#Benfica #FCPorto #Sporting #Joker
Na solenidade
Dum grave cortejo
Todo um ensejo
De “civilidade”!
Saiu o símbolo
Pr’a trasladação
Que ao Panteão
Lá se toc’o hino!
Tod’um aparato
Na bela capital
Deste Portugal
Em evento barato…
Foi valor bem pago
Por essa homenagem!
Veja-se a mensagem
Par’o Saramago!?
Ser um Nóbel prémio
Não lhes dá direito
Ao séquito escorreito
Do estádio ao grémio!
Qu’é o que parece
Um clube privado
A escolha do Estado
No qu’o “engrandece”!
Já Egas Moniz
Outro laureado
Não foi “premiado”
No Panteão do país…
E o que dizer
De Sousa Mendes?
Nome próprio? Aristides!!
A nunca esquecer!!
E Fernando Pessoa
Ou Miguel Torga?
Quem é qu’os “aborda”
No Panteão de Lisboa?
Foi-se um dos símbolos
Do velho regime
Que sem culpa, ou crime
Acareou os “títulos”!
Não nos olvidemos
Desses velhos tempos
Qu’hoje, por momentos…
Bem os revivemos!
O regime em peso
Por submissão
Esteve no Panteão
Pra seguir ileso!
Há que agradar
À grande maioria
Que votou um dia
No grande Salazar!
Com’o maior Português
Na TV, por pública
Como se na República
Governasse outra vez…
E tendo esse herói
Trajado a vermelho!
O regime, ainda que velho
Nunca se corrói!
Há que laurear
Todo e qualquer morto
Do Fado ao Desporto
Só pr’a “democratizar”!
Pois que elitista
Estav’o Panteão!
E lá haveria razão
Pr’a não ser populista?
Todo o instrumento
Feito na política
Faz-se na estatística:
Traz-nos crescimento?
E se não de dinheiro
Ao menos de votos!
E se forem de “mortos”
Os do Panteão, primeiro!!
Por: Joker
Dum grave cortejo
Todo um ensejo
De “civilidade”!
Saiu o símbolo
Pr’a trasladação
Que ao Panteão
Lá se toc’o hino!
Tod’um aparato
Na bela capital
Deste Portugal
Em evento barato…
Foi valor bem pago
Por essa homenagem!
Veja-se a mensagem
Par’o Saramago!?
Ser um Nóbel prémio
Não lhes dá direito
Ao séquito escorreito
Do estádio ao grémio!
Qu’é o que parece
Um clube privado
A escolha do Estado
No qu’o “engrandece”!
Já Egas Moniz
Outro laureado
Não foi “premiado”
No Panteão do país…
E o que dizer
De Sousa Mendes?
Nome próprio? Aristides!!
A nunca esquecer!!
E Fernando Pessoa
Ou Miguel Torga?
Quem é qu’os “aborda”
No Panteão de Lisboa?
Foi-se um dos símbolos
Do velho regime
Que sem culpa, ou crime
Acareou os “títulos”!
Não nos olvidemos
Desses velhos tempos
Qu’hoje, por momentos…
Bem os revivemos!
O regime em peso
Por submissão
Esteve no Panteão
Pra seguir ileso!
Há que agradar
À grande maioria
Que votou um dia
No grande Salazar!
Com’o maior Português
Na TV, por pública
Como se na República
Governasse outra vez…
E tendo esse herói
Trajado a vermelho!
O regime, ainda que velho
Nunca se corrói!
Há que laurear
Todo e qualquer morto
Do Fado ao Desporto
Só pr’a “democratizar”!
Pois que elitista
Estav’o Panteão!
E lá haveria razão
Pr’a não ser populista?
Todo o instrumento
Feito na política
Faz-se na estatística:
Traz-nos crescimento?
E se não de dinheiro
Ao menos de votos!
E se forem de “mortos”
Os do Panteão, primeiro!!
Por: Joker
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