quinta-feira, 5 de março de 2015

Poema da auto-estrada

#Joker #FCPorto #Tello

 
Nada o iria parar…
Ao espanhol na sua moto!
Er’o Tello, pela foto
Recolhida no radar!!

Ia de cabelos ao vento
O espanhol, n’auto-estrada
Qu’ele veloz, ela parada
Se perdia a vez do tempo…

E os polícias de serviço
(não os amigos do Inspector)
Avançaram ao infractor…
Pr’a registar o seu sumiço!

Er’o Jonathan e o Tobias
Que galgavam já a estrada!
Qu’eles lentos, ela parada
Era um ver-se-te-avias!!?

E a viagem tomou léguas
Na singela perseguição
C’os polícias, o “ladrão”
A rodar sem grandes tréguas…

Em arranques, em gincanas
Lá entraram na cidade…
Qu’aos polícias, a velocidade
Já os deixara de pantanas…

E entrado n’Alameda
Sem os polícias de serviço
O espanhol deu ao Patrício
Três fogachos de labareda!!

Já chegados ao destino
Nessa praça do Dragão
Deram assim voz de prisão!?
C’o espanhol fazia o pino!!

E em novo arranque partiu
O espanhol sem se quedar
Nessa moto, a qu’o radar
Pensa um dia qu’o lá viu….

Pois a foto desfocada
Nunca provou o delito!!
(Er’o Tello, estava escrito…
Nessa prova acelerada!!)

Com’um rasgão na paisagem
Corta essa moto, afiada
Em plena auto-estrada…
Pronta pr’a nova viagem!

É um saltinh’a Braga
Como seguinte trajecto
E Lisboa estará (mais) perto
Pois é tud’a mesma estrada!…
Por: Joker

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