro tempo já estávamos na frente (9 - 8). A primeira vantagem superiro a 1 golo surgiu pouco depois com o 11 - 9. Com eficácia defensiva e o ataque a manter-se com elevados indices de concretização a distância ia paulatinamente crescendo. 

Aos 20 minutos o marcador já mostrava um 13 - 10.

Ao intervalo a diferença era já de 6 golos (20 - 14). Uns excelentes 15 minutos finais que nos deixavam muito bem encaminhados para mais uma vitória...

O excelente desempenho continuou nos primeiros minutos. Ao fim dos primeiros 5 minutos a diferença era já de 9 golos (24 - 15). Spínola, que tinha começado o jogo no banco destacou-se com 3 golos neste período.

Estava praticamente ganho. Somos melhores, estávamos mais frescos, vencíamos por 9. Obradovic aproveitou e começou a rodar os jogadores. Entram os pontas Hugo Santos e Sarmento. Para a 1ª linha tinha entrado Hugo Rosário. Alexis, que já tinha estado no 1º tempo mantinha-se. Uma equipa quase nova portanto.

A descompressão era já evidente. Soubemos lidar com ocasionais momentos de desconcentração com mestria. A distância nunca desceu dos 6 golos. Se eles se aproximavam nós aumentávamos novamente o ritmo e entrava alguém para isso (Gilberto entrava e marcava, Wilson estava a ter movimentos fantásticos, Ferraz estava igualmente acertado).

A 15 minutos do final o resultado era uns confortáveis 26 - 19.

Ainda havia espaço para mais jovens. Nuno Carvalhais e Miguel martins também entraram. Uma nota para este último. Cresce a cada jogo. Hoje esteve atento na defesa e no ataque mostrou todo o seu talento numa entrada aos 6 metros em que "partiu" os rins ao defesa antes de marcar...

No final 33 - 24. Jogo tranquilo e uma amostra que a equipa está a carburar. Nada está ganho, ainda falta lutar muito. Contudo, temos motivos para estar confiantes.

A arbitragem foi mediana. O jogo foi fácil mas nem sempre acertaram. Uma ou outra exclusão errada contra nós. Um jogador do Águas Santas viu igualmente um vermelho ainda na 1ª parte sem que nada se justificasse. Exclusão de 2 minutos apenas. 

No próximo sábado novo jogo no Dragãozinho. Recebemos o ABC. Precisamos de vencer para ficar mais perto do título. Com o nosso apio torna-se mais fácil. Todos ao Caixa. 


Ficha do Jogo:

FC Porto Vitalis-Águas Santas, 33-24
Andebol 1, fase final, 3.ª jornada
25 de Março de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Daniel Freitas e César Carvalho

FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (11), João Ferraz (6), Tiago Rocha (1), Ricardo Moreira (cap., 4), Mick Schubert (1) e Wilson Davyes (6)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Pedro Spínola (3), Alexis Hernandez, Hugo Santos, Miguel Sarmento, Hugo Rosário, Nuno Carvalhais e Miguel Martins (1)
Treinador: Ljubomir Obradovic

ÁGUAS SANTAS: Telmo Ferreira (g.r.), Joel Rodrigues (2), Pedro Cruz (4), Bosko Bjelanovic (3), Juan Couto (cap., 1), Eduardo Salgado (1) e Mário Lourenço (1)
Jogaram ainda: Nuno Roque (6), Jorge Sousa (3), Mário Oliveira (1), Pedro Vieira, João Baltazar (2), Miguel Vieira e Tiago Rodrigues
Treinador: Paulo Faria

Ao intervalo: 20-14
Disciplina: cartão vermelho a Nuno Roque (27m)
Por: Paulinho Santos

O amor em tempos de cólera

#FCPorto #Portugal #Sevilha #UEFA #Deco



É por Sevilha andaluza
Tórrida e insinuante
Uma cidade, uma amante
Nos seus acenos de musa

Qu’o meu Porto foi feliz
No amor e nos negócios!
Por seu labor e seus ócios
Teve por Sevilha, meretriz!

Um amor inesquecível
Qu’o projectou como símbolo
Nessa universalidade, o tipo
Do Lusitano irresistível!

Um D. Juan português
Qu’outras musas tomaria
Por sua aura e magia
Foi Europeu e Japonês!

E nesse encanto de conquista
Um Português cheg’ao auge!
E só por Lisboa se reage
C’um processo sem pista!

Ou c’uma pista adornada
No ressentimento da troca
Para onde o MP desloca
Tod’a uma equipa formada!

Uma brigada especial
Para descobrir o segredo!
Que nesse Porto, o enredo
Só pode dar pena capital!

E ressabiados no jogo
Tentam provar o nexo
Num intricado processo
Que tudo provou como logro!

Um português tão modesto
Arvorar-se em conquistador?
Tomando de Sevilha, o amor
E de Yokohama, outro gesto?

Já pr’a não falar d’Alemã
Que se vergou no seu ímpeto
Ao ver a princesa do Mónaco
Ser seduzida com elán!

Um processo muito complexo
Este dum jovem rural
Tomar todas por igual!
Deixando Lisboa sem sexo?

Por isso a Procuradora
Tanto insistiu nessa tese
Que só em Lisboa aparece
Uma alma tão sedutora!

E não conseguindo provar
A tese da violação!
Queria, no mínimo a sanção
Qu’o levasse a jejuar!

Mas quem contraria a génese?
Quem renega a condição?
Qu’uma Irlandesa, por paixão
Outra conquista lhe desse?

E aí a raiva alastrou 
Na Lisboa que não abdica!
Não lhes bastav’a Austríaca
E o toque qu’a endoidou?

E num assomo de desejo
Lisboa também quis gozar!
Por Amesterdão se deixou amar
No último minuto…um bocejo!

É aqui que se not’a estirpe
De quem vem pr’a conquistar
Como Casanova, libertar
A mulher da sua griffe! 

Pois o amor é natural
E é por entre corpos nus
Qu’os beijos tomad’os por crus
Nos deixam a todos por igual!

E nisso Sevilha marcou
O Porto d’eterna mocidade!
Que de volta a essa cidade
Se lembra que um dia amou!

E isso o fará reviver
Essa paixão d’outrora!
Ontem com’o d’agora
O Porto amará a vencer!


Por: Joker

segunda-feira, 24 de março de 2014

Deus nos acuda!

#FCPorto #Portugal #UEFA #Champions #Nápoles #Itália 


Que feito, que vitória!
Em pleno “San Paolo”
Onde Quaresma deu solo
Numa jogada pr’a história

Pois já crucificados
Nessa avalanche de jogo
Foi uma jogada d’arrojo
Colocar mais avançados!

E nessa surpresa, o golo
De Ghillas, em contragolpe!
E Nápoles sentiu a “morte”
Na casa do seu apóstolo!

Que convertido ficou
Nessa estrada de Damasco
Onde um clarão, um fogacho
Cego então o deixou!

E sentindo-se impotente 
Perant’a manifestação divina
A sua conduta assassina 
Torna-o no santo insurgente!

E por uma fé desabrida
O perseguidor dos cristãos
Toma-os por seus irmãos
E a sua vista é benzida!

E é sob esse olhar crente
Qu’outro milagre se dá!
Num golo, outro Maná
Cai do céu em torrente!

E quando tudo parecia 
Perdido, na nossa cegueira 
No meio de tanta asneira
A nossa fé, florescia!

Agora somos convictos
Nesse exemplo de Paulo!
Podemos perder um título
Mas ainda estamos vivos!

E muito há pr’a ganhar
Nessa renovada epístola!
Quarta há nova partida
E a nossa fé é lutar!

Convictos que tudo muda
Num ápice, com’o destino!
Um santo ou assassino?
Que Deus nos acuda!…


Por: Joker

Liga Zon Sagres, 24ª Jornada; FC Porto 1 - 0 Belenenses

#FCPorto #Portugal #Vertigem #Belenenses


Vertigem


 Um jogo entalado entre dois grandes jogos e decisivos. Com muitas condicionantes internas e externas, mas que foi superado com galhardia.

 Comecemos pelo FC Porto, depois da vitória em Nápoles e do jogo que aí vem, tínhamos que passar o Belenenses na perseguição ao objectivo realista que nos resta. Sem Fernando, sem Quaresma e Danilo. Deste trio, creio não fugir à verdade quando digo que nenhum tem um substituto directo.  Ricardo é uma adaptação em curso, Ghilas não é um extremo clássico (nem Licá e Kelvin passa muito tempo sem jogar, até na B!) e Defour só vai para 6 quando não há mesmo hipóteses de haver Fernando.







Mas há mais. A equipa está num estado físico preocupante e bem longe de um pico de forma. Há muitos jogadores nas lonas, alguns deles decisivos na manobra e bem-estar da equipa. Por outro lado, Luís Castro está a formatar o disco rígido da equipa. 






O modelo de jogo já é à FC Porto, com o arrojo e ambição à FC Porto, mas falta pulso. Este pulso não se refere autoridade, mas a sinais vitais. Faltam batimentos cardíacos que mostrem que a máquina está a funcionar. A equipa já se espalha melhor em campo, já domina melhor o espaço, a bola e o adversário, mas falta-lhe velocidade de execução, falta-lhe meter mais bolas em profundidade nos flancos, falta-lhe uma circulação de bola mais eficiente e rápida, falta-lhe que os jogadores não fiquem tão parados, que se desmarquem, que procurem o espaço vazio em desmarcação, que cruzem entre si, que façam mais trocas posicionais. Em suma, vertigem no ataque.

  
 Como se consegue isso? Primeiro, com estabilidade no onze, o que tem sido difícil. Segundo, e mais importante, com consistência de resultados que permitam o aumento da autoconfiança da equipa. E se este último ponto for atingido, então os índices físicos serão positivamente influenciados pelo estado motivacional.

 Neste jogo, tivemos o desenho correcto, a ambição em dose certa, o arrojo necessário, mas faltou melhor execução. Para além desta “formatação” que Luís Castro se vê forçado a realizar, quase que uma pré-época em contra relógio nesta recta final, há dois erros tácticos que me parecem ter afectado a equipa. Carlos Eduardo pode e deve assumir a função 8 e não Josué ou Quintero. Ghilas no flanco sim, assumidamente sim, mas não aberto à extremo, mas como avançado que é. Sempre em diagonal, sempre a fugir para o jogo interior.

foto1




Quanto às condicionantes externas, existiram duas origens. Começo pelo Belenenses, com uma nova liderança técnica que quis fazer deste jogo um ponto de viragem. Um Belenenses que sobrepovoa a zona central e só procura os flancos para o contra-ataque. Legítimo, nada contra, cada um faz pela vida. Exige do FC Porto um jogo flanqueado em profundidade e em velocidade.





Depois, há o “xistrema” de sempre. Golo mal anulado, penalti perdoado, duas faltas sobre Carlos Eduardo à entrada da área por assinalar. Enfim, devo-me dar por satisfeito por não ter amarelado o João Afonso no lance da expulsão.

 A primeira parte foi morna, até algo fria demais. Com o Belenenses a conseguir chegar-se à frente nos minutos finais.

 A segunda parte traz Quintero por Josué. O Colombiano traz maior velocidade na circulação de bola, pena foi que não trocasse de posição com Carlos Eduardo. Pouco depois, entra Kelvin e, por fim, Licá para o ataque final. O golo era inevitável tal era a pressão do FC Porto sobre a área de Matt Jones. Os ferros, por duas vezes, e alguma azelhice, por vezes demais, deram uma magreza injusta ao resultado.

Segue-se agora a mãe de todas as batalhas. Precisamos de ganhar e ganhar bem. Ganhar bem não é por muitos, mas para lá da dúvida. Isso trará muita saúde à equipa e queimaria muitas etapas.



Análises Individuais:

Fabiano – Seguro e sereno, pouco teve que fazer. Quando chamado, mostrou concentração e competência.

Ricardo – Se no ano passado, ainda em Guimarães, lhe dissessem que, para o ano, seria defesa esquerdo em Nápoles e central no Dragão, tenho a certeza que rebolava a rir. Fez uma exibição competente a defesa direito, embora com algumas imperfeições que terá que corrigir. No esforço final a central, continua na sua saga heróica. Qualquer dia, vai à baliza.

Alex Sandro – Muito passivo a defender, mais activo a atacar. Muitos lances perdidos a defender, tendo alguns destes acabado com faltas (a maior parte algo duras) sem qualquer propósito. Continua numa fase muito má.

Mangala – Comandou bem a defesa e teve um jogo hipertranquilo. Nem a dupla com Ricardo o fez entrar em grandes preocupações.

Reyes – É verdade que o Belenenses nem um avançado meteu no onze. Entrou lá para o fim o Caeiro, mas nem cócegas fez. No entanto, realizou um jogo bem mais tranquilo, bem mais dentro do ritmo e dando sinais de quem já sabe que tem que decidir rápido e bem. Bola fora se assim tem que ser.

Defour – Bom jogo, sólido e eficaz. Anulou bem Tiago Silva e nunca deixou Miguel Rosa assumir o jogo. Faltou-lhe habilidade para empurrar o meio campo portista. Conseguiu a espaços nos melhores períodos da segunda parte.

Josué – Uma primeira parte agradável, tentando dar fluidez ao jogo ofensivo. Com Defour a 6, tentou pegar no jogo mais atrás, o que dificultou a ligação do meio campo.

Carlos Eduardo – Tem talento, é inegável, e deixa sempre no campo promessas de mais talento. Mas falta-lhe firmeza no traço. Acende e apaga, ora pega na bola e arranca, ora fica minutos sem a ver. Tem que pegar no jogo mais atrás, para dar largura à sua passada.

Varela – Uma primeira parte bem mais conseguida que nos últimos jogos. Faltou-lhe sorte no cabeceamento ao poste e rasgo para dar mais profundidade ao flanco.

Ghilas – Demasiado colado à linha. Mostrou que pode jogar nesta posição, não se pode é pedir o mesmo que se pede a Varela, Quaresma ou Kelvin. Quando fez mais diagonais na segunda parte, foi quando subiu de produção.

Jackson – Anda meio amorfo e xistrado. Perde golos que não perdia e quando os marca…anulam. Precisa de arrebitar e quarta-feira é um bom dia!


Quintero – Josué estava bem, mas trouxe mais sal, mais improviso e mais talento. Marcou um e a trave devolveu outro. Pegou demasiado atrás, quando deveria estar a jogar à frente de Carlos Eduardo.

Kelvin – Entrou bem, com vontade, mas foi esvaziando o balão. Acabou por perder a oportunidade. Tem que ser mais objectivo e não deixar que o seu futebol decaia a cada lance que perde.

Licá – Entrou para dar verticalidade ao flanco direito e tem participação directa no golo. Acaba a defesa direito na altura de segurar a vitória.

foto1


Ficha de Jogo:

FC Porto: Fabiano; Ricardo, Reyes (76, Licá), Mangala, Alex Sandro; Josué (46, Quintero), Defour, Carlos Eduardo; Varela (55, Kelvin), Jackson, Ghilas
Suplentes: Kadú, Abdoulaye, Herrera, Mikel, Quintero, Licá e Kelvin
Treinador: Luis Castro

Belenenses: Matt Jones; Geraldes, João Meira, João Afonso e Gonçalo Brandão; Bruno China e Fernando Ferreira; João Pedro, Miguel Rosa e Filipe Ferreira; Tiago Silva
Suplentes: Rafael Veloso; Kay, Duarte, Danielsson, Tiago Caeiro, Fredy, Rojas
Treinador: Lito Vidigal



Árbitro: Carlos Xistra


Por: Breogán

sábado, 22 de março de 2014

Hóquei em patins: FC Porto 8 - 2 Cambra

#hoqueiempatins #FCPorto #Portugal #Porto

Poker de Barreiros no consolidar da liderança






O campeão FC Porto recebeu esta tarde o Cambra em jogo para a 22ª jornada do Campeonato Nacional. Com este resultado mantém a liderança. Havia alguma expectativa pré-jogo. Era um jogo com um certo sabor a vingança pelo que se passou na 1ª volta do campeonato. Um percalço inesperado que ainda nos estava "atravessado".





Tó Neves mais uma vez não teve o plantel completo à sua disposição. Hoje Pedro Moreira não foi opção por lesão. Como já conteceu no passado foi chamado o ainda júnior João Almeida. 

Foi um início de jogo terrível para o nosso emblema. Ainda nem um minuto de jogo tinha passado quando o Cambra marcou. Edo ainda conseguiu suster o primeiro remate mas já nada podia fazer na recarga. Não era este o começo desejado. Teve um aspecto positivo no entanto, serviu para acordar os nossos atletas. A resposta a este golo foi de uma equipa com grande qualidade.

Foi uma reacção imediata. Íamos para cima deles. Foi o que fizemos e bastou um minuto... Hélder Nunes recebe a bola de Caio atrás da baliza, enquadra-se para o remate e golo! Um bom golo deste jovem talento. 

A nossa equipa estava claramente superior, o Cambra raras vezes criava perigo e os maiores lances de perigo eram na baliza visitante. 

Pouco depois dos 5 minutos finalmente ficamos em vantagem. Hélder Nunes recebe a bola ainda no nosso meio campo, arranca rápido rumo ao ataque. À entrada da área assiste Jorge Silva. Este, com muita calma a fazer o golo. 

Estávamos numa fase positiva, Os golos sucediam-se minuto após minuto.

Aos 7 minutos o 3 - 1. Jogada de Caio a isolar Barreiros e este a marcar. O guarda redes do Cambra na altura deste golo tinha entrado segundos antes. Entrou e sofreu. Foi uma espécie de aviso de Barreiros. Hoje estava imparável, podia ser um qualquer na baliza que ele ia marcar mais...

O treinador do Cambra pede um minuto para falar aos seus atletas. Entende-se, o nosso domínio era notório e se continuássemos a marcar assim ia ser uma derrota por números muito gordos...

Esse desconto de tempo não resultou. Aos 9 minutos Hélder Nunes sofre toque dentro da área. Penalti! Jorge Silva é chamado a bater. Olha para a baliza, escolhe o sitio e atira forte. Mesmo ao ângulo. Muito bem marcado este penalti que nos deu o 4 - 1.

Não era suficiente. Estávamos a marcar de 2 em 2 minutos e ainda o faríamos outra vez... Um golaço de Barreiros. Recebe a bola e à meia volta atira certeiro. 5 - 1. 

Estava ganho e Tó Neves inicia a rotação necessária à equipa. Reinaldo e Vitor Hugo entraram, Losna uns minutos depois. 

O ritmo baixou muito nesta altura. Normal, ainda há muita batalha pela frente. Há contudo uma observação. Vimos algumas vezes faltar um maior sentido prático a concluir as jogadas. Havia a tentação de abrilhantar cada jogada... Mesmo assim o Cambra pouco incomodava. Continuávamos a ter mais e melhor chances de golo. Vitor Hugo, por exemplo, ficou a milimetros de festejar. O mesmo Vitor Hugo ainda sofreu um penalti que não foi assinalado.

O jogo encaminhava-se para o intervalo neste estilo. Jogo quase ganho, ritmo mais pausado, público mais calmo que o habitual...

O Cambra, algo fortuitamente reduziu perto do intervalo. Um remate de muito longe (antes do meio campo). Edo defende mas o jogador do Cambra a marcar. Mais um golo de recarga. Aspecto a reter...

O intervalo chega com um 5 - 2. Um resultado simpático para o adversário...

O nosso treinador optou por manter o mesmo 5 que estava em campo antes do intervalo com Losna, Vitor Hugo e Reinaldo em campo. A meio desta segunda parte entro igualmente Nelson Filipe.

A 2ª parte foi bastante semelhante aos últimos minutos do primeiro tempo. Equipas encaixadas, sem forçar muito, pouca agressividade (nenhuma equipa chegou às 10 faltas e não houve zuis).

Destaque para os bonitos golos. Ricardo Barreiros estava endiabrado e fez o hattrick à passagem dos 10 minutos. E que golaço! Isolado frente ao guarda redes ao marcar com um subtil remate a passar por cima do guardião adversário. 6 - 2 e uma bela exibição de Barreiros.

O jogo encaminhava-se lentamente para o final. Até que a 3 minutos do fim dois novos golos da nossa equipa.

Primeiro Barreiros a completar o seu "poker" num remate de longe. Pouco depois Jorge Silva a fazer o seu hattrick. Mais um belo golo. Passe de Reinaldo a deixar o nosso avançado (e melhor marcador) em frente ao guardião do Cambra. Simula para um lado e vai rematar do outro. Bonito gesto técnico.

Apito final. 8 - 2. Não foi o melhor jogo que já vimos dos nossos atletas. Muito menos um dos jogos mais intensos. Foi um jogo maduro duma equipa que sentia o jogo ganho e tem consciência que se aproximam duras batalhas.

Uma dessas batalhas é já no próximo fim de semana. Volta a Liga Europeia. Vamos receber o Liceo da Corunha. Vamos precisar de estar bem nos 2 jogos para conseguir aceder à final four. Temos o sonho de voltar a conquistar a Europa, tem estado perto algumas vezes nos últimos anos. para isso temos de passar obviamente. Vamos encher o Dragãozinho e ajudar a realizar esse objectivo...



FICHA DE JOGO

FC PORTO FIDELIDADE-HA CAMBRA, 8-2
Campeonato Nacional, 22.ª jornada
22 de Março de 2014
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 829 espectadores
Árbitros: João Rodrigues e Florindo Cardoso (Minho)

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Ricardo Barreiros (4), Hélder Nunes (1), Caio e Jorge Silva (3) 
Jogaram ainda: Reinaldo Ventura (cap.), Vítor Hugo e Tiago Losna
Treinador: Tó Neves

HA CAMBRA: Cláudio Bessa (g.r.), Vitor Oliveira, Francisco Silva (1), Nuno Maia e Tomás Castanheira
Jogaram ainda: Ricardo Pereira (g.r.), Bruno Fernandes (cap., 1) e Cândido Oliveira
Treinador: Ricardo Geitoeira

Ao intervalo: 5-2
Marcadores: Francisco Silva (1m), Hélder Nunes (2m), Jorge Silva (6m, 9m e 49m), Ricardo Barreiros (7m, 11m, 35m e 47m) e Bruno Fernandes (23m)



Por: Paulinho Santos









Segunda Liga, 35.ª jornada; FEIRENSE-FC PORTO B, 2-2

#FCPorto #FCPortoB #SegundaLiga

O Porto B visitou este Sábado o terreno do Feirense tendo empatado a 2 bolas.





No onze portista destaque para a ausência de Mikel (castigado) e Kadu (na equipa principal), que foram substituídos no onze por Leandro e Stefanovic.






O jogo começou bem para o Porto, que criou mais perigo nos minutos iniciais e não demorou a chegar ao golo. Aos 11 minutos e depois de um excelente trabalho de Kayembe pela esquerda, Gonçalo Paciência aparece solto na área para abrir o marcador.

No entanto, apartir do golo o Feirense reagiu bem e o Porto descansou sobre o resultado. Por isso mesmo o resto da primeira parte foi inteiramente dominada pelo Feirense.

O Porto apresentava dificuldades para travar as combinações do Feirense pelo lado direito, com sucessivos cruzamentos a levarem perigo à baliza portista.

O Feirense tinha mais posse de bola e criava mais perigo junto da baliza de Stefanovic. Primeiro veio a ameaça com uma bola a passar perto do poste, depois o golo apareceu mesmo, na sequência de um ressalto com Fábio a finalizar em estilo.

Mesmo em cima do intervalo o Porto deixava assim escapar a vantagem.

A segunda parte pareceu uma cópia da primeira. O Porto entra de novo melhor e chega à vantagem mais uma vez por Gonçalo Paciência, a aproveitar um ressalto na área para finalizar.

Mas mais uma vez o Porto encolhe-se e o Feirense cresce. Até que aos 71 minutos, Quino falha na marcação e depois comete grande penalidade. 
Jorge Gonçalves não falha o castigo máximo e repõe a igualdade.

O Porto precisava de mexer e refrecar o meio campo, mas as substituições apareceram tarde e pouco mudaram.

Até ao final o Feirense foi a equipa que ficou mais perto do golo tendo falhado uma oportunidade soberana já nos minutos de compensação.

O resultado acaba por ser justo pelas oportunidades criadas por uma e outra equipa, sendo que o Feirense foi a equipa mais dominante no jogo.



Análise individual:

Stefanovic: Uma má saída dos postes a começar o jogo. Depois fez uma exibição segura.

Victor: Não teve grande trabalho na defesa. No ataque não se viu muito.

Zé António: Foi muito importante nas alturas. Boa exibição.

Tiago Ferreira: Muito trabalho sendo sempre ele a compensar as subidas de Quino. Não comprometeu.

Quino: Subiu imenso no relvado e apoiou o ataque. Na defesa falhou muito e com o Feirense a atacar exclusivamente pelo seu lado pedia-se outra contenção e outra concentração.

Pedro Moreira: Andou grande parte do jogo a tapar todos os buracos. Jogo de grande sacrifício em termos defensivos com cortes importantes.

Leandro: Muito apagado no jogo. Não foi o médio dinâmico que a posição exige.

Tozé: Algo apagado também. Nunca conseguiu ter bola de forma consistente.

Ivo: A bola raramente lhe chegou, e ele raramente a procurou.

Kayembe: Começou muito bem o jogo, com a raça habitual e alguns pormenores técnicos deliciosos. Fundamental no primeiro golo. Apagou-se um pouco na segunda parte.

Gonçalo Paciência: Melhor em campo (mais uma vez). Começam a ser poucas as palavras para elogiar o jovem ponta de lança portista. Parece finalmente ter-se encontrado com os golos e se continuar a aliar a capacidade técnica que tem a uma finalização assertiva será com certeza um caso sério.


Pavlovski: Entrou aos 80 minutos para o lugar de Ivo e já não conseguiu mudar o rumo do jogo.

Fred: Não teve tempo para tocar na bola.




FICHA DE JOGO

FEIRENSE-FC PORTO B, 2-2
Segunda Liga, 35.ª jornada
22 de Março de 2014
Estádio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira

Árbitro: Tiago Martins (Lisboa)
Assistentes: André Moreira e José Borges
Quarto árbitro: Tiago Rocha

FEIRENSE: Marco Rocha; Barge, Ícaro, Carvalho e Diogo Bittencourt; Cris, Hélder Rodrigues e Fábio; Jorge Gonçalves (cap.), Porcellis e Valdinho
Substituições: Hélder Rodrigues por Tiago Jogo (67m), Valdinho por Ricardo Valente (80m) e Fábio por Sténio (90m)
Não utilizados: Paiva, Ricardo Barros, Tonel e Zé Pedro
Treinador: Pedro Miguel

FC PORTO B: Stefanovic; Víctor García, Zé António, Tiago Ferreira e Quiño; Pedro Moreira (cap.), Leandro e Tozé; Ivo, Gonçalo Paciência e Kayembe
Substituições: Ivo por Pavlovski (81m) e Leandro por Frederic (88m)
Não utilizados: Caio, David Bruno, Bruno Silva, Tomás Podstawski e Bruno Costa
Treinador: José Guilherme

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Gonçalo Paciência (11m e 56m), Fábio (43m) e Jorge Gonçalves (71m, pen.)
Disciplina: cartão amarelo a Pedro Moreira (36m), Cris (37m), Quiño (70), Diogo Bittencourt (73m), Gonçalo Paciência (84m) e Tiago Jogo (86m)


Por: Prodigio
>