domingo, 11 de outubro de 2015

Cortesia


 "A cortesia abre qualquer porta"

    Máxima rabínica

Uma delicadeza…
Um gesto d’agrado!
Um prato “encarnado”
Sem vinho de mesa….

Com uma entrada
Mas sem o espumante!
Pois qu’à tangente
Serve-se feijoada!

Há todo um limite
Pr’a esta cortesia,
Senão pareceria
Mais qu’um convite!

Par’o Museu
Do Cosme Damião!
Qu’a agremiação
Conta como seu…

Desd’a expansão
Do plano director…
Pr’o observador
Saber da lição!

E ao analisar
A nota do árbitro,
Não perder o hábito
Do bem pontuar!

Pois qu’o pacote
Vem pr’o colectivo,
Mas é restritivo
Ao valor do dote!

Pois a refeição
Do prato-do-dia,
Não s’o serviria
Sem compensação!

É pois diminuto
O valor do brinde!
Qu’isto distingue
Quem não é corrupto!!

Pois pr’a corromper
Import’o valor,
Não vá o andor
Não ter de comer!

E um prato-do-dia
É melhor que nada!
E a feijoada
É só cortesia…

É vê-los correr
No campo, aos traques!
Tantos disparates…
Pra ter que comer?!

É por tuta-e-meia
Que se tece o manto?
E qual é o espanto
Da barriga cheia?

Se lá na Comissão
Também comem igual…
E têm por frugal
A dita refeição!?

É tudo natural
No pacote-oferta…
Que só depois d’aberta
Se sabe sempre igual…

Vem lá a camisola
Do símbolo desse clube!
E quem sabe, amiúde,
A oferta duma Cola?

A ser consumida
Ali na “Catedral”,
E não há nada de mal
S’a Coca for bebida!?…

É pura cortesia
A caixa do “Eusébio”…
Qu’isto dá provérbio
E a porta já s’abria!?


Por: Joker

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