domingo, 14 de janeiro de 2018

Chavão histórico




Chavão histórico

Não é por acaso que somos um país retrógrado, assimétrico e centralista. Desde o século XVII que a Inglaterra operou a sua revolução democrática e parlamentar; nós, só em pleno século XX compreendemos o simulacro da democracia. Talvez por isso o regime se tivesse sentido confuso e momentaneamente desbaratado ao ponto de permitir que outras entidades e cidades pudessem ressurgir no panorama social do mérito. Sol de pouca dura. Refeito do susto democrático, o regime voltou a aglutinar-se numa ampla manobra de interesses e teias em prol daqueles que são os desígnios da Capital do Império. Governo, entidades governamentais, associações desportivas, comunicação social, sector da arbitragem, tudo contribui para que o desígnio nacional vá convergir no nacional-benfiquismo, custe o que custar. Tráfico de influências, jogos de corrupção, interesses convergentes de entidades desportivas que levantam o pé quando jogam contra o todo-poderoso benfistão, entidades arbitrais que pedem "almoços-grátis" contra a promessa de, no futuro, serem "árbitros de primeira categoria"... 

Ontem os "Diabos Vermelhos" passearam-se na Pedreira, em mais um atentado ao Estado de Direito. Mas, vendo bem, qual Estado? Que Direito?...

Joker

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