#Benfica #Eusébio #Panteão #Joker
Criado por Decreto de
26 de setembro de 1836, o Panteão Nacional destina-se a homenagear e a
perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por
serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos
serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação
literária, científica e artística ou na defesa dos valores da
civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da
liberdade.
Criado
por Decreto de 26 de setembro de 1836, o Panteão Nacional destina-se a
homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se
distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos
cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura
portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa
dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e
da causa da liberdade
O mito do intelecto
Alberga-se no Panteão
Daí qu’a trasladação
Tenha honras de directo!?
A nossa Televisão
Dita pública, por nós paga
Transmite o que propaga:
A nossa alienação!
Sem recusar o mérito
Desse ícone do desporto
Qu’antes vivo, agora morto
É dignatário do crédito?
De perpetuar a memória
P’los serviços à nação
Dos valores da civilização!?
Ou da eterna vã-glória?
Não s’entende o critério
Pr’a s’albergar o Eusébio
Um português que de sábio
O era em razão do “império”!?
Ontem como hoje, o regime
Vivia dessa bandeira
Portugal tinh’a cimeira
Da propaganda pusilânime!
Voltámos ao antigamente!
E tudo nos serve ao heroísmo
Qu’o valor do saudosismo
Ainda reina sobr’a gente!!
Salazar não s’olvidou
Na memória do Português!
Ele que viva outra vez
Pr’a provar como vingou!!
“O maior português de sempre”
No voto desta nação!?
Porque não está no panteão
Como o herói do presente?
O nosso conceito d’herói
É próprio da mentalidade
Qu’a nossa “eternidade”
Do panteão, já se foi!
De Santa Engrácia, a obra
Nasceu envolta no mito
Pois que da mesma, o finito
Levara tempo de sobra…
Ao bom gosto português
D’adiar a conclusão
Qu’a obra do panteão
Se planificara por três!
Não se olhou ao custo
Pr’a s’albergar o distinto!
Que Portugal mesmo qu’extinto
Dele se teria um “rosto”!
O negro, do nosso Eusébio
Ao tempo da segregação!?
Um “império” em negação
No rosto dum homem médio?
Por: Joker
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