sábado, 31 de maio de 2014

Equipa B - Balanço do ano, destaques e um olhar para o futuro

#FCPorto #FCPortoB #SegundaLiga 







Depois de uma temporada muito abaixo das expectativas com Rui Gomes no papel principal, Luis Castro assumiu este ano o comando da equipa B. 







As melhorias foram evidentes na classificação (de um 14º lugar para um 2º), mas também na qualidade do jogo colectivo e na evolução dos valores individuais da equipa.

No entanto, o caminho não foi só rosas e a equipa passou por 3 fases distintas durante a época:

 - Uma primeira fase em que foi um porto para vários jogadores da equipa principal. Herrera, Carlos Eduardo, Reys e Ricardo fizeram aparições frequentes. Ghilas, Quintero e Kelvin jogaram pontualmente. Toda esta rotação e obrigação de titularidade por parte destes jogadores dificultou o trabalho de Luis Castro em formar um conjunto coeso na equipa secundária. No entanto, vários destes jogadores aparecem mais tarde na equipa principal com outro ritmo e outra confiança.

- Uma segunda fase em que Luis Castro começou por fim a conseguir alguma estabilidade na equipa. No entanto, com um meio campo demasiado operário e um ataque sem dinâmica e criatividade. Mikel, Pedro Moreira e Leandro (ou Tomás) formavam um meio campo de betão. A ligação ao ataque não existia e Kleber era um homem só na frente, com Tozé demasiado marcado na ala.

- Uma terceira fase, de longe a melhor, quando a equipa consegue encaixar as características dos seus jogadores numa táctica tão velha como eficaz: o seu 4-3-3, que muitas vezes se transformou num 4-2-1-3. Mikel afirmou-se como o Polvo da segunda liga, Pedro Moreira como escudeiro fiel fundamental nos equilíbrios da equipa e Tozé finalmente conseguiu a liberdade para servir dois extremos bem abertos: Kayembe e Ivo. A mudança de ponta de lança também foi essencial visto que Gonçalo Paciência acrescentou mobilidade e dinâmica.

A chegada de Luis Ghilherme foi pacífica até porque a "tenda" já estava montada.

Colectivamente a história conta-se assim, mas individualmente pudemos ver confirmações e promessas para mais tarde confirmar:

Confirmações:

- Tozé, a partir da ala ou no meio, foi sempre um quebra cabeças para as defesas adversárias. Acabou o campeonato com 21 golos e um número respeitável de assistências. Alia um estilo guerreiro a uma capacidade técnica acima da média.

- Pedro Moreira, um relógio suiço. Essencial nos equilíbrios da equipa. Não tem medo de sujar o equipamento, mas é acima de tudo um jogador de classe.

- Mikel, que evolução! Começou intermitente como a equipa, recuou para central e essa mudança transformou-o para melhor. Quando voltou à sua posição parecia outro. Conseguiu ser menos agressivo e mais eficaz. Um mini-polvo.

- Gonçalo Paciência, chegou, viu e venceu. A sua qualidade é de tal forma evidente que não é possível negar. Visão de jogo fantástica, técnica fantástica e potência. Melhorou na finalização, mas ainda pode melhorar mais nesse capítulo.

- Victor Garcia, começou a época de forma fulgurante, sendo na primeira metade da época um dos melhores da equipa. Sempre num vai-vem constante. Na segunda metade baixou os indíces físicos, mas sem nunca comprometer a equipa. É acima de tudo um jogador muito competitivo. 

Promessas:

- Ivo, começou cedo a espreitar e acabou mesmo por se afirmar como titular na equipa. É um jogador tecnicamente muito dotado, com muita finta. Sendo ainda junior, conseguiu ser uma das chaves da época.

- Kayembe, mais um jogador que subiu a pulso. Começou como suplente muito pouco utilizado, mas rapidamente se tornou indiscutível. Alia a força e a potência a uma força de vontade que contagia quem o vê jogar. Precisa de melhorar as situações de definição.

- Rafa, entrou na equipa com a lesão de Quino e cumpriu, mostrando argumentos ao nível técnico. Saiu da equipa quando Quino recuperou. Porquê?

- Kadu, é sempre complicado avaliar um guarda redes tão novo. Kadu teve pontos altos e baixos na época, mas as suas características são raras. Muito ágil, quase elástico. No seu 1º ano de profissional conseguiu fazer uma época positiva. Terá de melhorar as saídas da baliza.

Estas foram as figuras de proa na época, embora jogadores como Leandro e Quinones tenham tido um papel importante em termos de aparições no onze. Zé António continuou a ser um esteio de bons costumes. Fred voltou, após um calvário de lesões, a justificar a aposta do clube e Tiago Ferreira melhorou no decorrer da época.

Futuro da equipa B:

Por esta altura são já conhecidas algumas mudanças para a próxima época. Tozé, Mikel, Kayembe, Gonçalo e Victor Garcia devem fazer a pré temporada com a equipa principal. Depois veremos se ficam na equipa principal ou se continuam a evoluir noutras paragens.

Pedro Moreira também deve sair, com muita pena minha não para a equipa principal.

Kleber, Quinones, Stefanovic e Tiago Ferreira acabam um ciclo na B e também não deverão ficar. Bruno Silva e Caio, foram fantasmas na época da B e seria surpreendente se continuassem.

No próximo ano, é expectável que jogadores como Ivo, Rafa, Fred, Leandro, Pavlovski e André Silva procurem afirmar-se de vez. Mikel, Victor Garcia e Kayembe poderão ser opções até pela idade jovem.

Em termos de reforços, dá-se como certo o central chileno Lichnovsky e o médio criativo Pité. A seu tempo terão oportunidade de mostrar o seu valor. Da equipa junior apenas os médios Graça e Francisco Ramos e o avançado Jonathan estão confirmados na equipa B.

Sejam muitas ou poucas as mexidas, Luis Castro regressa para comandar mais uma vez o barco.

Da minha parte desejo apenas que a equipa B possa ser melhor aproveitada no decorrer da época, de forma a podermos ter um plantel principal mais curto, mas com mais qualidade. Apesar da época de sucesso da equipa B, o sucesso real desta equipa está na colocação e aproveitamento destes jogadores na equipa principal.

E aí o trabalho não pareceu ser aproveitado da melhor forma. 


Por: Prodígio

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dança de Treinadores.

#FCPorto #Treinadores #benfica #Sporting #Portugal #Futebol #Lopetegui #Jesus





Com o campeonato deste ano terminado e o escalonamento dos três principais candidatos consumado há já algum tempo, é hora de projetar a nova época, e segundo o que se tem lido nos "mentideros" dos vários órgãos da comunicação social, “a procissão ainda vai no adro da igreja”, mesmo assim não resisto a fazer alguns comentários sobre esta matéria.





Sobre o novo campeão, o SLB, penso que este ano foi um merecido vencedor e ponto final parágrafo, no entanto, como cada época tem a sua própria história é hora de projetar a próxima, e tendo em conta os últimos desenvolvimentos que têm aparecido nos escaparates dos jornais da especialidade, parece haver uma forte possibilidade de JJ sair do SLB, pese embora, se essa situação se vier a concretizar, na minha ótica só se deverá ao facto de JJ querer demonstrar a ele próprio e às hostes desportivas que também é capaz de realizar um bom trabalho fora de portas, pois se assim não for entendido e sabendo de antemão o megalómano contrato que celebrou com o SLB, só por estas razões é que correria o risco de mudar de clube.

Quanto ao SCP, e quando nada o fazia prever, Leonardo Jardim não resistiu à proposta megalómana do Mónaco, deixando para trás um projeto que estava a dar os seus frutos, se bem que este ano o clube de Alvalade muito cedo se voltou unicamente para o campeonato, não tendo por isso o mesmo desgaste físico e psicológico dos seus eternos adversários, o que não irá acontecer certamente no próximo ano, e nem o SCP teve capacidade financeira para impedir a saída do seu técnico, nem mesmo argumentos desportivos suficientemente apelativos para continuar a usufruir dos seus préstimos.

Marco Silva foi apresentado como o novo treinador do SCP, no entanto, apesar das duas épocas excelentes que teve ao serviço do Estoril onde conseguiu o acesso à Liga Europa, há sempre o risco de estarmos na presença de outro caso idêntico ao de Paulo Fonseca no FCP, pois, uma coisa é treinar um clube de um nível secundário, e outra coisa é ter capacidade e engenho para conseguir lidar com a pressão intensa dum clube que luta por títulos.

Quanto ao FCP e à escolha que poucos ou mesmo nenhuns alvitravam no nome de Lopetegui, pese embora já estarmos habituados a que por vezes PC nos surpreenda com escolhas desta natureza, arriscando em nomes pouco conhecidos e mesmo sem curriculum ao nível de treinamento de um clube com os pergaminhos do FCP, já que Lopetegui fez grande parte da sua curta carreira de técnico nas seleções jovens espanholas, com títulos europeus conquistados nos sub-19 e sub-21 mas com uma única passagem discreta no Rayo Vallecano, tendo sido mesmo despedido ao décimo jogo, porém, agora um pouco mais a frio e depois de analisar melhor o percurso do novo treinador do FCP, confesso que até poderá ser uma boa opção mesmo sabendo do risco que esta opção possa vir a trazer, o que não significa que qualquer outra opção mais sonante também não pudesse ser assim entendida, pois o futebol e os êxitos associados aos clubes sempre se regeram não só pelo nome dos seus intervenientes, mas fundamentalmente pelas bolas que entram nas balizas adversárias.

Apesar de ainda ser um pouco cedo para se fazer uma análise mais cuidada, já dá para verificar que o FCP se inclina mais para um projeto onde pontifique a aposta em jogadores da sua cantera, ou outros jogadores jovens provenientes de outras paragens mas com potencial para singrarem no clube, a dúvida é se a sua juventude, talento e falta de experiência competitiva se conjuguem num só objetivo para se atingir os fins pretendidos, já que não se vislumbra até à data nenhuma aquisição de qualquer jogador de renome inquestionável ou já com créditos firmados no panorama internacional.

Sendo assim, será interessante para o próximo ano verificar se o SLB vai continuar na senda dos êxitos e se consegue repetir a proeza de conquistar de novo o campeonato, situação que já não acontece há vários anos para aquelas bandas, se o SCP vai ou não ter capacidade para continuar a competir taco-a-taco com os seus dois eternos rivais como já não se via há vários anos, ou se o FCP consegue voltar a ter a hegemonia do futebol português reconquistando o título ao SLB, no entanto, e pelo andar da carruagem, o que transparece para fora dos meandros desportivos é que se desenha uma próxima época com menos qualidade futebolística para um campeonato cada vez menos apetecível, tendo em conta por um lado a saída de alguns jogadores de enorme valia técnica, e por outro lado, o momento conturbado que os clubes atravessam em termos financeiros, situação que se tem vindo a acentuar época após época, embora tanto o FCP como o SLB tenham mesmo assim, conseguido nos últimos anos com orçamentos reduzidos fazer frente aos grandes colossos europeus, demonstrando tal e qual como o Atlético de Madrid fez em Espanha que também é possível continuar a sonhar.



Por: Natachas.

domingo, 25 de maio de 2014

O futebolista da actualidade

#futebolistas #FCPorto #Futebol #Portugal #Colômbia #Jackson #BluePunisher








Habituei-me a ver jogadores carismáticos e plenamente imbuídos da mística do FC Porto tais como o João Pinto, Jaime Magalhães, Fernando Gomes, Jorge Costa, Fernando Couto, Paulinho Santos, André entre muitos outros (incluindo estrangeiros que encarnaram na perfeição o espírito do Clube), e muito por culpa destes grandes Portistas e Desportistas fiquei “mal habituado”.








O mundo, e consequentemente a sociedade e o futebol mudaram muito, especialmente na última década e meia, o futebol deixou cada vez mais de ser um desporto e cada vez mais um negócio e um espetáculo cada vez mais mediatizado e mais apetecível ao nível global.

Sempre tive dificuldade em aceitar e tolerar jogadores que só olham para o seu “umbigo”, demonstram uma irritante ingratidão, egoísmo e avidez muitas vezes desmedida ou imprudente.

É legítimo a qualquer futebolista, ou qualquer trabalhador aspirar a mais e melhor, a um melhor contrato, um desafio maior, a exercer a sua atividade em instituições de renome mundial e naquelas que são referências mundiais. Perfeitamente legítimo, aceitável e normal.Algo que sempre existiu e existirá não só no mundo do futebol como no restante mundo profissional.

É exasperante observar como ainda na vigência dum contrato, durante uma época desportiva onde importantes objetivos para a entidade patronal (clube) estão a ser disputados, atletas que deveriam ter tento na língua, principescamente pagos a quem normalmente não falta nada, começam a afirmar que gostariam de jogar neste ou naquele clube, ou nesta ou naquela liga.

Querem dar o salto, “por favor não me cortem as pernas” ouvimos e lemos muitas vezes! Compreendo que não será alheia a influência dos chamados “empresários de jogadores” ávidos de lucro rápido, fácil e substancial, a aconselhar (muitas vezes mal) futebolistas a forçarem saídas dos clubes onde militam ou a pedir revisões e melhorias de contratos como condição de permanência num clube.

Este tipo de situações sendo mais propícia nos períodos em que as janelas temporais para transferências decorrem, infelizmente tem-se observado fora dessas janelas temporais. Em situações onde um atleta não saiu conforme esperava e por zanga ou amuo desdobra-se em declarações que deixam clara a intenção de ir embora, desconforto por ter ficado ou ambas.

Está tudo bem se existir um equilíbrio entre as duas partes, não tenho nada contra transferências de futebolistas entre clubes, desde que o clube vendedor seja devidamente recompensado e respeitado pelo futebolista que assim pretende cessar o vínculo contratual em vigor.

Há várias formas de sair dum clube e a forma como acontece define o carácter, maturidade e o saber ser e estar de alguém. Felizmente no FC Porto muitos dos atletas que nos deixaram saíram a bem respeitando o Clube e Adeptos, deixaram saudades e nunca “cortaram o cordão umbilical que têm ao clube”, acabando mesmo por voltar.

Não sendo ingénuo, sei que já não existe o tal amor à camisola “à moda antiga”, seja dum atleta com nacionalidade Portuguesa ou estrangeira (ainda mais improvável neste caso), e aceito a tal ambição e objetivos legítimos de melhoria das condições de vida e profissionais atuais.

O verdadeiro problema surge quando certos atletas não estão “com a cabeça cá”, fazem exibições pobres, muitas vezes numa sequência de jogos que parece não ter fim, falta-lhes motivação, entrega, concentração, embora muitos disfarcem com profissionalismo irrepreensível (quando o têm).

A partir do momento em que um clube decide não transferir um atleta sabe com certeza que corre riscos, no entanto há decisões que têm de ser tomadas de acordo com os melhores interesses do clube pelo que muitas vezes há vendas que não são oportunas.





Como exemplos recentes no FC Porto do descrito anteriormente, lembro-me do Fernando, Jackson Martínez e Mangala. Não tivemos esses atletas a render o habitual (apenas o Fernando escapa) e isso teve impacto nos resultados desportivos, onde todos ficaram a perder, Clube e atletas, pelo que não venceram e não lhes permitiu valorizarem-se mais.





Não caem igualmente bem declarações como as do Quintero em que considera que a época foi positiva, como é que pode ter sido positiva?! Naturalmente o Quintero fez esta avaliação apenas focado nos seus interesses individuais, uma vez que conseguiu jogar alguns jogos a titular com algumas boas exibições e golos e foi chamado ao Mundial no Brasil.

O Mangala por exemplo há tempos afirmava que estava concentrado no Mundial e não tinha interesse em comentar ou pensar em saídas para outros clubes. Alguns dias depois já diz que quer ir para o Chelsea.

Finalizo com um atleta que quanto a mim foi a maior desilusão desta época agora terminada, o Jackson Martínez. Claramente exibiu-se muito abaixo do que pode e sabe fazer, e do que lhe é exigível.

Passou a maior parte da época a “sonhar” com uma transferência para outro clube, foi proferindo declarações dando a entender que queria sair, que não sabia quanto tempo ficaria, foi adiando a renovação, que acabou por não acontecer apesar de vários anúncios que estaria por dias (estranho no mínimo). Foi-se “arrastando em campo” sendo apenas um figurante, e foi falhando de forma impensável golos “feitos” o que não é normal nem aceitável num avançado do seu nível.






A situação do Jackson está num ponto em que claramente é recomendável a sua venda (que não poderá ser ao desbarato). Conforme já percebemos este atleta só quer saber dos seus interesses, e é capaz de passar uma época amuado com o Clube, com boas exibições e com os golos. Não nos interessa alguém assim no FC Porto, pois seja vendido!





No futuro para minimizar situações de desgaste, mau ambiente e frustração de expectativas, convém que exista o bom senso de saber gerir as expectativas dos atletas que estão no Clube e outros que vão chegando.

É fundamental explicar e demonstrar com exemplos concretos os casos de sucesso no Clube doutros valorosos desportistas que por cá passaram, e como com naturalidade esses conseguiram os contratos de sonhos noutras paragens cumprindo a sua missão por cá e “saindo pela porta grande”. Não resolverá todas as situações ou acabará em definitivo com estas ocorrências, mas ajudará a “sanar o ambiente”.




Por: BluePunisher

Andebol: FC Porto 24 - 19 benfica - Hexacampeões

#FCPorto #Benfica, #Andebol #Hexacampeões #Porto #Portugal




O FC Porto conquistou hoje o título de Campeão Nacional. Fê-lo pela 6ª vez consecutiva, algo que nenhuma equipa portuguesa tinha conseguido. Mais que isso, fê-lo com uma classe que merece ser elogiada. 

Hoje as contas eram simples. Um empate ou a vitória dava-nos o título. Quem ia tentar impedir isso era o nosso maior rival, aquele clube que adoramos derrotar, aquele clube a que apelidamos de regime com toda a legitimidade. 

Os adeptos acorreram em massa hoje. Dispostos a lutar ao lado desta equipa. Esta equipa fez por merecer sempre o máximo de apoio. Sabemos o que lutaram, as dificuldades de um ano com um calendário cheio e com poucas opções em alguns momentos. Hoje seria o dia em que tudo isso valeria a pena. 

Foi um início equilibrado. Obradovic, sem surpresa, montou a equipa a defender em 6*0. Os coisinhos a alternar entre um 6*0 bate no que mexe e um 3*2*1 acerta-lhe ao máximo.

Eles marcaram primeiro mas nós rapidamente empatamos e fizemos o 2 - 1. Nunca passou disto a diferença entre as equipas nos arranque da partida. Assim, aos 10 minutos um empate a 3 golos. 

E aí começa a brilhar Laurentino. Falha técnica nossa e contra-ataque deles. Dario está isolado aos 6 metros. O nosso guarda-redes sai em leque e defende brilhantemente. Era o começo de uma grande exibição. Eles ainda fariam o 4 - 5. E por aí ficaram. Gilberto começava igualmente a "carburar". Tiraço aos 9 metros e novo empate. Nova defesa de Laurentino e contra-ataque conduzido por Schubert e finalizado por Ricardo Moreira a colocar-nos em vantagem no marcador. 

Com o 6 - 4 e a primeira vantagem superior a um golo, a equipa adversária assustou-se. Não, não me refiro aos que equipam de vermelho. Falo sim da equipa que vestia de negro. A forma como excluíram Rosário foi no minimo ridicula. 

Resultou e eles empataram a 6 a jogarem com mais um. Mal voltamos a ficar com 7 jogadores, João Ferraz marcou 2 golos seguidos e deu-nos a vantagem anterior. Uma prova que 7 contra 7 somos melhores. Até provaríamos mais, mas falamos disso mais à frente...

Aos 20 minutos 8 - 6.

Laurentino continuava fantástico, cada ataque acabava com o nosso alentejano a defender (tinha 10 defesas na primeira parte). 

Durante largos períodos a vantagem fixou-se no par de golos. Obradovic ia rodando a equipa com duas alterações defesa/ataque. Defensivamente a grande nível, o bloco a funcionar na perfeição.

A 1 minuto do intervalo livre de 7 metros favoravel à nossa equipa. Tiago Rocha marcou e deu-nos uma vantagem de 3 golos. Eles também tiveram um livre de 7 metros no ataque seguinte mas Quintana fez questão de brilhar e defendeu. Especialista nestes lances e prova-o a cada semana.

Ao intervalo 11 - 8. Estávamos a 30 minutos...

A segunda parte começou como decorreu a primeira. Gilberto a marcar e Laurentino a defender. Um recomeço incrivel levou-nos aos 5 golos de vantagem logo nos primeiros minutos. Defensivamente insuperáveis e com o guarda-redes a ser um muro intransponivel (15 remates aos 9 metros e 0 golos)...

5 golos de diferença? Era altura de a dupla de negro por fora e vermelha por dentro intensificar a palhaçada. Já muitas vezes falamos destes seres, nunca por bons motivos. Já sabemos que não são sérios e que são anti-portistas primários. Hoje fizeram o que deles se esperava. 

A equipa adversária tudo podia, basta ver a forma como Hugo Santos foi agarrado e nada foi marcado. Eles excluíram Alexis, Tiago e novamente Alexis. Os 2 pivots ficaram à beira da desqualificação. Depois Rosário foi também excluído. Tudo nos primeiros 10 minutos, é obra. A 2ª exclusão de Alexis é algo de surreal, acho que ninguém percebeu. Do lado contrário era a bola que batia no bloco dos coisinhos e nada acontecia, a bola era deles. Era ver o João Ferraz a ser agredido e a ser-lhe marcada falta atacante. Neste lance Obradovic viu também um amarelo (já não é mau, chegaram a excluí-lo num jogo contra o Sporting). 

Eles tudo tentaram. Azar o deles, não conseguiram. Não só mantivemos a vantagem de 5 golos como até chegamos a ter 6. Brilhantes! Fantásticos! Os melhores! 

A 15 minutos do fim o resultado era de 17 - 12. Contudo uma sequência de ataques falhados permitiu uma aproximação. O resultado chegou aos 18 - 15 quando faltavam 10 minutos. Aproximação perigosa. Era altura de um desconto de tempo para sernar. Obradovic, perspicaz como sempre, nem hesitou, cartão verde na mesa. Resultou na perfeição...

Schubert marcou o seu primeiro golo na conclusão de um contra-ataque. Laurentino defendeu no ataque deles. Tiago marcou novamente. Tino defendeu mais um e Spínola a dar-nos uma vantagem de 6 golos.

Faltavam 5 minutos. Laurentino saiu para ser aplaudido. Merecido. Vénias, palmas, apoio. merceu cada manifestação de carinho...

Estava ganho. Terminou 24 - 19. SOMOS HEXA!

Era altura dos festejos. Como sempre estes nossos atletas quiseram festejar com os adeptos. Alguns chegaram a subir para as bancadas. Todos, sem excepção, deram a volta para cumprimentar. Até nisto são grandes.

O maior elogio que um adepto pode fazer a uma equipa é dizer que estamos orgulhosos e gratos por vê-los defender o nosso querido emblema. Nós estamos. Por isso cada gota de suor foi aplaudida. Mesmo quando tivemos um dia mau. Porque sabemos que sempre deram tudo o que podiam. Porque sabemos que a cada adversidade responderam com mais empenho. Porque sabemos que mesmo com pequenas mazelas foram a jogo. Porque sabemos que se empenharam a recuperar de lesões. Porque sabemos como merecem dias como este... Por isso obrigado e parabéns. Obrigado Obradovic e Ricardo Costa, obrigado jogadores, obrigado prof. Magalhães. Parabéns!

Não sabemos o futuro desta equipa. Tiago Rocha por exemplo disse no fim do jogo que iria sair. É pena, atleta de excepção. Terá sempre as posrtas abertas e será sempre bem recebido. Boa sorte (excepto se jogar contra o Porto). Que tenha muito sucesso. Ele e quem sair.

Aos que ficam e aos que vão entrar: voltaremos a estar ao vosso lado para o ano. Não nos cansamos de vencer... 



FICHA DE JOGO


FC PORTO VITALIS-BENFICA, 24-19
Andebol 1, fase final, 10.ª jornada
24 de Maio de 2014
Dragão Caixa, no Porto


Árbitros: Duarte Santos e Ricardo Fonseca (Madeira)


FC PORTO VITALIS: Hugo Laurentino (g.r.), Gilberto Duarte (7), Tiago Rocha (3), Ricardo Moreira (3), Alexis Hernandez (1), Wilson Davyes (2) e Mick Schubert (1)
Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.), João Moniz (g.r.), João Ferraz (5), Miguel Martins, Belmiro Alves, Pedro Spínola (2), Hugo Santos, Hugo Rosário e Miguel Sarmento
Treinador: Ljubomir Obradovic


BENFICA: Hugo Figueira (g.r.), Davide Carvalho, Cláudio Pedroso (1), Carlos Carneiro (4), Elledy Semedo (5), José Costa (3) e Dario Andrade (2)
Jogaram ainda: Miguel Ferreira (g.r.), Davide Carvalho,Tiago Pereira (1), João Pais (2), Danil Chernov, Inácio Carmo (1) e Álvaro Rodrigues
Treinador: Jorge Rito


Ao intervalo: 11-8


Por: Paulinho Santos












sexta-feira, 23 de maio de 2014

Mágico!

 #benfica #FCPorto #UEFA #Champions #Europa 


Recordo-me do seu toque
Nessa técnica dividida
Entr’o drible e a corrida
E nesse passe: o berloque!

Tal qual a jóia da coroa
A peça mais cintilante!
Outrora o comandante
Duma equipa tod’a boa!

Que tinha no meio a virtude
Nesse jogo a dois pés!
Em tantas vitórias – olés!
Na arte e na atitude!

E levando tud’a eito
Nessa sua força e tónico
Qu’o dig’o Celtic, o Mónaco!
Vergados ao seu efeito!?

Depois levou a mestria
À Catalunha, a Espanha
E logo à Grã-Bretanha
Pr’a seu gáudio, alegria!

Perdemos nós esse toque
Vislumbrado por Alverca
Nesse seu toque de letra
Mas sem valor ou dote!

E resgatado dessa órbita
O aprendiz revelou-se mestre!
Deco, o “extra-terrestre”
Tinh’a magia incógnita!

E logo no Porto brilhou
No seu toque pristino!
Qu’a sua cara de menino
A muitos decerto, espantou!

E feito mestre didáctico
De recorte internacional
Nunca esqueceu Portugal
O seu país emblemático!

E hoje regress’o mito
Ao seu clube d’origem
Pr’a essa maior homenagem:
O homem tornado Mágico!

Por: Joker 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Liga…Europa!

#FCPorto #Benfica #UEFA #Verdade #Triplete

E essa vitória
Em terra irlandesa?
Com final Portuguesa
Não conta pr’a história?

Fizemos um Poker
Ganhamos as quatro!
Supertaça, Campeonato
Essa Taça e Liga Europa!

Bem sei que não é relevante
Porque não há Taça da Liga
E sem essa Taça muito antiga
Nada que venças, é sonante!

Pois só os “tripletes” da Luz
Contam pr’a ser fazer história
E sem a Europa, é a Glória
Que esta vitória traduz!

Por isso se ouvem foguetes
Nessa festa no Marquês!
E não há outro português
Que tenha por si, “tripletes”!?

Só o benfica açambarca
Tod’os os troféus numa época!
Menos essa Liga…Europa
Que nem é desta comarca!

Por isso a época é plena
E a história já está escrita!
Tanta conquista, benfica
E na Europa, a mesma cena?

Eu sei que te sentes completo
E qu’exultas nessas taças!
Mas vend’o Porto, caraças
Nessa Europa repleto!?

Tens um sentimento vazio
Pois sabes que ali a norte
Mesmo perdendo, em má sorte
Nessa Europa é um poderio!

Pois lá venceu várias taças
Desd’a égide d’Abril
C’o teu sentimento é febril
Nessas vitórias que traças!

Pois nada te sabe a vitória
Sem o gosto europeu!
E estas conquistas, sei eu
Não te põem em euforia

Por isso apontas à história
Pr’a reforçar a convicção
Do estatuto de campeão
Nessa espécie d’oratória!

E a comunicação social
Qu’exultando a batalha!?
Contr’o Rio Ave, que falha…
Num triz, a taça de Portugal!?

E tudo serv’ao Regime
Nesse estádio da época
E a tragédia, tão cerca…
Por essa causa, é crime?

Um estádio velho, caduco
Que serve apenas pr’a isto!?
Nesse reviver, bem insisto!
O Estado Novo, em luto?

E nist’a Europa como lufada
Do qu’é vencer-se em excelência!
Sem a maledicência
Propagandeada!

E pode haver quem diga
Que ganharam tudo!?
Qu’eu sei que lá no fundo….
Falta, na Europa…a Liga!


Por: Joker

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Julen Lopetegui e o “Reset”

#FCPorto #Benfica #Portugal #PintodaCosta #Lopetegui #BluePunisher






Ontem estive a fazer uma retrospetiva mental de 2013/2014, e parece que afinal a culpa de tudo o que de mau aconteceu ao nível do futebol sénior no FC Porto foi do Paulo Fonseca. Alguém leu ou ouviu falar de alguma cabeça ou cabeças a rolarem na SAD do FC Porto?






Não seria uma medida indispensável depois de tamanha hecatombe promover mudanças na SAD do FC Porto? Será que certos elementos que gostam de aparecer na linha da frente nos momentos de glória com o seu “sorriso pepsodent” para a fotografia, são uma espécie de suprassumo do dirigismo desportivo, intocáveis e insubstituíveis?

Como não sou de ficar por meias palavras ou insinuações chamarei os “bois pelos nomes”: Antero Henriques, Adelino Caldeira e Alexandre Pinto da Costa. O que trouxeram estes senhores de bom ao Clube ou que ações tão meritórias tiveram que perante o tremendo abalo sentido nesta época finda, resistem e permanecem (até quando?)?

Sendo certo que não são estes senhores que treinam, escalonam convocatórias, definem as táticas para os jogos assim como as substituições, têm grande influência no planeamento e decorrer de uma época desportiva. São os chamados “homens sombra” do Presidente, que naturalmente tem de delegar responsabilidades.

Pelas contratações que fazem e não fazem, pela lógica e estratégia de construção de um plantel, e no decorrer da época no saber gerir as diversas sensibilidades resultantes de várias personalidades distintas dos jogadores que fazem parte do plantel, e duma realidade cada vez mais crítica: Saber lidar com os seus empresários.

Ecoam por aí rumores que o Atsu, Iturbe, Rolando e outros só não ficaram no FC Porto porque o Antero Henriques não se dava bem com os empresários destes jogadores. O empresário do Iturbe fez referências por mais do que uma vez a esta situação em jornais desportivos. Valendo o que vale, normalmente onde há fumo há fogo.

Ora, a ser verdade, o Sr. Antero Henriques como funcionário assalariado do clube não pode nem deve colocar questões pessoas na gestão desportiva diária do clube, e se não é capaz de efetuar essa separação, é mais uma razão para abandonar a FC Porto SAD.

Encontrado o “bode expiatório”, os dirigentes da FC Porto SAD lavaram as mãos como Pôncio Pilatos, e assim aparentemente como que por magia decisões inconsequentes, mau planeamento e outros erros inaceitáveis “evaporaram-se”, e como os adeptos têm memória curta, tudo está bem agora. Será mesmo assim? Se calhar o abalo foi tão forte que tão cedo os adeptos não esquecerão nem perdoarão.

E Julen Lopetegui como irá encaixar-se neste “tabuleiro de xadrez”? Terá reais poderes e condições para regenerar o futebol sénior do Clube, de promover uma espécie de “reset”, um início “limpo”, livre de vícios, maus hábitos e armadilhas? Nas entrevistas dadas a jornais desportivos insistiu na ideia de que “de futebol só eu é que falo, decido e planeio” ou algo do género.

Espero bem que assim seja pois será ele que trabalhará com os atletas diariamente e será o responsável máximo pelos resultados que irão surgir. Lopetegui parece-me uma pessoa inteligente que não aceitaria outro tipo de solução, naturalmente que ele percebe os riscos que corre num cenário ou noutro. Veremos se quem está dentro da FC Porto SAD respeita esta vontade e não tenta “fazer pela vidinha” com comissões e afins, impingindo contratações que não servem os reais interesses do Clube. O fato de não existirem mudanças na FC Porto SAD não me tranquiliza minimamente.

Será que esta época traumática que findou provocou uma real mudança de mentalidades e as pessoas estão convencidas que nada poderá ser como dantes, sob pena do “filme repetir-se”? O tempo dirá. Para bem do Clube e felicidade dos adeptos tomara que sim.

A próxima época para além de muito difícil será em teste de fogo a todos no FC Porto, todos têm de remar para o mesmo lado, e trabalhar sempre em prol dos reais interesses do Clube e não para satisfazer caprichos, conveniências ou agendas pessoais.

Já todos vimos do que o “sistema” é capaz para levar ao colo o clube do regime. Não há vergonha ou moralidade vale tudo até tirar olhos para aquela gente, que usa de forma vã, diria mesmo obscena, burlesca e jocosa uns “sound bites” que dão muito jeito tipo “verdade desportiva”, “introduzir moral no futebol português”, “regenerar o futebol português”, etc., como se não fossem claras as suas intenções e objetivo final.

O fim justifica os meios. Não tenhamos dúvidas que as tendências da arbitragem continuarão em 2014/2015 semelhantes às de 2013/2014. Se o FC Porto der sinais de fraqueza cedo tentarão cavar um “fosso pontual” para com os clubes da capital de forma a afastar-nos da corrida ao título.

Unidos somos fortes e a união aliada ao trabalho sério e competente tem sido a fórmula utilizada para o nosso sucesso, é tempo de deixar de lado vaidades, teimosias e egos e abraçar com garra, energia, paixão e motivação extra a nova época para que no final tudo seja Azul e Branco.




Por: BluePunisher

Liga...Europa!

#FCPorto #Poker #LigaEuropa

Falcao
POKER!

E essa vitória
Em terra irlandesa?
Com final Portuguesa
Não conta pr’a história?

Fizemos um Poker
Ganhamos as quatro!
Supertaça, Campeonato
Essa Taça e Liga Europa!

Bem sei que não é relevante
Porque não há Taça da Liga
E sem essa Taça muito antiga
Nada que venças, é sonante!

Pois só os “tripletes” da Luz
Contam pr’a ser fazer história
E sem a Europa, é a Glória
Que esta vitória traduz!

Por isso se ouvem foguetes
Nessa festa no Marquês!
E não há outro português
Que tenha por si, “tripletes”!?

Só o benfica açambarca
Tod’os os troféus numa época!
Menos essa Liga…Europa
Que nem é desta comarca!

Por isso a época é plena
E a história já está escrita!
Tanta conquista, benfica
E na Europa, a mesma cena?

Eu sei que te sentes completo
E qu’exultas nessas taças!
Mas vend’o Porto, caraças
Nessa Europa repleto!?

Tens um sentimento vazio
Pois sabes que ali a norte
Mesmo perdendo, em má sorte
Nessa Europa é um poderio!

Pois lá venceu várias taças
Desd’a égide d’Abril
C’o teu sentimento é febril
Nessas vitórias que traças!

Pois nada te sabe a vitória
Sem o gosto europeu!
E estas conquistas, sei eu
Não te põem em euforia

Por isso apontas à história
Pr’a reforçar a convicção
Do estatuto de campeão
Nessa espécie d’oratória!

E a comunicação social
Qu’exultando a batalha!?
Contr’o Rio Ave, que falha…
Num triz, a taça de Portugal!?

E tudo serv’ao Regime
Nesse estádio da época
E a tragédia, tão cerca…
Por essa causa, é crime?

Um estádio velho, caduco
Que serve apenas pr’a isto!?
Nesse reviver, bem insisto!
O Estado Novo, em luto?

E nist’a Europa como lufada
Do qu’é vencer-se em excelência!
Sem a maledicência
Propagandeada!

E pode haver quem diga
Que ganharam tudo!?
Qu’eu sei que lá no fundo….
Falta, na Europa…a Liga!


Por: Joker

domingo, 18 de maio de 2014

Régio Rio Ave!

#RioAve #ViladoConde #Oeiras #Jamor #Benfica #Lampiões


Sou do Rio Ave!
Desde pequenino
Aind’a era menino
Hoje sou esta “trave”!…

E crescido que estou
Também sei apostar
Que quem vai ganhar
É quem menos ganhou!

Que depois de Turim
Já nada satisfaz…
Ainda qu’o eterno loquaz
Diga sempre que sim!

Que estão com moral
E cheios de raça
Pr’a vencerem a taça
De Portugal!

Como s’a outra equipa
O meu eterno Rio Ave!
Não jogasse o que sabe
E vencesse a bendita!

E sou do Rio Ave
Da bela Vila do Conde
Pois ainda que longe
Não me é um enclave!

Pois tem no poeta
O meu vínculo egrégio!
O eterno José Régio
Das palavras, profeta!

E o seu Cântico Negro
Farol da minha vida
Na chegada e partida
Do qu’é ser-se íntegro!

E qu’um dia eu lá vi
Num declamar incandescente
Esse grande Presidente:
“…Sei que não vou por aí!”

Essa era a sua Glória
Caminhar seus próprios passos
C’as suas ironias e cansaços…
Mas sem perder a trajectória!

E só posso ser do Rio Ave!
Esse clube já condenado
Por este país encarnado
Tomado por mero entrave!

Tragam por isso a Taça
E festejem na marginal!
Não no Marquês de Pombal
Símbolo de crime e trapaça!

E junto à casa do poeta
Meditem nessas palavras
Premonitórias e sábias
De quem morre e desperta!

E nesse caminho, por fim
Não saber onde se vai
Não saber por onde se vai…
É saber que não se vai por aí!



Por: Joker

FC Porto 3 - 2 benfica - Batalha ganha

#FCPorto #Porto #HóqueiemPatins #HélderNunes #Desporto #Portugal







O FC Porto recebeu esta tarde aquele clube que adoramos vencer em jogo a contar para a 28ª jornada do Campeonato. Ganhamos e estamos agora a duas vitórias do sonho do campeonato. O Valongo, que entretanto também ganhou o seu jogo está empatado com o nosso clube na liderança. Ambos têm 71 pontos. O adversário de hoje soma 68. 




Comecemos pelo ambiente. Fantástico. Um daqueles ambientes que apenas nós conseguimos criar num pavilhão. O nosso Dragãozinho encheu para apoiar a nossa equipa. Sempre a cantar, sempre a incentivar os nossos atletas. Hoje, nós adeptos, também fizemos a nossa parte...

Tó Neves preparou o 5 inicial sem qualquer surpresa. Em jogos grandes começam estes. 

Como referimos nas bancadas já estava um ambiente magnifico. Imaginem agora como ficou depois do nosso golo inaugural com apenas 17 segundos de jogo... Sim, bastou isso. Pedro Moreira de muito longe e aproveitando a passividade de quem o marcava, arranjou espaço para rematar. Era de muito longe mas o nosso jogador arriscou. Saiu um grande remate. E a bola só parou na baliza dos coisinhos.... GOOOOLO! Que início espetacular! 

O Porto foi aliás, superior desde o apito inicial. Entramos a criar inúmeras oportunidades, a mostrar um hóquei dinâmico e jogadores altamente motivados. Cada bola era para ser ganha, cada ataque era para os amedrontar um pouco mais. 

Não obstante esse enorme coração, sempre fomos uma equipa racional. Queríamos ser nós a definir o ritmo do encontro, queríamos ter a bola. Assim, iniciamos com ataques longos, pacientes. 

Aos 8 minutos essa supremacia voltou a dar frutos. Passe de Barreiros para trás. Reinaldo Ventura sai bem do bloquei e surge embalado. Já de ângulo dificil remata um daqueles "tiros" à Reinaldo. O guarda-redes nem teve tempo para perceber o que estava a acontecer. Golaço! Reinaldo Ventura a fazer o 2 - 0. As bancadas do Dragãozinho pareciam um vulcão...

O treinador adversário percebe o perigo e pede um desconto de tempo.

Nada mudou. Continuávamos por cima. Logo após o reinício Reinaldo Ventura atira ao poste. 

Era altura de Tó Neves começar a rotação habitual. A primeira alteração foi a entreda de Vitor Hugo para o lugar de Jorge Silva. Sai o melhor marcador, entra o 2º melhor marcador. Pouco depois Caio (pouco inspirado hoje) rende Reinaldo. Uns minutos depois entra Hélder Nunes. 

Entramos numa fase de mais equilibrio. Convém realçar que esse equilibrio não reduziu as nossas oportunidades de aumentar a vantagem. Vitor Hugo esteve muito perto de marcar após entrar. Ricardo Barreiros voltou a acertar no poste. A diferença é que a forma como eles intensificaram a pressão deu-lhes igualmente oportunidades a eles, algo que até então tinham sido escassas.

Eles criaram perigo. Nós temos Edo que esteve brilhante neste primeiro tempo. Uma jogada que exemplifica isso. O triste e imbecil Diogo Rafael conseguiu isolar-se. Edo nunca perdeu a noção da bola e fez uma enorme defesa... 

Tó Neves esteve bem a pedir à equipa ataques mais longos e pausados para arrefecer o jogo, não cair num estilo de bola cá, bola lá. A equipa voltou a mostrar-se superior rapidamente.

A poucos minutos do intervalo ficou um penalti por marcar sobre o nosso capitão, o guarda redes adversário tocou-lhe. Felizmente no minuto seguinte viram o que aconteceu e mostraram azul ao jogador dos coisinhos. Faltavam 2 minutos e íamos ter direito a um livre directo. Era Hélder Nunes que ia marcar. Não marcou desta vez mas estávamos a jogar em power play quase até ao apito. 

Essa vantagem numérica não trouxe resultados. Assim chegamos ao intervalo a ganhar por 2 - 0. Justo e até curto pelo que foi esta 1ª parte.

O regresso dos balneários não foi de boa memória para o nosso clube. No 1º minuto eles reduziram. 

Nós sentimos esse golo. O nosso jogo não revelava a mesma fluência do primeiro tempo. Estávamos precipitados no ataque, com remates a surgirem muito rápido. Mesmo no passe os erros acumularam-se. 

Ao 4º minuto eles dispuseram de um livre directo por azul a Jorge Silva. Edo Bosch esteve muito bem a parar o remate. Não foi dessa, mas eles marcaram pouco depois. Uma jogada de sorte é certo, mas Edo pareceu mal batido, a bola passou por baixo das pernas do nosso guardião.

Tudo empatado. Faltavam 18 minutos. Muito tempo para ganharmos o jogo. 

Ambas as equipas aproximavam-se da dezena de faltas. Eles fizeram-na primeiro mas na marcação do livre directo correspondente Reinaldo Ventura permitiu a defesa. No minuto seguinte foi a nossa vez. Edo Bosch redimiu-se do lance do segundo golo e defendeu.

Os minutos iam passando. Intensos mas nem sempre bem jogados. A equipa dos coisinhos começava a exagerar na virilidade. Vá lá que metade das faltas que cometeram foram marcadas. Não era expectavel, sobretudo com Rui Torres a ser um dos árbitros.

Até que a 4 minutos do fim surge aquele momento que ansiávamos. 15ª falta deles. Íamos ter direito a novo livre directo. 

Hélder Nunes ia voltar a assumir a responsabilidade de marcar. Ele que tem feito isso esta época com bastante sucesso. Os 2000 adeptos presentes incentivavam o nosso jovem, tínhamos confiança nele. 

O nosso craque marcou de forma diferente. Atirou de primeira. A bola foi ao ângulo. 

GOOOOOLO! GOOOOOLO! 

O Dragãozinho vibrou com o nosso atleta. Como foi importante este golo. 

Era altura de defender. Cada bola era para lutar, cada centímetro de campo era para conquistar. Foram 4 minutos intensos acreditem. Fomos verdadeiros guerreiros. Eles não marcaram e nem criaram muito perigo. Até fomos nós que já perto do fim desperdiçamos novo livre directo. 

Apito final. GANHAMOS! Só vale 3 pontos, ainda temos de ganhar os restantes jogos mas foi saboroso. Contra estes é sempre assim, sobretudo numa fase crucial da época.

Para a semana vamos aos Açores para defrontar o Candelária. O jogo final e provavelmente decisivo será no pavilhão do Valongo. Muitas emoções nos esperam...




FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Benfica, 3-2

Campeonato Nacional, 28.ª jornada
17 de Maio de 2014 
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: Rui Torres (Minho) e Luís Peixoto (Lisboa) 

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Pedro Moreira (1), Ricardo Barreiros, Jorge Silva e Reinaldo Ventura (cap., 1)
Jogaram ainda: Vítor Hugo, Caio, Hélder Nunes (1) e Tiago Losna
Treinador: Tó Neves

BENFICA: Guillem Trabal (g.r.), Valter Neves (cap., 1), Esteban Abalos, Carlos López e João Rodrigues (1)
Jogaram ainda: Miguel Rocha, Diogo Rafael, Marc Coy
Treinador: Pedro Nunes

Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Pedro Moreira (1m), Reinaldo Ventura (8m), João Rodrigues (27m), Valter Neves (32m) e Hélder Nunes (46m)


Por: Paulinho Santos




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