sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A semana das Modalidades

ANDEBOL

Terminada a primeira volta, teremos neste fim-de-semana o início da segunda volta, que vai determinar o posicionamento das equipas para o playoff. Depois de ultrapassar uma eliminatória extremamente complicada diante dos espanhóis do Ademar Leon e ter levado a melhor a meio da semana frente ao Benfica, segue-se o Passos Manuel.

O Passos Manuel luta por um lugar nos oito primeiros, de forma a garantir desde logo a manutenção, estando numa disputa bastante acesa para esse efeito. Actualmente o conjunto orientado pelo “mítico” João Comédias ocupa a nona posição com 20 pontos, contabilizando quatro vitórias, um empate e seis derrotas.

Fora de portas, a equipa do Passos Manuel conta apenas com um triunfo, desta feita no reduto do Xico Andebol, vencendo na altura por expressivos 41-27. Recentemente, num jogo a contar para a 11ªjornada, o Passos Manuel deslocou-se até à ilha da Madeira e empatou a 23 golos frente ao Madeira SAD, alcançando um resultado positivo, até porque não é fácil pontuar em casa da equipa madeirense.
Para não variar os primeira-linha Pedro Sequeira e Belone Moreira estiveram em destaque, eles que são de longe os principais desequilibradores do Passos Manuel. 

No encontro respeitante à primeira volta, o FC Porto bateu o Passos Manuel por 33-23, numa partida onde os principais concretizadores dos hexacampeões nacionais estiveram a cargo do João Ferraz e do cubano Daymaro Salina, autores de seis golos cada.


Hóquei em patins



Jogo bastante complicado que se antevê para o FC Porto na deslocação a Barcelos, num encontro agendado para este sábado.

A equipa do OC Barcelos tem estado em bom plano até ao momento, ocupando nesta altura o quinto lugar com 16 pontos, conhecendo apenas por uma vez o sabor da derrota, quando saiu derrotado no confronto diante do Sporting e inclusive já tirou pontos a um dos principais candidatos ao título, neste caso o Benfica, que empatou no terreno do OC Barcelos a cinco golos, naqueles que foram até ao momento os únicos pontos perdidos pelos encarnados no campeonato.

O OC Barcelos manteve praticamente as suas principais referências, reforçando-se somente com a entrada do Miguel Vieira, ele que veio substituir o João Marques que ingressou no Cambra. 

A turma barcelense vem de um empate em Turquel a duas bolas – reduto sempre difícil para qualquer equipa – marcando para a equipa do OC Barcelos os avançados Hugo Costa e João Candeias.

Destacamos no FC Porto o regresso do espanhol Edo Bosch, que já poderá ser opção para Tó Neves nos jogos a contar para o campeonato. Devido ao facto do guardião regressar às opções do técnico, fez com que o Tiago Sousa saísse do clube, ele que abandona a modalidade após diversos anos a jogar ao mais alto nível.

Por: Dragão Orgulhoso

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

FC Porto 28 - 24 derrotados - A força dos Campeões.


Hoje estamos portistas felizes e orgulhosos da nossa equipa. Por muitos motivos. 

Ontem ganhamos aos que odiamos, mostramos que somos os melhores. Só isso chegava. Mas temos muito mais para sorrir. Mostramos a raça, a garra que muitos desejam mas poucos a têm. Vimos o nosso futuro a entrar e no alto dos seus 17 anos a lutar com competência na defesa e a espalhar magia no ataque. Vimos o nosso público a dizer presente e com uma postura exemplar. Bancadas praticamente cheias, apoio do primeiro ao último minuto, mesmo quando as coisas não estavam a sair bem. Tudo perfeito!

Foi um jogo a contar para a 11ª jornada, a última da 1ª volta. Tínhamos vencido todos os anteriores e igualamos o anterior registo de vitórias consecutivas. Vínhamos de um apuramento muito saboroso em Espanha. 

Podia haver algum cansaço mas era com otimismo que se encarava este jogo. Como sempre, o público aderiu, praticamente enchendo todos os lugares disponíveis.

Temos de reconhecer que entramos muito mal na partida. Defensivamente com dificuldades em parar Semedo e Borragan. Ofensivamente com dificuldades em organizar e pouco acertados no remate. Estivemos em desvantagem desde o 1º minuto. A meio da 1ª parte o resultado mostrava um 2 - 7. Apenas 2 golos marcados em 15 minutos é pouco, muito pouco para nós mas ilustrativo das dificuldades que sentíamos. 

A juntar às dificuldades sentidas pelo próprio jogo sofríamos também com as exclusões constantes. 

Ainda conseguimos recuperar no marcador e reduzir a desvantagem, pelo que ao intervalo apenas 2 golos separaram as duas equipas. 11-13.

Nestes minutos de intervalo um motivo de orgulho. Ninguém naquele pavilhão deixava de estar convicto que íamos dar a volta. Todos estávamos confiantes. Não havia assobios, não havia descontentamento. Havia apoio, estávamos com a equipa.

Enquanto uns recolheram ao balneário, alguns suplentes na 1ª parte foram aquecer como habitual. E sobre o  aquecimento permitam-me uma nota. Segui o aquecimento dos que começaram a suplente. Por vezes a postura corporal de um jogador diz tudo. Não sei se assim será mas quase aposto que Miguel Martins é portista desde o berço. Se não tem essa felicidade, pelo menos é certamente agora. A cara dele dizia tudo. Mudou os equipamentos para o banco certo, pegou numa bola e começou a aquecer. Tudo de rosto fechado, afinal estávamos a perder. Dá umas corridas, recria-se com a bola e expira fundo. Estava libertada a tensão. Durante o aquecimento a expressão foi mudando. Estava pronto...


Recomeça o jogo e estivemos perto de empatar a 13. Tivemos duas oportunidades para tal mas não conseguimos. O visitante a cada ataque dispôs de livres de 7 metros. Voltaram a destacar-se com um parcial de 0 - 3. Estávamos novamente com 4 golos de desvantagem e tinham passado mais 10 minutos.

Obradovic faz alterações. Uma dessas foi Miguel Martins. Na defesa ia bater-se com Borragan, o jogador que mais problemas estava a causar. No ataque ia coordenar os nossos movimentos. 

O jogo começou a mudar a partir daqui. Um parcial de 4 - 0 levou-nos ao primeiro empate depois do inicio do jogo. Golos de Gilberto (2), Miguel Martins e finalmente um contra-ataque de Ricardo Moreira a fazer o 17 - 17. Estava feito o mais difícil.

A 10 minutos do final, e após novo parcial de 4 - 0, já vencíamos por 24 - 21. Nem os gêmeos do apito (fraca exibição) conseguiu travar esta vantagem.

Vários destaques nesta fase. Quintana estava bem na baliza. Laurentino entrou e defendeu um livre de 7 metros de Dario. Gilberto estava de mão quente (acabou com 8 golos, o melhor do jogo), Miguel Martins estava brilhante a defender e no ataque distribuía passes fenomenais para os 6 metros. Ele próprio também marcava. Estava a fazer um jogaço!

O Dragãozinho estava em êxtase. A vitória já não ia fugir. Os cânticos, que estiveram sempre presentes, continuavam com força. Os jogadores davam tudo desde o inicio do jogo. 

Foi em festa que começou e foi em festa que acabou. 28 - 24. 11 vitórias consecutivas. Liderança muito confortável, importante para garantir o factor casa nos playoff (e numa casa como esta ninguém passa). 

Já várias vezes elogiamos esta equipa. São justos, dão valor ao emblema que envergam. Recuperaram de uma desvantagem grande e venceram. Tiveram garra e talento. Sabemos que irá chegar um dia que não vão ganhar. Pela postura desta equipa talvez não seja tão brevemente como isso. Mas uma certeza fica. Nesse dia, as camisolas vão sair muito suadas e sob aplausos do nosso público.

Sábado temos novo jogo com a recepção ao Passos Manuel. Uma vitória dá-nos o recorde de vitórias consecutivas. Não dá títulos mas é uma marca agradável.

Uma nota final. Hoje realizou-se o sorteio da fase de grupos da Taça EHF. Defrontaremos o Vojvodina da Sérvia, o poderoso conjunto alemão do Fuchse Berlin e o Skjern da Dinamarca. Veremos o que conseguimos fazer também na Europa... 





FICHA DE JOGO 

FC PORTO-BENFICA, 28-24
Andebol 1, 11.ª jornada
3 de Dezembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Daniel Martins e Roberto Martins

FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.); Gilberto Duarte (8), Yoel Morales (3), Daymaro Salina (1), Ricardo Moreira (3), Alexis Hernandez (3) e Mick Schubert
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), Nuno Roque (2), João Ferraz (2), Hugo Santos (2)
Edgar Landim, Miguel Martins (4), Wesley Freitas e Nuno Gonçalves
Treinador: Ljubomir Obradovic

BENFICA: Vicente Álamo (g.r.), Javier Borragan (7), Tiago Pereira (1), António Areia, Dario Andrade (5), Elledy Semedo (6) e José Costa (2)
Jogaram ainda: Hugo Figueira (g.r.), Davide Carvalho (1), João Pais, Cláudio Pedroso (1), Paulo Moreno (1), Alexandre Cavalcanti e Flávio Fortes
Treinador: Mariano Ortega

Ao intervalo
: 11-13



Por: Paulinho Santos

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

E depois do adeus?

#FCPorto #benfica #sporting #BluePunisher

Com a fase de grupos da Liga dos Campeões quase finalizada e uma muito boa prestação do FC Porto num grupo que muitos rotulam como “fácil”, é agradável e tranquilizador saber que o Clube está já apurado para os oitavos de final desta prestigiada prova e para além disso garantiu o primeiro lugar do grupo.

Mais do que estes fatos só por si notáveis o “goal average” do FC Porto na prova é também memorável, do melhor que já se viu. Merecem um sincero elogio Julen Lopetegui, a sua equipa técnica e os seus jogadores.

É uma vitória deles, parece que é nesta prova onde realmente se sentem “em casa”, onde são “os peixes dentro de água”, longe das malfeitorias internas que insistem em “inclinar campos” a favor do colo colo de Carnide doa a quem doer!

Outros noutras paragens ainda não sabem se ficam em últimos, nem mesmo perante a evidência crua da matemática! Talvez o “colo arbitral” de que têm beneficiado permanente fim-de-semana após fim-de-semana, tenha criado um facilitismo e sensação de que nem que seja “arrancando olhos” vão conseguir o que querem. Daí ainda acharem (ou em estado delirante ainda pensarem) que “a tal mão amiga” vem em socorro e ainda os livra do evidente e inevitável.

O adeus do colo colo de Carnide às competições europeias, que sem hipocrisias admito que gerou em mim uma sensação de justiça e gáudio, deixou-me por outro lado apreensivo e alerta! Agora que a grande frente em que aquele antipático e sombrio clube está envolvido é o campeonato nacional, imaginem o que não serão de agora em diante as arbitragens!

Se até agora quando ainda haviam esperanças de pelo menos ser atingida a qualificação para a Liga Europa as arbitragens têm tido jornada após jornada intervenção evidente e persistente nos jogos do clube do regime, tentando a todo o custo evitar “derrapagens”, ganhando o campeonato ainda mais importância só podemos esperar o pior.

Há muito que a vergonha foi perdida. Estamos a assistir às maiores barbaridades em termos de arbitragem que se viram nos últimos tempos, com a particularidade de serem repetidas em praticamente todas as jornadas. Seria uma grande hipocrisia minha criticar tais arbitragens e não mencionar a péssima arbitragem de Olegário Benquerença no Dragão no passado Domingo frente ao Rio Ave.

Herrera que tão elogiado foi ante ao Bate Borisov voltou a “borrar a pintura” e a deixar uma interrogação sobre o porquê de tanta inconstância e quiçá descontrolo emocional. Brahimi e Casemiro com um árbitro usando critérios “lineares” como aqueles que expulsaram o Maicon ante o Boavista no Dragão, teriam ido tomar banho mais cedo! Até o Danilo que rubricou uma exibição soberba e um golo de “outro planeta”, “também pecou” ao originar uma grande penalidade. Estas situações devem ser revistas e corrigidas para não voltarem a ser repetidas desta vez tivemos sorte, duvido que tal se repita!

Apesar de termos a sensação de que neste jogo ante ao Rio Ave o FC Porto só poderia ser o vencedor, por ter sido a melhor equipa em grande parte do jogo e pelo número de oportunidades de golo criadas, a mancha dos erros de Olegário Benquerença não pode ser branqueada. Não gosto de ganhar assim!

É claro que para os habituais “moralistas de sarjeta” que não se importam de ganhar seja como for, quando situações idênticas acontecem com os seus clubes, assumem-nas como “erros de arbitragem que acontecem”. Interessante! Que grande coerência! Para ser mais explícito, relembro que no jogo frente ao Vitória de Setúbal que o colo colo de Carnide venceu por 5-0, foi mal anulado um golo limpo aos Sadinos, e perdoado um penalti ao colo colo.

Nos jogos dos viscondes falidos também têm acontecidos coisas hilariantes, a última novidade são livres diretos com dois toques! Fantástico! Já saiu algum comunicado do “bruninho” sobre o assunto? Confesso já não ter pedalada para o ritmo frenético dos comunicados do “sporting comunicados de Portugal”.

Os hipócritas calimeros têm sido beneficiados em vários jogos e também tenho de admitir prejudicados noutros, no entanto quando são beneficiados nem uma palavra é proferida. É a atitude normal! Só abrem a boca para dar voz à “choradeira”, pois já perceberam que no “selvagem futebol tuga” quem não chora não mama!

Após esse jogo alguém viu ou ouviu uma reação na comunicação social ou redes sociais dos adeptos, simpatizantes ou dirigentes do clube do regime pelo menos admitindo tais erros e manifestando desconforto por ganhar assim? Claro que não!

De repente lembrei-me de um jogo para a Taça de Portugal há uns anos que foi repetido porque um jogador do Chaves deu dois toques na bola no pontapé de saída do jogo. Neste caso estamos a falar dum modesto clube a quem foram impiedosos a aplicar as regras, ao “zbording” não acontecerá nada.

Tal como não aconteceu no célebre “Caso Cardinal”. Apenas uma multazinha de 2000 euros para não ser um escândalo ainda maior! Alega este clube de fantochada que não sabia das atividades de Pereira Cristóvão. Pois, que conveniente! Era dirigente do clube, andava a chantagear árbitros com provas que tinha contra eles (falam-se em fotos e outras provas) e querem convencer-nos que o clube não retirou daí nenhum dividendo.

Se houvesse seriedade seriam investigadas todas as arbitragens durante o período em que Pereira Cristóvão agiu “por conta própria sem conhecimento do clube para quem trabalhava”, e caso fosse provado algum tipo de irregularidade agir em conformidade! De repente esqueci-me que os corruptos “estão todos no Norte”, no “Sul só temos gente séria”, pelo que não terá acontecido nada de “anormal” neste caso. Se não fosse algo de tão grande gravidade só daria para rir.

Aproxima-se o FC Porto x colo colo de Carnide, e sabemos ter dois jogadores muito influentes em risco de suspensão por acumulação de cartões amarelos. São eles Martins Indi e Casemiro. Se calhar Lopetegui terá de rodar novamente para “preservas estas pedras no seu xadrez”, pois o mais certo é apanharem o tal cartão que dá direito a suspensão “por excesso ou defeito”.

Já há alguns anos que não assistimos a um ambiente tão calmo antes deste “escaldante derbi”. Não há declarações incendiárias de dirigentes como no passado, de Carnide nem uma palavra sai (pudera vão à frente como o colo a todo o vapor a vida corre bem!).

Este jogo é crucial para o FC Porto, é a altura certa para não só ganhar a vantagem psicológica de bater o grande rival, mas também para atacar a liderança da prova caso não ocorram perda de pontos antes do nosso lado (livrem-se!) e o Guimarães ceda pontos entretanto.

Para além de todos os “motivos de interesse” mencionados anteriormente, continua a fazer-me confusão a tão publicitada aliança “Porto - benfica”, ainda estou para perceber como tal foi possível e qual foi a real motivação.

Finalmente encontrei uma explicação que faz sentido num sítio na internet sobre futebol (zero zero), pelos vistos a motivação para a tal estranha “aliança” tem a ver com futuros direitos de transmissões televisivas de jogos. A ideia seria repartir metade dos direitos entre o FC Porto e o colo colo, constituindo esta uma estratégia para aniquilar/anular os outros clubes concorrentes no plano interno (zbording incluído) açambarcando grande parte do “bolo das receitas”.

Li também algumas referências na comunicação social, sobre como a saída da PT e do BES do patrocínio dos três grandes a partir da próxima temporada terá feito soar os “alarmes”, ao ponto destes clubes terem inevitavelmente de procurar soluções rapidamente e porventura chegar a um “impensável” acordo.

Não sei se é verdade mas faz algum sentido. Teria de haver algo verdadeiramente significativo para que tal entendimento, acordo ou aliança ou como quiserem chamar tenha ocorrido. Existindo tanto dinheiro em jogo no âmbito das transmissões televisivas poderá ser realmente uma “razão suficientemente forte” para esquecer diferenças pessoais e institucionais.

Entretanto deixo aos dirigentes da FC Porto SAD algumas questões:

- Até quando vão assistir calados ou “mumificados” ao rol imoral de roubos de que o colo colo de Carnide vem beneficiando? Será que o vosso entendimento com eles prevê esse silêncio? 

- O preço a pagar pelo FC Porto que vocês estão mandatados pelos sócios para defender não vos parece demasiado alto?

- Se perdermos o campeonato após uma época de enorme investimento e expectativas, com os pontos que já foram perdidos por influência direta de erros de arbitragem, não acham que irão arrepender-se de se terem remetido a tal incompreensível silêncio?

- Acham normal perante tantos erros sempre a beneficiar o mesmo lado, estarem calados?

Onde está a vossa combatividade e amor pelo Clube? Estão resignados aos chorudos ordenados e conforto dos vossos gabinetes?

Pensem bem nestas questões porque quer queiram quer não estarão em cima da mesa talvez ainda antes do que seria de esperar. Só espero um desfecho feliz para o FC Porto nesta época, mas vejo as coisas de tal forma bem montadas que duvido muito que “nos deixem ganhar” mesmo com o plantel de luxo que temos. Têm vocês a palavra ou o silêncio. Por vezes o silêncio é de ouro, neste caso parece-me ser de “latão”!

Que saudades dos tempos do velhinho Estádio das Antas onde até os dirigentes era feitos duma massa que hoje já não existe! E não me refiro ao Presidente, ele pelo que já deu ao Clube tem mais do que capital de confiança e crédito para sempre nos nossos corações. Olho para os outros “dirigente que gravitam em torno do Presidente” e questiono-me se serão Portistas ou “Oportunistas”!

FC Porto a vencer desde 1893!
A Chama do Dragão é Eterna!

FC Porto Sempre!

Por: Blue Punisher

FC Porto 5-0 Rio Ave: PAIMS, PRINGLES E BOBÓS.

#FCPorto #RioAve



Os 2 jogadores do Porto com maior cartel internacional chamam-se Jackson Martinez e Yacine Brahimi. São os cabeças de cartaz da equipa.

Ontem jogamos mancos. O Colombiano passou 78 minutos a tentar colaborar de forma eRrática. O argelino passou 56 minutos escondido do jogo. Nem errático esteve. Simplesmente não esteve.

A boa notícia é que o Porto conseguiu fazer um bom jogo sem as suas estrelas.

Nas últimas semanas e com a inclusão de Oliver numa linha próxima de Casemiro a equipa sai a jogar de forma menos insegura.

Nas últimas semanas, com a sedimentação de Oliver como parceiro de Herrera vimos o mexicano a pegar na equipa ao colo e a fazer, com fulgor físico, o IO-IO entre a defesa e o ataque que compatibiliza segurança defensiva com preenchimento numérico da área ofensiva. Defendemos melhor e chegamos com mais gente lá à frente.

Essa melhoria de processos defensivos e a rotina de movimentos no meio-campo (onde tudo se decide) permitiu que a equipa arrancasse para uns excelentes 20 minutos.

Com a Herrera a fazer de MVP em part time, com Oliver a fazer um trabalho de Lucho e Danilo, Alex e Tello a dar asas à equipa percebemos que mesmo mancos de estrelas podemos ter equipa.

Num dia em que Jackson se resolva travestir de Martin Pringle e Brahimi se arme em Fabio Paim  de meia tigela estamos vivos.

Estamos vivos porque há mais vida para além dos craques e estamos vivos porque a equipa está a adquirir rotinas que lhe permite estar menos dependente dos craques.

Há motivo para preocupação quando sentimos que no Jogo A ou B só ganhamos porque Jackson ou porque Brahimi.... Quando o individual disfarça lacunas estruturais do colectivo.

Quando sucede o contrário estamos no bom caminho.

Após os 20 minutos em que faltou finalizar as jogadas construídas pelas asas do avião FCP a equipa foi levantando o pé do acelerador. É nessa altura que o mexicano se começa a desgastar e o Rio Ave ganha confiança por ter sobrevivido ao vendaval inicial.

Na 2ª parte a sorte paga a divida da primeira parte. O golo madrugador que surge após deslize de Marcelo permite que a equipa se tranquilize e Lopetegui faça o que era preciso ser feito sem pressão das bancadas.
Com Tello já sem o fulgor gasto em sprints diabólicos na 1ª parte e Pringle e Paim a não acertar a nota o peso da equipa ficava todo nos ombros do meio-campo que não podia deixar de picar o ponto no ataque, órfão dos ausentes Jackson e Brahimi.

Casemiro devia, mas já não podia ser tão agressivo porque já estava amarelado. Oliver é um excelente condicionador do jogo ofensivo adversário porque pressiona com inteligência, ocupa bem os espaços e sabe ganhar o tempo que a equipa precisa para a transição defensiva.

Se é um excelente condicionador não se destaca pela agressividade na luta pela posse. Em choque de canelas, chuteiras e o que for preciso na disputa de bola centímetro a centímetro.

Herrera condiciona pior mas agride melhor. Sucede que ele e Tello eram os que mais acusavam o esforço que acarretou levar a equipa manca ao colo na 1ª parte.

Neste contexto o Porto sofre. Sofre, porque quem devia pôr em sentido a defesa do Rio Ave meteu férias o que ajuda a empurrar o jogo para a baliza de Fabiano.

Lopetegui percebe que dar 1 passo atrás é fundamental e com a abençoada capa de protecção do 1-0 tira um jogador a menos no ataque para introduzir um jogador a mais no meio-campo.

O público compreende a retirada da sua estrela. Reage, dando razão aos olhos em vez do coração emocional que só quer talento no relvado.

O efeito é imediato. Rúben, por si só, não faz a equipa atacar melhor mas impede que o Rio Ave continue a invadir a grande área portista o que era um excelente 1.º passo.

Rúben continua com a classe dos passes mas entra como se fosse o Bobó do Boavista da década de 90. É hora de aquecer umas canelas adversárias para mostrar quem manda.

O passo atrás fundamental tinha sido dado. Reganhar o controle do jogo.

Cumprido esse desiderato havia margem de manobra para ir em busca daqueles 20 minutos da 1ª parte. Hora dos 2 passos em frente.

Na minha cabeça estava na hora de sair o Pringle. Se sem Paím tínhamos melhorado com o Aboubakar iriamos voar.

Lopetegui faz a distinção entre quem nem tentou errar (Brahimi) e quem ia errando (Jackson) e age em conformidade. A estrela fica e quem sai é Herrera.

Magia lá para dentro. Quintero não entra tão bem como Rúben mas a equipa parece dar continuidade à ideia de Lopetegui.

Marcano e Casemiro cheiram o golo e ao bater dos 78 minutos Pringle desincorpora do corpo de Jackson Martinez que tem uma jogada digna dos eleitos. Lopetegui tinha razão.
2-0, jogo fechado e os 2 passos em frente dar-nos-iam os 3 pontos necessários.
Acaba a luta tactica com o adversário externo e começa o desafio com o amigo interno.

Alex Brilha, Oliver carimba e Danilo fica possuído pelo DEMO.

O resultado é enganador e tremendamente injusto para o Rio Ave mas é filho duma equipa que se sabe segurar melhor, duma equipa menos dependente dos craques e dum treinador que soube ler o jogo por entre Paims, Pringles e Bobós.



Análises individuais:

Fabiano – Confiança. Ele está cada vez mais confiante e nós confiamos nele cada vez mais. É um círculo virtuoso que espero nunca venha a ser quebrado.

Danilo – Escrevam comigo: JOGADOR À PORTO, JOGADOR À PORTO, JOGADOR À PORTO.
Sempre defendeu melhor que Daniel Alves. Agora ataca melhor que Daniel Alves. É um verdadeiro galgo possuído pelo demónio que inferniza a vida ao lateral sem que o médio-ala adversário perceba quando e como é que o galgo passou por ele.
Foi assim na 1ª parte de forma regular e na 2ª esporadicamente.
O lance dos 93 minutos é de alguém que joga sem saber o resultado. De alguém que acorda às 8.20 quando tem viagem de avião marcada para as 8.35.
Que horas são? Chiça! Abre!
Danilo ao minuto 92.30 esqueceu-se que estava 4-0 e correu para apanhar o avião.
Revejam o lance, por favor. O ataque em sprint para se antecipar ao adversário e ganhar a bola. Recupera a bola já em 6ª velocidade e mete a 7ª velocidade em direcção ao aeroporto.
O Carro chia por todos os lados. Sem abrandar e com o avião a partir não há tempo para esperar pela perna direita. Vai com a esquerda. Quero lá saber.
Quando era puto via resumos do futebol alemão no Domingo Desportivo e ficava maravilhado com golos de outra galáxia. Ontem vi a outra galáxia.

Alex Sandro– A dupla de laterais do Porto é melhor do que qualquer candidato a vencer a Champions. Real Madrid, Barça, Bayern e Chelsea. Não há pai.
Alex Sandro fez um jogo competente cumprindo com o que era suposto e ainda o trabalho de quem tinha metido férias. Está a recuperar a forma e mereceu a sorte daquele ressalto.

Martins Indi – Não há dúvida que é o melhor central do Porto. É a antítese de Mangala. Este faz jogos bons mas sentimos que o melhor Martins Indi não será muito melhor do que vemos. Mangala fazia vários jogos sofriveis mas deixava sempre a ideia de poder tocar o céu.
Dado o actual plantel de centrais do clube, ter um tecto mais baixo mas que nos proteja da chuva é mais importante.

Marcano – O Pé direito parece ser para subir o autocarro. Enquanto Lopetegui não olha a sério para Reyes está numa luta titânica com Maicon para a titularidade. Marcano tem menos potencial mas é mais rato e tem menos paragens cerebrais. Maicon tem tudo o que é preciso mas mostra aquilo que sabemos. Quem ganhará?
Avaliando as últimas exibições de ambos Marcano está à frente. Por pouco, mas à frente.

Casemiro – Posicionalmente está muito melhor. A rotina da posição 6 e a rotina dum formato de meio-campo estabilizado sem experimentalismos de duplos pivot´s fazem-lhe bem. Ontem voltou a revelar a tendência para a agressividade disparatada que lhe roubam balas para a luta. Na fase complicada do jogo precisávamos de agressividade e Casemiro não podia porque andou a brincar às tesouras na 1ª parte.

Oliver – Pêndulo. É o jogador mais importante para o Porto de hoje estar mais seguro colectivamente e para jogadores como Casemiro e Herrera estarem a crescer individualmente.
Durante os 90 minutos ele está próximo e troca passes com todos. Tanto o vemos perto de Indi como de Jackson. Dá apoio e linha de passe a toda a gente. Não sprinta mas nunca para.
Falta-lhe remate, falta-lhe a chegada à área de Herrera mas é um jogador de Lucho. Os portistas percebem a importãncia de artigos luchuosos.

Herrera – Hoje é indiscutivel na equipa. Varre o campo todo e é um dos focos desestabilizadores para qualquer equipa porque tanto arranca em velocidade, como remata.
Tudo isto é feito sem que os terrenos que o mexicano pisa sejam previsiveis. Não é um 10 mas aparece na posição 10 quando lhe dá. Não é um 9,5 mas anda por lá quando lhe dá na gana. Vagabundeia por ali sem deixar de ser 8 e sem deixar de ajudar Oliver e Casemiro.
Puro sangue. A irracionalidade e as lacunas que tem começam a ser café pequeno para o que tem dado à equipa.

Brahimi – Fábio Paim. Estava a espera de criticar o Brahimi por se agarrar muito à bola, por falhar drible após drible. Não imaginava fazê-lo porque teve uma atitude em campo  como se estivesse com limitações fisicas, como se não lhe apetecesse correr, como se estivesse a pensar noutras coisas.  Conquistou crédito suficiente para não fazer de um Paím um caso mas preferia vê-lo a jogar mal do que a não jogar.

Tello – O único do ataque ligado e competente. Começou com o gás todo e a deixar os adversários a milhas sempre que ligava o turbo. Por ele o Porto não tinha demorado 47 minutos para fazer 1-0. Foi por ele que o Porto não demorou mais de 47 minutos para marcar.
Mostrou que merece ser titular. É único e com o tempo saberá aprimorar a finalização.

Jackson – Ou chegava atrasado, ou falhava as tabelas, ou falhava a recepção ajudando a lançar o contra-ataque adversário. Um pouquinho do grande Jackson de 2014/15 teria bastado para evitar o sofrimento da 2ª parte. Não se pode dizer que tenha forte corpo mole porque o colombiano errou por não deixar de tentar mas é verdade que fica mais dificil nos dias em que Pringle desce ao Dragão. Ao minuto 78 biqueirada na bola e nas pringueladas que o assaltaram durante mais de uma hora. Ponta de Lança de Champions de regresso.

Rúben Neves – Surpreendente. Tem amargado no banco há vários jogos o que poderia levá-lo a desmoralizar face à quebra do sonho.
Jogo dificil com o Porto a perder a mão. Lopetegui chama-o e traça-lhe uma missão. Rúben entra à Bobó e não deixando de fazer do relvado uma mesa de bilhar com os passes teleguiados cumpre com 17 anos e corpo de menino o que nós imaginavamos ser tarefa para os Diakhités desta vida.  Morder canelas, entradas de sola, pé no tornozelo.
Rúben não deixou de ser Neves mas deu ao Porto o Bobó que precisávamos.

Quintero – Teve um ou outro pormenor de classe (4.º golo) mas não se pode dizer que a sua entrada tenha sido a que fez saltar o marcador de 1-0 para 5-0. Cumpriu sem grandes brilhantismos ajudando a equipa a dar os passos em frente necessários.

Quaresma – Pouco tempo em campo. Suficiente para ver de perto o que faz o Demónio quando baixa na pele de um profissionalão da bola.
  

Ficha de jogo:

FC Porto 5-0 Rio Ave
Primeira Liga, 11ª jornada
Domingo, 30 Novembro 2014 - 20:15
Estádio: Dragão, Porto
Assistência: 30.328

Árbitro: Olegário Benquerença (Leiria).
Assistentes: Bertino Miranda e Luís Marcelino.
Quarto Árbitro: Pedro Vilaça.

FC Porto: Fabiano, Danilo, Martins Indi, Marcano, Alex Sandro, Casemiro, Herrera, Óliver Torres, Brahimi, Jackson Martínez, Tello.
Suplentes: Andrés Fernández, Maicon, Quaresma (83' Tello), Quintero (70' Herrera), Adrián López, Rúben Neves (56' Brahimi), Aboubakar.
Treinador: Julen Lopetegui.

Rio Ave: Cássio, Lionn, Marcelo, Prince, Tiago Pinto, Wakaso, Pedro Moreira, Diego, Ukra, Esmael, Marvin Zeegelaar.
Suplentes: Ederson, Luís Gustavo (78' Pedro Moreira), Hassan (62' Marvin Zeegelaar), Boateng, André Vilas Boas, Roderick, Del Valle (69' Esmael).
Treinador: Pedro Martins.

Ao intervalo: 0-0.
Marcadores: Tello (47'), Jackson Martínez (78'), Alex Sandro (89'), Óliver Torres (90+1'), Danilo (90+3').
Disciplina: amarelo a Esmael (28'), Lionn (29'), Casemiro (38'), Wakaso (44'), Martins Indi (67'), Luís Gustavo (86'.

Por: Walter Casagrande

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Último


#FCPorto #Benfica #UEFA #ChampionsLeague

jasus

Não se sabia em último
Pois faltava um jogo!?
E nesse desafogo…
Aponta-se ao título!

Estão reunidas
Tod’as condições
Pr’a serem campeões
Duas vezes seguidas!

Foi boa, está visto
Esta eliminação!
Pr’a dar continuação
Ao plano previsto!

Pois, o qu’interessa
É ser-se campeão!
Pr’aceder ao quinhão
da Europa, em remessa!

Mas depois de lá estar
Já s’o relativiza
E a presença, matiza
O proveito a acabar…

O que são 5 milhões
No orçamento inchado
S’o orçamentado
Não lig’a tostões?

Só um clube rico
C’uma TV por negócio
Prescinde do sócio
Europeu, por onírico!

A que só um grande
Clube Europeu
C’o Mundo por seu!
Em sócios s’expande…

Que nos resultados
Vive do passado…
O seu período dourado!
Aí aclamados!

Agora, o presente
Não é Europeu
E esse apogeu
É coisa diferente…

Pois pr’a se vencer
Já é mais custoso
E esse “glorioso”
É “verbo d’encher”!

E ainda qu’APAF
Faç’a sua parte
Em engenho e arte…
Quem salva essa face?

Pois se n’Europa
É que se vê…
Por cá, o porquê
De tanta batota?

Não basta vencer
Par’o “glorioso”?
Porquê tanto esforço
Pr’a depois perder?

Nas cenas tristes
Que fazem lá fora
Porquê tal demora
Em erros e chistes?

Já fazem as contas
Aos mesmos troféus
D’outrora, são seus!
Não jogam às quartas!

Pois que descansados
Os títulos celebram!
E nisso os entregam
Já como conquistados!

E a renovação
Do Jesus, já s’apresta!
Da Europa, o que resta
Senão o título de campeão?

A época é jogada
Nesta eliminação!
Em último, e então?…
Falta uma jornada!?


Por: Joker

A semana das modalidades

Andebol:

Fotografia © Gustavo Bom / Global Imagens

Ademar León 28 - 25 FC Porto

O FC Porto garantiu este último sábado o acesso à fase de grupos da Taça EHF, a segunda competição do andebol europeu. No jogo da 1ª mão tínhamos garantido uma importante vantagem de 5 golos. Apesar disso a visita ao Ademar Léon não se afigurava fácil. 

A equipa espanhola chegou a meio da 1ª parte a ter 5 golos de diferença no marcador (8-3), fruto de uma má entrada em jogo. Contudo um bom fim de primeira parte fez-nos recuperar e recolhemos aos balneários apenas com 1 golo de diferença (13-12).

Na 2ª parte, tudo parecia decidido. Tivemos um parcial de 8 - 0 por exemplo que nos deixou com uma confortável vantagem a 10 minutos do fim. Além dos 5 golos trazidos da 1ª mão, chegamos a estar a vencer por 5 neste jogo (22-17).

A equipa espanhola deu tudo por tudo nos derradeiros minutos e chegaram a ameaçar, contudo um golo da ponta de Ricardo Moreira dissipou as dúvidas. Era a nossa equipa que passaria.

Para esta fase de grupos estarão presente 16 equipas que serão divididas em grupos de 4. O sorteio será na 5ª feira e entre os possíveias adversários encontra-se o Hamburgo que foi campeão europeu apenas há 2 anos. Esperam-nos jogos de elevada dificuldade...

Na 4ª feira regressa o campeonato com a recepção ao clube que mais adoramos vencer...

Equipa e marcadores:

Hugo Laurentino e Alfredo Quintana (g.r.); Gilberto Duarte (5), Nuno Roque (3), Daymaro Salina (2), Mick Schubert (3), Ricardo Moreira (5), Yoel Morales, Edgar Landim, João Ferraz (6), Miguel Martins, Nuno Gonçalves, Alexis Hernandez (1), Wesley Freitas, Hugo Santos e Babo.



Hóquei em patins:



FC Porto 6 - 2 Juventude de Viana

No regresso ao Dragãozinho após a saborosa vitória em Turquel o Fc Porto recebeu ontem a Juv. Viana por esclarecedores 6 - 2. Esta vitória permite-nos manter a liderança com 8 vitória e 1 empate após a 9ª jornada. 

A nossa equipa dominou desde o apito inicial. Logo no 1º minuto falhamos um penalti. Tínhamos maior volume de jogo, mais oportunidades, total domínio do jogo. O guarda-redes adversário e sobretudo os postes iam mantendo a nossa equipa a zeros. Pior do que isso, sofremos 2 golos quase seguidos de uma forma completamente inesperada e contra a corrente do jogo.

Aos 6 minutos um golo de contra.ataque de Diogo Fernandes inaugurou o marcador. À passagem do 10º minuto novo golo sofrido a aproveitar uma falha nossa. 

Ainda havia muito tempo para recuperar e temos um plantel suficientemente profundo para invertermos situações destas. Foi o que aconteceu. Tó Neves começou a rodar a equipa e do banco saíram as soluções, sobretudo Rafa.

Pouco mais de um minuto depois do 2º golo visitante, Jorge Silva reduziu. Jogada de Hélder Nunes (tinha igualmente acabadoo de entrar) que assistiu o nosso avançado. Este, à boca da baliza, finalizou com categoria. 

Como referimos Rafa foi o rosto da reviravolta. Aos 18 minutos marcou de livre directo e empatou o jogo. A 5 minutos do intervalo, a primeira vantagem também por intermédio de Rafa. Recuperou a bola, tabelou com Hélder Nunes e marcou já bem perto da linha. Estava feita a reviravolta no marcador. 

Foi com o 3 - 2 que chegamos ao intervalo.

O reinício do jogo foi bem mais tranquilo para o nosso emblema. Ricardo Barreiros fez o 4 - 2. Um golo muito bonito. Recebeu a bola à entrada da área, rodou sobre o adversário e rematou ao ângulo superior. Um golaço.

Nélson Filipe foi fundamental na manutenção na manutenção deste resultado. Já na 1ª parte tinha defendido uma bola parada de Luís Viana. Voltou a fazê-lo na 2ª, após a nossa 10ª falta. A isso somou uma data de intervenções fantásticas. Nós também tivemos as nossas chances. Jorge Silva falhou isolado, o poste devolveu mais uma bola de Pedro Moreira.

Tó Neves estava acertado em quem fazia entrar. Vitor Hugo tinha entrado há um minuto e fez o 5 - 2.

O resultado final foi fixado por Rafa a 5 minutos do fim, fazendo assim o hattrick.


FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Juventude de Viana, 6-2
Campeonato nacional, 9.ª jornada
30 de Novembro de 2014
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: José Pinto e Joaquim Pinto (Porto)

FC PORTO FIDELIDADE: Nélson Filipe (g.r.); Pedro Moreira, Ricardo Barreiros (1), Caio e Jorge Silva (1)
Jogaram ainda: Tiago Sousa (g.r.), Reinaldo Ventura (cap.), Hélder Nunes, Vítor Hugo, Rafa (3)
Treinador: Tó Neves

JUVENTUDE DE VIANA: Jorge Correia (g.r.); André Centeno, Nuno Félix, Diogo Fernandes e Luís Viana
Jogaram ainda: Gustavo Lima, Francisco Silva, Joel Coelho (cap.)
Treinador: António Carvalho

Ao intervalo: 3-2
Marcadores: Diogo Fernandes (7m), André Centeno (11m), Jorge Silva (13m), Rafa (18m, 20m e 45m), Ricardo Barreiros (29m), Vítor Hugo (38m)



Basquetebol:




Académico 52 - 86 Dragon Force

Ontem a nossa equipa principal de basquetebol deslocou-se ao vizinho Académico em jogo a contar para os 16avos de final da Taça de Portugal. De referir que este jogo aconteceu umas horas depois da vitória em casa do Atlético (76-51) em jogo a contar para a 6ª jornada da Proliga onde continuamos imbativeis. 

Não se esperavam dificuldades nesta curta viagem. Se em muitos jogos da Proliga a dificuldade é reduzida, perante uma equipa de um escalão inferior não seria mais dificil.

Embora sempre em vantagem o 1º período até foi mais ou menos equilibrado. Vencíamos "apenas" por 9 pontos (23-14). A nossa equipa disparou no marcador no 2º período, chegando ao intervalo a vencer por 44-25.

A 2ª parte foi apenas o confirmar dessa diferença de valores. A diferença de 34 pontos é reveladora disso. 

João Fernandes com 15 pontos foi o nosso melhor marcador. Guilherme Amorim, ainda com 18 anos, estreou-se pela principal equipa e registou números muito agradáveis. Foi um dos melhores marcadores com 11 pontos.

Depois de 2 jogos no fim de semana a nossa equipa regressa à competição apenas no dia 13 Dezembro, na recepção ao Sangalhos. 

Equipa e marcadores:

João Ribeiro (10), André Bessa (6), João Grosso (8), Miguel Queiroz (10), João Gallina, Ferrán Ventura (4), Pedro Bastos (12), João Fernandes (15), João Torrie (4), António Monteiro (4), Luís Caetano (2) e Guilherme Amorim (11).


Por: Paulinho Santos

>