sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A Semana das Modalidades



BASQUETEBOL

Continua imparável o Dragon Force na Proliga e depois de ter vencido de forma bastante expressiva a Academia do Lumiar, segue-se o Benfica “B”, num encontro respeitante à 11ªjornada, com os encarnados a ocuparem de momento o sétimo lugar, registando quatro vitórias e quatro derrotas.

Na ronda anterior, a equipa “B” do Benfica deslocou-se ao reduto do Atlético e saiu derrotado por 81-55, numa partida onde contou com o Sérgio Silva em bom plano, somando 18 pontos, acabando por ser o jogador mais valioso do Benfica neste encontro, seguindo-se João Soares, autor de 10 pontos e 5 ressaltos.

A equipa do Benfica “B” é composta maioritariamente por atletas bastante jovens, como tal, apresentam inexperiência para estas andanças e por isso não surpreende essa irregularidade em termos de resultados. Dois dos principais elementos deste plantel (Diogo Gameiro e Artur Castela) ultimamente têm estado às ordens do plantel principal que compete na Liga, no entanto, poderão a qualquer momento ser opção na “B” e aí seria de esperar um pouco mais de equilíbrio neste encontro, porque em condições normais o Dragon Force surge de forma clara como principal favorito à conquista dos dois pontos.

Nos dragões, o plantel está na máxima força e essencialmente focado em continuar na senda dos triunfos, evidenciando uma superioridade enorme em comparação com os seus adversários.



HÓQUEI

Passado com distinção o “exame Valongo”, teremos neste fim-de-semana o início da segunda volta, com os comandados de Tó Neves a deslocarem-se aos Açores para defrontar o Candelária. O conjunto picaroto contrariamente a outras temporadas, apresenta-se com objectivos mais modestos, tendo como principal objectivo a permanência na 1ª Divisão.

Decorrida uma volta, a equipa liderada por Hugo Gaidão ocupa a 10ª posição, contabilizando 13 pontos, sendo que no último encontro disputado para o campeonato perdeu em Paço de Arcos por 5-4, chegando a ter um livre directo a poucos segundos do final da partida, contudo, o argentino Mauro Fernandez possibilitou boa intervenção ao guardião Carlos Coelho.

Estas duas equipas já se defrontaram na primeira volta do campeonato, onde na altura o FC Porto goleou a turma picarota por 10-1 (ao intervalo já vencia por 7-0), estando em evidência o Rafa e Vítor Hugo, eles que apontaram três golos cada, cabendo os restantes tentos a Pedro Moreira (bis) e Caio (bis), enquanto no Candelária, o açoriano Edgar Pereira marcou o único tento da sua equipa.
Comparativamente a este jogo existe uma novidade no plantel do Candelária, uma vez que o guardião veterano João Miguel rescindiu o seu contrato com o clube, sendo substituído pelo espanhol Martin Barros.


Por: Dragão Orgulhoso

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

30 anos depois…

#Pedroto #Mestre #FCPorto #Joker

    As voltas qu’o mundo dá
Em três décadas, apenas…
Sejam grandes, pequenas…
Desse mundo já não há!

Tudo muda, evolui
Em pequenos pormenores
De cujos percursores
A ideia já nos flui!

E o mundo transparece
Na mudança quase súbita!
Que nos ressalt’a dúvida
Se tudo isto acontece!?

Ainda me sobr’a memória
Do tempo em que chorava…
Era pequeno, e sonhava
C’uma singela vitória!?

O meu clube, tão pequeno…
Desse bairro tão distante!
E eu pequeno “emigrante”
Era em Lisboa, “Tchecheno”!

Era de tal forma, insólito
Ser-se adepto desse clube
A qu’esse tempo s’alude…
Que me viam no neolítico!

Pois eterno perdedor
Nesse meu clube tripeiro…
Qu’eu Ernesto Ribeiro
Era tido por sonhador….

Como ser-se adepto
Do azul-e-branco
Em Lisboa? Espanto!!
E qu’estranho repto….

Nesse gosto exótico
Por “causas perdidas”
E sonhá-las vivas
No meu jogo “neurótico”!

E assim crescer
Nessa forte esperança
Tend’a confiança
D’assim as viver!

E mudar o mundo
Nessa nova ciência
Em qu’a consciência
Está no micro-segundo!?

E o mundo mudou…
Dum momento pr’o outro!
E o Mestre Pedroto
O que lá fez, sonhou!

Um novo paradigma
Neste país parado…
Qu’estava acostumado
A um campeão, por sina!

Do tempo d’outra Senhora
Qu’era mais compassado…
E o campeão reencontrado
A tod’a hora!

Um mundo mais previsível
C’as águas por si, paradas…
E as massas manipuladas
No irreversível!…

Um mundo mais condizente
Ao tempo qu’é controlado.
Fazendo disso um primado
O Homem ausente…

Mas nada contém o sonho
A capacidade de pensar!
E o tempo começ’a contar
Porque eu disponho!

E outro mundo se criou
No espaço da Liberdade
Qu’o tempo, em velocidade
Já duplicou!

E o tempo vai dispondo
A história que s’escreve:
Ao sol, à chuva, à neve…
O mundo é redondo!


Por: Joker

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Copa

#Joker #benfica #Lampiões #Sporting #FCPorto

 

As crónicas revistas
Dos tempos d’outrora
Que deles se chora
Por revisionistas

Dão-nos o tempero
Desses tempos idos
Que hoje, são lidos
Como desespero…

De viva memória
Invocam a festa!
Do tempo que resta
Da nossa história!…

O jogo, o campo
As equipas, a taça!
E esta nobre raça
Vencend’o Franco!

E a Taça Latina
Figurando em destaque!
O troféu não se parte…
Ao entrar na vitrina!

E edifica a glória
De tod’o Portugal!
No Estádio nacional
Se celebr’a vitória!

Imagin’a alegria
No passado distante
Onde tanta gente
Nem falar podia…

Aproveitand’o tempo
Para celebrar!!
C’o benfic’a ganhar
Por passatempo!?

Um torneio tão nobre
Com convites formais
Serem jogos florais
Qu’a FIFA descobre?

E não o contabilizar
Como digno troféu!?
Um Campeão Europeu
Nesse quadrangular!?

Quanta injustiça
Releva pr’a História
Quand’a nossa memória
A tinha por “mística”!?

E o que perd’a Nação
Nesse seu legado
A qu’o clube d’encarnado
Fosse então, campeão!?

Eu li os destaques!
Eu vi as imagens!
Não eram foto-montagens!
Nem existiam as claques!

Era um único corpo
Quase corporativista!
Nacional-Socialista
Em prol do desporto!

Mente sã em são corpo
No relvado e na bancada
E um desfile por jornada
Para saudar o Estado Novo!

A histeria da conquista
Foi registada nos jornais
Impressos tod’os iguais
Pois a verdade era revista…

E assim vencia, o vencedor
E o sol nascia tod’os dias…
Que nessa época, as vistorias
Não encontravam um corruptor….

A corrupção é pois, recente
Nasceu no dia vinte e cinco (de)
Mil novecentos e setenta e cinco!
No mês d’Abril, pr’a tod’a gente!

E desde então, o sol brilha
E os campeões mudam de nome…
E os troféus, que coisa infame
Vêm no Porto, a sua quadrilha!

Sendo corruptos, usam da fruta
Para vencer mais competições!
E só assim são campeões…
Pois a mentira tem perna curta!

A prova dos nove é a Europa
Onde se têm como pequenos…
Vencendo mais, ganhando menos
Pois da Latina, lhes falt’a Copa!



Por: Joker

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Segunda Liga: FC Porto B 3 - 0 V. Guimarães B

O Porto B recebeu e venceu, na tarde deste Domingo, a equipa B do Vitória de Guimarães por três bolas a zero.

Da equipa principal apenas o guarda redes Ricardo Nunes apareceu. De resto, destaque para o regresso à titularidade do lateral esquerdo Rafa e do médio criativo Pité.

O jogo esse foi muito equilibrado e o 3-0 final não reflecte o que se passou nos 90 minutos. Aliás a primeira parte até foi dominada pelo Guimarães B, com a equipa secundária do Vitória a demonstrar mais maturidade e consistência de jogo e a ter 2 oportunidades flagrantes de golo, aproveitando asneiras da defesa portista.

O Porto B ressentia-se de um meio campo inédito. Com a saída de Tiago Rodrigues para o Nacional, foi Francisco Ramos a assumir o lugar. Pité foi o jogador mais criativo do meio campo, mas pareceu ainda a meio gás depois das lesões que teve.

No entanto, apesar da falta de rotinas, o meio campo até conseguiu muitas vezes fazer a ligação ao ataque. Mas o ataque, sobretudo na primeira parte, esteve desastrado. Ivo, Fred e André Silva perdiam-se em jogadas individuais apesar de muitas vezes terem o apoio dos colegas (destaque aí para Rafa que sempre apoiou o ataque pelo lado esquerdo).

Assim, não foi estranho que a única real oportunidade de golo do Porto B na primeira parte tenha acontecido na sequência de uma bola parada, com Lichnovsky a fazer brilhar o guarda redes do Vitória.

Na segunda parte a história foi bem diferente. Os avançados do Porto deixaram as fintas e as fintinhas no balneário e regressaram dispostos a jogar colectivamente. O rendimento da equipa disparou e o Vitória pela primeira vez sentiu desconforto.

Rafa, por exemplo, esteve muito perto do golo após um bom cruzamento de Ivo.

Mas antes de o golo aparecer, o Porto foi obrigado a uma substituição forçada por lesão do central Diego Carlos. Leandro entrou para ocupar o lugar de Tomás e Tomás recuou para central.

O golo esse não tardou a chegar e foi para o jogador que mais o mereceu, Rafa. O lateral apareceu mais uma vez pela esquerda a apoiar o ataque e aproveitou um ressalto para rematar forte e marcar.

Depois do golo a tarefa do Porto tornou-se mais fácil e o segundo foi uma questão de tempo. Depois de um grande passe de Francisco Ramos, André Silva isolado só tem de finalizar.

A equipa estava no seu auge dentro do jogo, criava oportunidades e o Vitória não passava do meio campo. Foi por isso uma surpresa a substituição feita por Luis Castro ao retirar Pité para a entrada do central Siemman. Em vez de cavalgar a onda, Luis Castro preferiu arrumar as malas e perder uma oportunidade de fazer crescer a equipa.

O Porto com esta substituição perde fulgor e volta a dar cartuchos ao Vitória. A decisão de Luis Castro é ainda mais inexplicável quando aos
80 minutos tira Francisco Ramos e coloca Pavlovski, voltando ao esquema que tinha desmontado 10 minutos antes. Não teria sido mais útil trocar Pité por Pavlovski? Fica a questão.

Pavlovski esse entra e espalha toda a sua classe, adensando o mistério das suas longas ausências. Assiste mesmo André Silva para o terceiro golo dos dragões. É caso para dizer: O estranho caso de Pavlovski. Já tive oportunidade de referir o estranho que é um jogador desta qualidade andar perdido entre a bancada e o banco. Um jogador que encantou no europeu de sub 19 e que sempre que entra neste Porto B se destaca.

Se a equipa B não serve para potenciar um talento como o de Pavlovski não tenho dúvidas que o melhor é não haver equipa B.

Voltando ao jogo, este acaba com a vitória portista que acaba por se justificar pela segunda parte.
  

Análise individual:

Ricardo: Uma excelente exibição. A negar 2 golos ao Vitória, muito seguro e a jogar bem com os pés.

Victor Garcia: Continua uma sombra do Victor que conhecemos. No entanto, não comprometeu.

Lichnovsky: Foi o central mais seguro. Podia mesmo ter marcado na 1ª parte.

Diego Carlos: Esteve nervoso e cometeu mesmo um erro grave ao inventar numa saída de bola. Saiu lesionado.

Rafa: Melhor em campo. Foi incansável num vai vem constante para poder apoiar o ataque. Marcou o primeiro golo depois de já ter ameaçado.

Tomás: Algumas dificuldades na 1ª parte para travar as corridas de
Isaac. Quando baixou para central, mostrou grande maturidade.

Francisco Ramos: Algo irregular na 1ª parte, melhorou na 2ª. Grande passe no 1º golo do Porto.

Pité: Pareceu algo pesado, mas com alguns bons pormenores.

Ivo: Muito individualista. Tem uma capacidade técnica acima da média, mas não se pode esquecer que não joga sozinho.

Fred: Algo desastrado. Muitos cruzamentos falhados.

André Silva: Complicou na 1ª parte, melhorou na segunda e acaba por bisar.


Leandro: Entrou bem no jogo e fez a posição sem percalços.

Siemman: Não teve trabalho. Não comprometeu.

Pavlovski: Classe pura. Bastou 1 minuto para ver isso.



Por: Prodígio

domingo, 4 de janeiro de 2015

Liga Portuguesa, 15ª J.: Gil Vicente 1 - 5 FC Porto, SORRIR COM DESCONFIANÇA

 
SORRIR COM DESCONFIANÇA

No dia 1 de Janeiro estiveram mais de 20000 adeptos no treino.
O campeonato está parado há 2 semanas.
Estamos a 6 pontos do Benfica e obrigados a correr atrás.


TEM QUE HAVER FOME!

A equipa entra em estado de quem tem 6 pontos a mais a 3 jornadas do fim. Com calminha que devagar se vai ao longe.
Esta postura não nos vai levar a lado nenhum. O Porto hoje podia dar-se ao luxo de adormecer na última meia-hora com 3-0 no marcador e mais um jogador em campo.
Na primeira meia-hora com 0-0 e 6 pontos atrás não é admissivel.
É admissivel tentar jogar e não conseguir. É admissivel “não entrar bem no jogo” como os treinadores gostam de dizer na conferência de imprensa. Não entrar no jogo é que não.

Feita a advertência passemos à análise. O Gil Vicente tinha a lição bem estudada. Aproveitamento máximo das bolas paradas e critério no jogador portista a pressionar.

O último classificado propunha-se a utilizar a estratégia que o primeiro classificado pôs em prática para nos derrotar.
Lançamentos, cantos, livres e a cavalaria do Gil Vicente avançava para aproveitar as tremuras do Porto nas bolas paradas.

Como, ao contrário do jogo do Dragão, o Porto permitiu que se jogasse no seu meio-campo,  a oportunidade de causar pânico não surgiu depois da meia-hora. O Gil teve nos primeiros 20 minutos varias oportunidades para expôr as nossas fragilidades. 

Como agravante tivemos em Casemiro o simbolo máximo dessa hibernação suicida. Sucederam-se passes errados e assistências para o adversário errado. O Porto nem construía nem se importava muito em destruir.

Fabiano diz presente e o Porto tem a sorte de sobreviver à fase do jogo em que merecia estar a perder.

Aí, com as pinceladas de Oliver, o compromisso de Danilo e a brutalidade de Herrera o Porto começa a espreguiçar-se. Jackson está sempre pronto se a equipa quer e Brahimi começa a aquecer. O jogo muda. 

Surgem as primeiras oportunidades de golo com Oliver a libertar Jackson, Herrera a ter espaço para finalizar e Alex Sandro a experimentar Madjer pela 1ª vez.

Já o Porto estava bem por cima e dois suicidas entram em acção desequilibrando o rumo da partida.

Primeiro Casemiro que teima em esquecer-se em que posição joga e que responsabilidade lhe está associada.
Com uma bomba de levantar o estádio faz com que a sua importância para a definição do resultado seja crucial. O pior jogador em campo até então passa a ser o 2.º mais decisivo na vitória. É graças a uma acção individual sua que o jogo é desbloqueado.
O 2.º bombista é Jander que logo de seguida soma à estupidez do protesto uma entrada ao pé de Brahimi.
O nosso suicida desbloqueia com um golo do outro mundo. O deles mata qualquer hipótese de reacção de uma equipa que estava tacticamente competente e com possibilidades de beliscar a nossa superioridade.


Na 2ª parte a equipa do Porto faz o que é preciso ser feito. Com o adversário ferido ir directo ao pescoço. Matar já para acautelar o futuro.

Com espaço para jogar e maior dificuldade fisica e psicológica do adversário para virar o resultado, toda a qualidade dos jogadores do Porto vem ao de cima e a manta do Gil fica curtissima. Brahimi já completamente solto e Oliver a espalhar talento por todo o lado tornam o jogo de Porto enleante e massacrante. Os 45 minutos parecem 42 km para o Gil Vicente e abrem-se crateras na grande área com facilidade.

Os golos foram todos de grande classe. Bomba de Casemiro, Madjer revisitado, Brahimi à El Matador, Oliver Houdini e o Incrivel Jackson molham a sopa e põem um sorriso na boca dos dragões.
O Porto tem talento no ataque. Já sabíamos disso.
Com espaço sabemos jogar bem.


Olhando seriamente para a abordagem mental e tactica ao jogo temos razões para sorrir com desconfiança tal como o Gil Vicente deverá chorar com esperança


Análises Individuais:

Fabiano – Fundamental nos primeiros 20 minutos quando toda a equipa hibernava. 

Danilo – O habitual. Foi ele a dar a profundidade do lado direito e foi ele a querer e a saber jogar por dentro ajudando a confundir o reduto defensivo barcelense.
Não molhou a sopa por pouco mas soma mais uma assistência.

Maicon – Uma exibição sóbria e competente até ao momento em que fica acampado pondo em jogo Vitor Gonçalves. Fez muitas dobras ao 6 ausente.

Martins Indi – O lider da defesa foi Madjer no ataque. Cada vez convence mais o portismo que a troca com Mangala foi proveitosa no campo e na conta bancária.

Alex Sandro  – Estava a realizar um bom jogo até ao momento em que tem 3 paragens cerebrais. Primeiro um calcanhar sobranceiro a aliviar uma jogada de perigo do Gil Vicente.
A bola foi para Fabiano e não houve problema.
A seguir simula uma falta que não existe. Leva um amarelo que limpa para o jogo em casa com o Belenenses. Tendo que limpar a ficha antes assim.
Para culminar esquece-se do resultado  1-5 e tem uma entrada que suja o que já estava limpo e dá a titularidade a José Angel em 2 das próximas 5 jornadas.

Casemiro – Meteu dó nos primeiros 20 minutos. Pesado e a somar varios passes errados no inicio de construção. Começou nele a hibernação suicida da equipa. Não começou nele o virar de página após os 20 minutos quando o Porto acorda e começa a empurrar o Gil Vicente mas é ele que, com uma bomba à Cristiano Ronaldo, materializa o que começava a ser construído.
A partir daí tranquiliza mas mostra sinais preocupantes para o futuro. Com 1-0 acima e com um jogador a mais não incorpora o necessário papel de responsabilidade e logo no início da 2ª par te comporta-se como um médio ofensivo quando o Porto ataca.
Resultado: Avenida disponível para o contra-ataque gilista em que Casemiro é dos últimos a chegar (Herrera é quem lá vai) e Maicon resolve.
No corpo a corpo safa-se bem. Sucede que nem sempre está onde deveria estar para meter o corpo.

Oliver – Finissimo. É nos pés de Oliver que começa o acordar portista da 1ª parte. Não é um jogador fisico mas ganha o tempo que a aparente debilidade fisica precisa com a velocidade de pensamento e o toque de bola.
Aberturas  e passes precisos e bom jogo sem bola aparecendo na grande área adversária sem que ninguém dê por isso. O lance de golo é génio puro. A finta é feita, primeiro com o cérebro, depois com os olhos e a seguir com a anca. Nem sequer precisa tocar na bola.
Depois da finta sem bola a classe na ponta da chuteira. MVP.

Herrera – O jogo e o relvado estavam mais para o lavrador Herrera. As movimentações sem bola estiveram como seria de esperar. O mexicano apareceu nas zonas de finalização como devido. Apesar de não definir bem ajudou a equipa a crescer a partir do minuto 20.
Leva nota positiva pela companhia que sempre deu a Jackson, pelos bons passes a rasgar e pelo esforço defensivo.

Brahimi – Fez o melhor jogo desde Bilbao. O melhor não por ter aberto o leque de truques e fintas mas por ter sido capaz de ser mais um médio associativo em vez do extremo que se gasta e desgasta em lances de 1 vs 1.
Junta-se a Oliver na galopada da parte final da primeira parte e quando o Porto se vê em superioridade numérica tem o espaço que lhe permite explodir.
Marca um golo de instinto. À matador. Sai de pazes feitas para a CAN


Jackson – Grande jogo. O tempo todo, a jogar, a aguentar, a trabalhar para a equipa e a ver os colegas a finalizar. O 5.º golo foi de raiva. Aguentou, trabalhou, rodou, não caiu e sai bomba com o esquerdo.
Craque.
 
Tello – Há uma linha que separa um Salvio de um Marco Ferreira. Há uma linha que separa um Drulovic de um Maciel. Tello anda aos ziguezagues e começo a duvidar de que lado da linha está.  Mau jogo.


Quaresma – Discreto. É mais associativo do que Tello e dá-se mais ao jogo mas não foi capaz de desequilibrar mais do que o espanhol.

Quintero – Entrou quando o jogo estava na sua praia. Espaço para jogar sem necessidade de fazer piscinas.

Adrian – Enquadrou-se bem no ritmo de jogo tendo o mérito da assistência para o 4.º golo de Oliver.



Por: Walter Casagrande

sábado, 3 de janeiro de 2015

Gil Vicente - FC Porto (Antevisão)


Sábado haverá jogo em Barcelos, com o FC Porto a defrontar o Gil Vicente, num desafio a contar para a 15ªjornada, com os dragões a procurarem a iniciar o novo ano civil da melhor maneira, enquanto a formação do Gil Vicente procura fugir rapidamente ao último lugar, contabilizando nesta altura apenas seis pontos, fruo de seis empates e oito derrotas.


Nos últimos quatro jogos realizados para o campeonato, apesar de não ter obtido qualquer triunfo, registar o facto do Gil Vicente ter alcançado três empates e nesses quatro desafios sofreu apenas dois golos – em sentido contrário apontou apenas numa única ocasião – revelando uma boa eficácia no plano defensivo, faltando depois outro tipo de continuidade nos momentos ofensivos.

Face aos maus resultados os gilistas já procederam a uma mudança técnica no início da temporada, com o treinador João de Deus a ser substituído pelo José Mota, ele que até ao momento também ainda não venceu para a Liga. Atendendo ao que se passou nos últimos encontros, não serão de prever muitas mexidas (comparativamente ao jogo realizado no Estádio da Luz), ainda para mais, quando no jogo da Taça da Liga diante do Sp. Covilhã, alguns dos jogadores menos utilizados não aproveitaram as oportunidades concedidas pelo técnico do Gil Vicente.

Entre os postes surge o brasileiro Adriano Facchini, ele que nestes últimos anos tem sido uma das principais figuras do clube, assegurando estabilidade na baliza. Nos corredores laterais deverá ficar igualmente tudo na mesma, isto é, na direita o Gabriel e sobre a esquerda o experiente Evaldo, dois laterais de qualidade e que garantem segurança a nível defensivo e competência no acompanhamento ao ataque, sobretudo o Gabriel, atleta que vem dando nas vistas desde os tempos do Penafiel, mostrando ter capacidades para atingir outro tipo de exigências.

No centro da defesa, Peck´s e Enza-Yamissi são dois jogadores com características algo semelhantes, privilegiando o uso do físico do que propriamente o técnico, sendo fortes na marcação, havendo entre eles um bom espírito de entreajuda. No entanto, tanto como um como outro por vezes claudicam em zonas próximas da sua baliza, seja através de falhas no posicionamento ou mesmo nas abordagens aos lances propriamente ditos, como tal, poderá ser um ponto a ser explorado pelo FC Porto e além do mais, sob pressão sobretudo o Enza-Yamissi por vezes facilita em determinados momentos.

No meio-campo existe uma dúvida a ser depois desfeita no dia do jogo, neste caso a utilização de Luan ou do polivalente Jander, já que Luís Silva e João Vilela têm sido igualmente titulares na zona intermédia gilista. No jogo contra o Benfica, com o castigo de Luan (viu quinto amarelo na ronda anterior frente à Académica), José Mota fez recuar João Vilela para a posição “6”, colocando como médios interiores os canhotos Jander e Luís Silva.

Caso o Luan recupere a titularidade, este regressa à posição de médio defensivo, juntando ao Luís Silva o João Vilela.

Apesar de ter sido expulso no jogo na Luz, o extremo Diogo Viana poderá fazer parte dos eleitos do treinador, uma vez que cumpriu castigo na Taça da Liga e assim poderá continuar no onze e ocupar uma das três vagas existentes para o ataque, que também irá contemplar o nigeriano Simy, um ponta-de-lança extremamente possante, mas que tecnicamente possui bons atributos, jogando bem de costas para a baliza, sendo igualmente forte nos duelos aéreos. Outra das dúvidas existentes prende-se quem ocupará a outra ala do ataque da equipa do Gil Vicente, existindo provavelmente três grandes candidatos a um lugar.

Se no caso de Diogo Viana e Simy não deverão existir dúvidas, já num dos outros corredores, Paulinho – pode jogar igualmente no centro do ataque – Caetano e até mesmo Jander (aí com maiores preocupações em auxiliar o Evaldo no momento defensivo), sem esquecer o Diogo Valente, que aos poucos vem perdendo protagonismo na equipa…serão os candidatos a serem opções iniciais.

Quanto ao FC Porto, comparativamente ao jogo para a Taça da Liga, o espanhol Julen Lopetegui deverá proceder a inúmeras alterações, desde a baliza até ao sector ofensivo, em virtude de ter feito descansar alguns dos habituais titulares. Registar que este será o último encontro dos africanos Brahimi e Aboubakar antes das suas presenças na CAN, que como se sabe, vão estar em representação das suas selecções nessa competição.



Por: Dragão Orgulhoso

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A semana das Modalidades

BASQUETEBOL


Após interrupção no campeonato devido ao Natal, os jogos da Proliga estão de regresso neste fim-de-semana, com o Dragon Force a receber no Dragão Caixa a Academia do Lumiar, num jogo a contar para a 10ªjornada.

A Academia do Lumiar vem protagonizando até ao momento um bom campeonato, ocupando nesta altura a quarta posição com 13 pontos, fruto de cinco vitórias e três derrotas, numa posição que deixa de momento boas perspectivas de atingir no final da fase regular um lugar nos playoff. A equipa da Academia do Lumiar vem de dois triunfos consecutivos na Proliga, vencendo numa primeira instância o Guifões por 67-58 e recentemente bateu o Atlético por 61-56, numa partida onde Carlos Tavares foi considerado MVP, fruto dos seus 19 pontos e 12 ressaltos, contabilizando assim um duplo-duplo, ele que juntamente com Tiago Barreiro e Denis Neves, são os principais jogadores deste conjunto orientado por Paulo Mendes.

Nos dragões, a equipa liderada pelo espanhol Moncho López surge na máxima força, procurando manter a invencibilidade na prova, para desta feita assegurar desde logo a primeira posição na fase regular, uma vez que terminando nesse mesmo lugar garante já um lugar na próxima temporada na Liga principal, sendo que já foi assumido pelos principais responsáveis do clube, que a mesma será uma realidade caso consigam alcançar a subida.


HÓQUEI


Jogo grande em Valongo, com o FC Porto a defrontar o actual campeão nacional, naquele que será o último jogo da primeira volta deste campeonato, numa altura onde os comandados de Tó Neves encontram-se a três pontos da liderança, como tal, está proibido de claudicar nesta fase, sob pena de ver o seu principal adversário na luta pelo título aumentar distâncias.

O Valongo, depois da época extraordinária protagonizada na temporada anterior e ter feito história na modalidade, tem apresentado esta época algumas oscilações, quer a nível de resultados como exibicionais. Actualmente a equipa está no quarto lugar, somando 23 pontos, estando então a oito pontos do FC Porto.
A equipa liderada por Paulo Pereira vem de uma derrota pesada no Pavilhão da Luz, saindo derrotado por 10-0, num encontro onde os encarnados demonstraram uma grande superioridade em todos os momentos do jogo.


Comparativamente ao ano transacto, o Valongo teve duas saídas importantes (sem esquecer o veterano e capitão Miguel Viterbo) no plantel, casos do guardião André Girão e o Rafa, que curiosamente veio reforçar o FC Porto. Estas saídas vieram naturalmente causar mossa ao jogo da equipa, perdendo qualidade na vertente tanto defensiva como ofensiva.


Para os seus lugares foram recrutados os experientes Domingos Pinho e Gonçalo Suissas, numa equipa onde nesta altura vai brilhando o jovem Álvaro Morais (mais conhecido como Alvarinho), ele que poderá ser um caso sério nesta modalidade! Apesar da goleada sofrida na ronda anterior, não são de esperar facilidades nesta deslocação a Valongo, sendo expectável termos um pavilhão muito bem composto, algo habitual naquelas bandas, fruto da paixão existente pelo hóquei.

Por: Dragão Orgulhoso
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