sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Liga Zon Sagres, 17ª Jornada; Marítimo - FC porto (Antevisão)






Ultrapassado o obstáculo Marítimo na Taça da Liga, as atenções voltam a estar viradas para o campeonato, com o FC Porto a ter uma deslocação extremamente complicada ao Estádio dos Barreiros, defrontando precisamente a equipa do Marítimo, que assim procurará rectificar o resultado obtido na semana anterior. 





A turma madeirense luta por agora pela manutenção na Liga - principal objectivo da temporada passava por alcançar um lugar europeu - encontrando-se na 11ª posição com 17 pontos, estando a apenas cinco pontos da zona de despromoção.

Recentemente, o Marítimo fez regressar o guardião francês Salin - proveniente do Rio Ave - e se assume de imediato como principal candidato à titularidade, em detrimento do jovem José Sá (esta época o Wellington e o Leoni já tiveram igualmente oportunidades para mostrar serviço), numa defesa que deverá ser composta pelos laterais João Diogo na direita e o Rúben Ferreira sobre a esquerda - foi preterido recentemente pelo Luís Olim por uma questão disciplinar. 

No centro da defesa, os brasileiros Márcio Rozário (regressa após lesão) e Gegé deverão ser os centrais, se bem que é de realçar, o jovem alemão Patrick Bauer...central que possui enorme potencial e não ficarei surpreendido quando agarrar de vez a titularidade na equipa principal.

Sobre o meio-campo, a sua composição é feita num triângulo invertido, isto é, duplo-pivot no centro do terreno, colocando mais à frente um outro elemento. Ultimamente as escolhas têm recaído nos jovens Danilo Pereira e Marakis, dois jogadores inteligentes no plano táctico, que não são muito dotados nos momentos de construção, mas apresentam eficácia nas recuperações e têm dado um bom equilíbrio ao sector intermédio. O Nuno Rocha, é um atleta com outros princípios e mais virado para a construção ofensiva, ele que apresenta bom toque de bola, movimenta-se bem para receber entre linhas e quando é necessário, também defende.

Depois no ataque, é sem dúvida o sector mais forte e que reúne atenções redobradas. No encontro para a Taça da Liga, o treinador Pedro Martins alterou quase por completo o figurino habitual, respeitante ao trio que compõe o ataque marítimista e o facto do Sami ainda estar lesionado, faz com que pelo menos haja uma novidade em comparação com o que vem sendo apresentado jornada após jornada.

Pela sua exibição no Dragão no passado fim de semana, o brasileiro Danilo Dias deverá manter o lugar, ocupando uma das alas (se bem que procura em muitas ocasiões movimentos interiores), Derley, um ponta de lança bastante móvel, apresentando enorme frieza na hora de finalizar as redes contrárias! 

O Marítimo fora do seu reduto aposta sobretudo nos momentos de transição rápida para tentar superiorizar-se aos seus adversários. Nos Barreiros, perante equipas teoricamente superiores, em termos ofensivos prescinde do futebol apoiado e aposta sobretudo nos momentos de desequilíbrio que possam existir no momento da perca de bola do lado contrário. No entanto, defensivamente o bloco está mais subido, algo que poderá ser aproveitado pelo FC Porto, nomeadamente situações de bolas nas costas dos centrais, que não são propriamente rápidos, privilegiando o bom posicionamento e assim sendo, vão ter dificuldade nos duelos em velocidade.

No que aos dragões diz respeito, uma das dúvidas prende-se com a utilização de Fernando. O médio brasileiro saiu lesionado no jogo da Taça da Liga devido a uma contusão no joelho direito, estando em falha para este embate. O expectável será o recuo para a posição "6" do belga Defour. Ao lado de Defour, jogadores como Josué e Herrera serão alternativas credíveis, permanecendo na equipa inicial o brasileiro Carlos Eduardo.

Na primeira volta do campeonato, os comandados de Paulo Fonseca receberam e bateram o Marítimo por 3-0, com golos na altura apontados por Jackson Martínez, Licá e Josué.


Por: Dragão Orgulhoso

Revista de Imprensa - 31 de Janeiro 2014

" City aperta o cerco"


 Com o mercado de inverno a poucas horas do encerramento, tentam-se concluir vários negócios de última hora. O diário O Jogo faz precisamente capa com o cerco que o Manchester City faz a dois titulares do plantel dos Dragões, Mangala e Fernando, num negócio de cerca de 56 Milhões de euros.


O Jogo:



- FC Porto: "City aperta o cerco; ingleses pressionam até à última para levar a dupla Mangala/Fernando; Man. United também fez proposta por Otamendi."


- "Champions seduziu Shikabala; Matías Pérez nos bês a pensar em 2014/15"
- "Newcastle na pista de Djuricic; Jesus não sabe se o Sporting "é mais difícil que o Gil"
- "Futsal: Ricardinho liderou massacre à Holanda."



Record:



- FC Porto: "Kléber deve ser emprestado pelo FC Porto, Manchester City oferece 56 milhões por Fernando e Mangala"


- "Shikabala paga para jogar no Sporting"
- "Benfica rejeita primeira abordagem do Newcastle por Djuricic"


A Bola:



- FC Porto: "Mangala e Otamendi com pé fora; Izmailov vai jogar no Azerbaijão até final da temporada."

- "Montero é leão até 2018; "forcing" final para assegurar Heldon; Matías Pérez chega cedido por ano e meio."
- "Tenho a certeza de que o Benfica será campeão!", Matic agradecido às águias"



Notícias sobre o FC Porto:


Citizens às compras no Dragão

É o rumor do dia: Mangala e Fernando poderão estar a horas de deixar o FC Porto, adianta a generalidade da imprensa inglesa. Central e médio são alvo do Manchester City, que terá oferecido aos dragões uma verba entre os 46 e os 56 milhões de euros pela compra imediata da dupla.

As informações são muitas e algumas contraditórias, mas no fundo e no fim o que aqui se noticia é uma cobiça real dos citizens por duas das figuras do tricampeão nacional.
Em Inglaterra diz-se que o clube do Etihad Stadium já avançou e que as conversações com a direção azul e branca para a transferência de ambos estão muito adiantadas, enquanto em Portugal a imprensa desportiva dá o devido eco à situação e o Record afirma mesmo que é certo que Fernando se mudará para a equipa do xeque Mansour, agora ou no final da temporada.

Mas vamos por partes: o The Guardian garante que em cima da mesa está uma discussão de 46 milhões de euros pelos dois jogadores, enquanto o Independent e a BBC apontam para os 43 milhões por Mangala mais um valor de compensação não divulgado por Fernando; já o Daily Mirror sobe as contas para os 56 milhões de euros, que o Record sublinha.

Certo é que o interesse é verdadeiro e um possível negócio tem 'pernas para andar', faltando somente saber qual a abertura da SAD portista para deixar sair os camisolas 22 e 25 neste último dia de mercado de inverno. O Manchester City, por seu lado, vai forçar ao máximo junto de Pinto da Costa e seus pares para conseguir satisfazer os desejos do técnico Manuel Pellegrini, que pretende juntar Mangala a Kompany no centro da defesa e Fernando a Yaya Touré no meio-campo dos sky blues.


Nantes tentou empréstimo de Ghilas, FC Porto recusou

O Nantes tentou o empréstimo de Nabil Ghilas junto da SAD do FC Porto mas a proposta foi prontamente recusada. O argelino fica no Dragão até ao fim da época.

A ideia do oitavo classificado da liga francesa era garantir a cedência do ponta-de-lança mas a direção dos portistas não quis, sequer, analisar essa possibilidade.

Ghilas é o único nome alternativo a Jackson Martínez e os dragões não querem, de forma alguma, ficar com opções limitadas no ataque.


Até ao momento, esta temporada, Ghilas, que chegou ao Dragão no verão proveniente do Moreirense, soma 15 jogos cumpridos de azul e branco, quatro como titular (um na Taça de Portugal, dois na Taça da Liga e um pela equipa B na II Liga), não tendo ainda marcado qualquer golo.


Titulares costumam hibernar, saídas de elementos base no inverno, são muito raras

O FC Porto tem por hábito manter inalterado o núcleo duro do seu plantel ao longo da temporada, optando até por reforçar-se no mercado de inverno e prescindindo, apenas, de jogadores de segunda linha. A regra conheceu já uma das suas exceções com a saída de Lucho González e pode ser ainda mais reforçada nesta época se Fernando viajar hoje para Inglaterra.

Para se encontrarem casos minimamente semelhantes neste milénio, é necessário recuar às temporadas de 2011/12 e de 2004/05. No primeiro ano de Vítor Pereira, Belluschi e Guarín saíram por empréstimo em janeiro, com a cedência do argentino ao Génova a ser colmatada com o regresso de El Comandante – Guarín era uma figura relativamente secundária da equipa. Já em 2004/05, Derlei, titular claro da equipa de Víctor Fernández até na final da Taça Intercontinental, saiu para o Dínamo Moscovo, a 12 de janeiro de 2005, por 8 milhões de euros.



Por: Cubillas

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Man on the Moon!




Depois de descobert’a pólvora
Nesses regulamentos da Liga
Há ainda quem prossiga
A sua viagem fora d’órbita!

E bem aterrados na Lua
Com um atraso razoável
Lemos o feito memorável:
Foi-se ao Sol em pele nua!

E só demorou quatro horas
Essa viagem solar!
Sem atrasos a registar!
Nas manobras vencedoras!

Um feito da humanidade
Num jovem quase imberbe!
O exemplo a que nos serve
Neste regresso à sobriedade?

Qu’as alucinações colectivas
São productos recorrentes!
Em nações ou dirigentes
Por alienações sugeridas!

E esta viagem ao Astro-Rei
Traz-nos de volta à terra
Só o Bruno é que não erra
E tem propostas que são Lei:

“Todo o jogo que não começar
Ao minuto certo e escorreito
É derrota pr’o sujeito
Qu’o acabe a ganhar!”

“E se se marcar penalti
Que seja no último minuto!
É tomado como insulto
E dá direito ao empate!”

“E se faltar ao Sporting
Um danoninho pr’a ganhar!
A Taça teima em ficar
Como sanção p’lo Doping!”

“E se se não se cumprir
Os regulamentos da Liga!
Pr’o ano jog’o Postiga
Como promessa a seguir!”

“E s’a cronometragem
Não se fizer ao milésimo!?
Ganh’o classificado em sétimo
No campeonato da gatunagem!”

“E s’o sporting ainda assim
Não vencer a competição!
Muda-se tod’a constelação
E o Sol chamar-se-á Kim! (Jong-Hu)”

“E se isso ainda não resultar
Reinventa-se a História!
Ensaia-se nova trajectória
É do Bruno, o planeta lunar!”



 Por: Joker

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A 1ª Liga ao rubro, os atritos dos clubes e o mercado








Há muitos anos que não se assistia na nossa 1ª Liga a uma situação como esta, ou dito de uma forma mais explicita, os três principais clubes portugueses a lutarem entre si pelo título de campeão nacional de uma forma tão clara e evidente, e a julgar pelos bons indicadores que as equipas têm apresentado no terreno até a esta data, é de prever uma luta contínua e titânica até ao fim do campeonato.





Quando muito boa gente ligada aos mentideiros do futebol pensava que o SCP, dificilmente e a breve prazo, voltaria a discutir taco a taco a nossa Liga da forma como estávamos habituados, eis que o leão moribundo e adormecido volta à carga de unhas afiadas, pois certamente com alguma relevância dirão os seus eternos rivais da 2ª circular, “Já tínhamos de nos preocupar com o FCP, e agora só faltava o renascimento do nosso vizinho!”, ou de igual forma dirão os habituais vencedores do norte do país, “Há que redobrar esforços, pois este ano temos que contar com os dois eternos rivais ao melhor nível!”, faltará só saber se o SCP terá estaleca competitiva para aguentar o campeonato até ao fim, se bem que, em termos de dialética desportiva e metodologia de gestão, o clube de Alvalade através do seu presidente, num estilo fanfarrão com aquele tipo de voz esfarrapada e por vezes a roçar a prepotência, tem vindo paulatinamente a alterar algumas filosofias de estar na atividade desportiva, a que só o tempo dirá se este novo e mais intempestivo sistema de atuação clubista resultará em melhores resultados desportivos.

No que concerne ao SLB, parece que tudo se está a conjugar para se voltar à frase do velho contentamento frustrado, “Desta vez é que vai ser!”, pois, com o FCP uns furos abaixo do nível habitual em termos de exibições concludentes, controlo total de jogo, e superioridade inequívoca no confronto direto com os seus adversários, dá a nítida impressão que o SLB começa a ver uma luz ao fundo do túnel para este ano, só que para os lados do dragão nunca se brinca em serviço, e ainda faltará pelo menos o tal minuto fatídico para resolver a questão no último jogo do campeonato, no entretanto, as águias lá vão dando tiros no próprio pé com a venda do seu principal jogador de meio campo, Matic, por metade da cláusula de rescisão, quando há bem pouco tempo o seu presidente afirmava ser impossível de acontecer, e ainda ao que parece com a venda dos direitos desportivos de André Gomes, que, ao me engano muito, ou ainda iremos ouvir falar deste menino num dos principais clubes europeus, e o mais estranho e curioso disto tudo, é o SLB continuar numa espécie de show of a declarar publicamente que vai apostar na formação, mas ao mesmo tempo não ter a coragem ou a lucidez para o demonstrar na prática.

Quanto ao meu clube, o FCP, apesar de continuar na terceira posição do campeonato, lá vai continuando a fazer pela vida, e apesar de ter perdido o seu experiente e carismático capitão, Lucho Gonzalez, penso que se por um lado era um dever da direção do FCP lhe conceder, porventura, a última oportunidade de fazer um excelente contrato devido ao que ele deu e representou para o clube, por outro lado parece-me também, que foi mais um bom negócio para o clube, tendo em conta a idade do jogador, os valores dos seus honorários e as alternativas que tem no seu plantel, e se a tudo isto, juntarmos a boa notícia do regresso de Ricardo Quaresma ao seu melhor nível, para uma posição específica em que havia falta de soluções de alto rendimento, será como a cereja em cima do bolo, para termos mais uma vez um FCP em pleno vigor e em chamas azuis e brancas a flamejar num dragão vitorioso.


Por Natachas.

Apoteose

Adeptos


 I

Já se fazia a volta d’honra
E o Bruno saudava o povo!
Na TVI, nada de novo…
E no Porto, aquela sombra!

Quando, eis que cheg’o lance
Indiscutível penalidade!
O Mota marcou, é verdade!
Quando antes fingiu o transe!

Disputando a bola ao solo
Nesse pénalti às claras!
Já se riam as aves-raras
Celebrando o seu consolo!

O Paulo estava despedido!
Comentava-se na redacção!
Demitia-se em declaração
Ou por convite dirigido?

Era o regozijo na Tvi…
A débacle desse projecto!
O Porto morreu, por certo…
E o Lucho já não mora ali!!

A negritude sobr’o Dragão
Nesse seu jogo nada certeiro
A qu’o Marítimo, por certo matreiro
Queimava tempo, por recriação!

O Sporting ganhava em Penafiel!
As meias finais da taça da Liga!
A festa no campo, logo de seguida
Deixava no ar o destino cruel!

É certo perdíamos, sentenciado!
O empate no fim, miraculoso!
O jogo à bruta, no desconto “doloso”
Deu-nos a vitória, sem jogo-jogado!

Mas foi franca e séria!
De alma e raça!
Por sorte, por graça?
Pr’a desmentir a pilhéria?


   II

Já cantavam salmos!
Já ensaiavam éclogas!
Já anteviam épocas
De glórias aos palmos!

Mas o desenlace
Foi-lhes tão fatal!
A pena capital!
Em tão jovem face!

Que não tendo medo
Assumiu o mundo!
E o Porto profundo
Foi-se-lhe em arremedo!

E mesmo de gatas
Quase derrotado!
O clube amado
Viu-se sem empatas!

Que bem apoiaram
Mesmo na adversidade!?
A sublimidade!
Nos que não jogaram!

Essa nossa força
Fá-los bem chorar!
Mesmo a acabar!?
A partir a louça!!!

Eles não aprendem
É até final!
Por nosso ideal
Que nunca se rendem!

Por isso choram!
Desse tempo a mais
Em jogos iguais…
E só alguns “demoram”!…


     III

“Buá, foram quatro minutos
C’o jogo já ganho!
Houve marosca, engenho!
Pr’a vencerem por muitos!”

“Ah, foi só por um?
E estavam derrotados?
Corruptos, culpados!!!
De ganharmos Nestum!”

E assim vai a vida
Nestes solavancos
Entre choros e espantos!?
Também vai entretida!

O Bruno tem graça
E alimenta o espírito!
Tem sentido crítico
Num leão com raça!

Por isso ganhando
Tudo vai perdendo…
Sempre em crescendo!
Até no tamanho!

Porque de pequeno
Já se nota o choro!
E a falta de decoro
É de crescimento pleno!

E já crescidote
Um rapaz já feito!
Nisto mostr’o peito:
“Já sou um franganote!”




Por: Joker

domingo, 26 de janeiro de 2014

Taça da Liga: FC Porto 3 - 2 Marítimo; À rasquinha!


O FC Porto é um desastre eminente. Tão eminente, que até um Marítimo quase  B no Dragão, frente a um FC Porto muito próximo se onze ideal, quase consegue fazer história e vencer pela primeira vez na nossa casa.






É tal a mediocridade na liderança deste FC Porto, que mesmo apanhando-se a vencer, o FC Porto não consegue segurar a vantagem e sai para o intervalo a perder. Tudo isto num jogo onde se decidiu dar o tudo por tudo não só por ganhar, mas tentar ganhar pelo máximo possível!





É a taça da liga? Não interessa, nem nunca interessou muito, é verdade! Mas este ano, ai não! É para vencer por muitos! Lançar jogadores? Paciência! Fica para o ano, é para vencer por muitos! Tentar fortalecer outros sistemas? Nem o principal está consolidado! E Fevereiro já espreita. É dar tudo por tudo, meter os melhores e ganhar por muito, muito!

Concordo inteiramente com a decisão de atacar esta taça da liga. Não se podia dar mais um milímetro aos calimeros do campo grande. Tínhamos que ser nós a dar-lhes um merecido chuto no traseiro e não o contrário. Por isso, como isto nem com a melhor equipa anda direito e o desastre ameaça a cada jogo, era óbvio que se tinha que enfrentar este jogo com o melhor que havia.

Quanto ao jogo, nem há forças para continuar este martírio. Simplesmente, afirmar que o FC Porto de Paulo Fonseca é uma equipa a roçar o ridículo, que se limita a si mesma e que não tem qualquer consistência táctica. Vivemos de lances individuais errantes, fruto de uma liderança técnica medíocre que pouco mais faz que tentar incentivar os jogadores a irem para a frente ou para trás.

Somos uma equipa muito à rasquinha. Ganhamos à rasquinha. O espelho da liderança que a desorienta.

O jogo é fácil de descrever. Entramos bem, porque este Marítimo quase B entrou com todo o respeito. Sabiam as limitações de serem uma equipa com 6 alterações e eram sabedores da estratégia portista de ganhar por muitos. Mas logo levantaram garimpa, com um remate de Ruben Ferreira.

Quem não levanta garimpa contra o duplo pivot do Paulo Fonseca?!

Ainda assim, FC Porto ganha a dianteira no marcador. Jackson aproveita uma das raras bolas que lhe chegaram com jeito. Num lance de génio, transforma Defour numa tabela e finaliza o lance que havia iniciado com um toque de brilhantismo.

Passa um minuto e os quase B do Marítimo empatam. Aproveitando o duplo pivot de Paulo Fonseca para fazerem miséria e passearem a belo prazer por entre o nosso meio campo defensivo e a defesa.

O jogo arrasta-se. Neste FC Porto não há alma. Não há mão. É tudo à rasquinha, para não dizer rasca. Nem a necessidade obriga. Começam-se a ouvir os tambores do desastre. Defour falha, mas Artur não. O primeiro, isolado, atira por cima. O segundo, num lance em que toda a linha defensiva portista é comida e o meio campo defensivo azul e branco nem foi tido ou achado, mesmo com uma finalização difícil, tem a arte de a meter para lá de Fabiano.

Como é?! Marítimo quase B a ganhar no Dagrão?! Num jogo onde tínhamos que ganhar e por muitos?! Haveria resposta?! Revolta?!

Não. Até a intervalo, mais 10 minutos de puro desnorte, mediocridade e paupérrima capacidade de resposta.

Saídos do intervalo o FC Porto entra mais desperto. Continuou a não jogar a ponta de um corno. Mas isso, neste FC Porto à rasquinha em desastre eminente, que se lixe! Nem interessa! Já nem se discute! Trouxe um pouco mais de vontade. Pelos jogadores, claro. Com semelhante vergonha eminente, ninguém queria ficar na história como figurante.

A segunda parte divide-se em dois períodos. Antes e após Paulo Fonseca. Antes, um FC Porto ainda com alguma consistência mas com dificuldades em chegar à frente. Neste período, o único lance de registo é um penalti sonegado ao FC Porto. Não há dúvida, o carniceiro de Vila Verde tem mais jeito para moer carne que para apitar.

Mas o FC Porto foi só isto. E foi quase sempre Carlos Eduardo. O único que leva a carta a Garcia (Jackson).





Depois entra em cena Paulo Fonseca. Como sabe que está no FC Porto à rasquinha, por um fio ou colado com cuspo, fez o que qualquer treinador medíocre faz. Desmantelar a sua equipa e tentar meter tudo o que é avançado, médio ofensivo, rapaz que chuta bem de longe, que tem bom jogo aéreo, o que for! Tudo o que tiver à mão. Tudo vale menos ser acusado de não meter sicrano ou beltrano na luta pela vitória. Tentar agarrar o jogo a meio campo? Nada disso! Salvem-me o pescoço!!!





E foi a loucura. Nunca tivemos tanto à mercê. Só num minuto, Danilo Dias tem dois lances de golo. Um vai ao lado e o outro Fabiano defende.

Podem até acusar-me de implicância. Mas estou convencido que não fosse Pedro Martins neste período tirar dois jogadores da “A” da frente de ataque (Fidélis e Danilo Dias, e sobretudo este último) para meter mais dois miúdos e teríamos ido de vela.

Entramos no minuto 85 sem orientação ou consistência, até que num canto, Carlos Eduardo empata. Abria-se o horizonte do milagre. E lá viria ele, no finzinho. Para azia calimera!

Paulo Fonseca diz que foi uma vitória à Porto. Numa conferência de imprensa agressiva e cada vez mais agressiva. Até a alucinação tem limite. Foi um FC Porto à rasquinha. Isso sim.

O desastre está eminente.

Espero que o presidente actue enquanto há algo para salvar.




Análises Individuais:


Fabiano – Salvou o 1-3. Manteve-nos no limite do milagre. De resto, sem culpa nos golos.

Danilo – Exibição pavorosa, muito frágil frente a Artur e errático no passe.

Alex Sandro – Tentou esticar o jogo pelo seu flanco, mas nunca criou perigo. A defender, os dois golos são pelo seu flanco.

Maicon – Comido por Fidélis, bem longe de ser um “artista”, no primeiro golo e pateticamente atrasado no segundo. O pior da defesa. Só com Edivânio descansou.

Mangala – O melhor desta linha defensiva. Teve erros crassos, mas ainda assim, salvou alguma coisa.

Fernando – Sai por lesão (?). Até porque me recuso a pensar que saiu por decisão técnica. Espero que recupere. Sem ele na Madeira, será ainda mais difícil.

Defour – Grande chumbo. Oportunidade de ouro. Um desastre. Falhou golos cantados, falhou passes e nem fez esquecer Fernando. Fala mais o empresário do que aquilo que o Defour joga. A diferença é abissal.

Carlos Eduardo – O abono de família neste meio campo. É dos poucos que sabe que a bola é redonda. Que tem intensidade e que não se limita a fazer o que lhe mandam. Procura os flancos, tenta chegar a Jackson, arrisca. Foi ele que abriu a porta do milagre.

Varela – De volta à miséria exibicional. Um carrossel eterno.

Quaresma – Ficou longe do jogo, embora tudo tenha feito para tentar dar-lhe a volta. Nunca se escondeu, mas raramente teve magia.

Jackson – O pouco que lhe chega, factura. É impressionante a média de golos que leva num futebol tão rasca.


Josué – É no meio e só no meio. Está a crescer, após o periodo em que aquele que melhor o devia conhecer o ter chafurdado no flanco. Falta-lhe intensidade. Falta-lhe consistência. Nervos de aço. Valeu rapaz!

Ghilas – Entrou para o centro do ataque. O “montinho” não beneficia ninguém! Gostava de o ver a partir de um flanco. Aí sim, seria um perigo. Valeu a alma para ganhar aquele penalti. Um guerreiro!

Quintero – Já não havia táctica, já não havia nada. Entrou para o meio, num meio campo sem consistência. Sem nada. Só loucura. Só desespero! Entrou para o salvem-me o pescoço. Como é óbvio, nada fez de relevante.




Ficha de Jogo

Jogo no Estádio do Dragão, no Porto.

Assistência 20.109 espectadores

FC Porto: Fabiano, Danilo, Maicon (Quintero, 74’), Mangala, Alex Sandro, Fernando (Josué, 42’), Carlos Eduardo, Defour (Ghilas, 59), Quaresma, Jackson Martinez e Varela. 
Treinador: Paulo Fonseca.

Marítimo: Welligton, João Diogo, Igor Rossi, Bauer, Rúben Ferreira, Marakis, Nuno Rocha, Weeks (João Luíz, 67’) Artur, Fidelis (Edivândio, 76’) e Danilo Dias (Rúben Brígido, 88’). 
Treinador: Pedro Martins.

Árbitro: Manuel Mota (Braga)

Amarelos: Weeks (65'), Danilo(82'), Igor Rossi (90'+5')

Golos 1-0 por Jackson Martínez (20'), 1-1 por João Diogo (21'), 1-2 por Artur (34'), 2-2 por Carlos Eduardo (86'), 3-2 por Josué (90'+5') grande penalidade


Por: Breogán


Coisinhos 6 - 1 FC Porto - Que foi isto?







Há derrotas e derrotas. Há derrotas que encaramos com (relativa) facilidade. Outras não se engolem. Hoje foi o último caso. Já lá vamos...







O nosso clube entrou em ringue a saber da derrota do Valongo, o 1º classificado. Podíamos alcançar o 1º lugar em igualdade com eles. Queríamos a liderança. Além disso íamos jogar a casa dos maiores rivais e com vontade de vingança... Era para ganhar, quem se metesse entre nós e esse desejo tinha de sair vergado a uma derrota.

Por uma questão de honestidade tenho de vos alertar que não vi o jogo em directo. O FC Porto prepara-se para jogar no Dragão pouco depois. Deixei a gravar na Bola Tv. Já sabia que eles apenas contavam meias verdades, não fazia era ideia que também cortavam nas transmissões. Se tivesse a assistir em directo tinha corrido o risco de um qualquer vírus no computador e tinha ido ver um qualquer stream na televisão dos coisinhos...

Assim quando começaram a transmissão o vencedor de 11 dos últimos 12 campeonatos (é bom relembrar) já perdia por 2 - 0. Pelo que disseram sofremos 2 golos no espaço de um minuto e o cronómetro marcava cerca de 7 minutos. Mau... 

Para piorar o 3º golo surgiu logo depois. Alguma sorte na forma como a bola entrou mas foi um bom gesto técnico, com uma picadinha depois de rodar por trás da baliza. Alguma passividade nossa.

Com esta vantagem os rivais claramente pausaram o jogo. Arrefecer o ritmo, jogar devagar, controlar. na nossa equipa notava-se ansiedade, tentava-se ir para cima deles rápido mas muitas vezes era mal executado. Também tivemos as nossas chances de marcar neste período, algumas claras. Por exemplo, Caio falhou uma clamorosa. Existe um primeiro remate, a bola sobra para Caio, o guarda-redes está desposicionado e Caio, em boa posição, atira ao poste... 

Tó Neves fez o que se esperava, tentou mudar o rumo dos acontecimento. Hélder Nunes e Tiago Losna entram quase na mesma altura. Pouco depois Vitor Hugo. foram alterações com lógica, sobretudo a entrada de Hélder um bom defensor estava a ser necessário.

No entanto, nada mudou. Num contra-ataque o rival faz o 4º. Uma passividade defensiva dificil de encaixar... Dendemos de forma lamentavel.

Estava a ser um espetaculo deprimente. As fitas dos adversários ainda irritavam mais. Num lance nos minutos finais, sem lhe tocarem um jogador queixa-se de algo na cabeça. É assistido. já depois disso e com a bola na nossa posse cai de novo com as mesmas queixas. Jogo novamente interrompido. 

Após um penalti que me pareceu ficar por assinalar tivemos direito a um livre directo (10ª falta deles). Na conversão Hélder Nunes, não acerta na baliza. Não havia forma de marcar...

Pouco depois o intervalo. Perdíamos por 4 - 0. Inacreditavel, inadmissivel. Imagino que o intervalo não tenha sido uma conversa meiga, espero que não o tenha sido. 

Esperava-se que a 2ª parte fosse diferente, que reagíssemos. Pura ilusão. Sofremos novo golo aos 6 minutos (e felizmente Edo defendeu antes um livre directo).

Estava tudo visto. A falha de mais um livre directo por Jorge Silva (bola ao poste) tornava tudo pior. Se nem os lances de bola parada aproveitávamos...

Eles ainda fariam o 6º. Apenas Caio marcou para a nossa equipa.

Até final registo apenas para a enormidade de cartões azuis (4 no total).

Esta derrota custa a digerir. Detesto perder com estes, ainda para mais desta forma. Detesto perder quando podia ser líder. Detesto perder quando uma vitória nossa afastaria quase irrremediavelmente estes seres da luta pelo campeonato. Há derrotas que não se têm, contra estes é inadmissivel ser goleado. Estou magoado com o que a equipa fez hoje. No próximo jogo, dia 1 de Fevereiro, receberemos o Candelária. Lá estarei para apoiar os 50 minutos. Espero que a desilusão comece a passar. Façam por isso... Queremos ver a imagem que se segue no fim.







FICHA DE JOGO


SL Benfica-FC Porto Fidelidade, 6-1
Campeonato Nacional, 13.ª jornada
25 de Janeiro de 2014
Pavilhão da Luz, em Lisboa



Árbitros: Rui Torres e Paulo Rainha (Minho)



BENFICA: Guillem Trabal (g.r.), Valter Neves (cap.), Diogo Rafael, Carlos López e João Rodrigues
Jogaram ainda: Pedro Henriques (g.r.), Marc Coy, Esteban Aballos e Miguel Rocha
Treinador: Pedro Nunes



FC PORTO: Edo Bosch (g.r., cap.), Pedro Moreira, Caio, Ricardo Barreiros e Jorge Silva
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Hélder Nunes, Tiago Losna e Vítor Hugo
Treinador: Tó Neves



Ao intervalo: 4-0
Marcadores: Valter Neves (6m e 40m), Carlos López (7m), João Rodrigues (10m e 15m), Esteban Aballos (31m), Caio (44m)




Por: Paulinho Santos

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Hóquei em Patins: FC Porto 4 - 3 Oliveirense - Grande jogo, enorme vitória

  O FC Porto recebeu esta noite a Oliveirense para 12ª jornada do campeonato nacional. Num jogo emocionante até ao fim, o nosso clube ganhou à forte equipa visitante.

  Perante uma boa casa, atendendo que era um dia de semana, Tó Neves seleccionou a equipa prevista. Ainda sem o nosso capitão, ainda a recuperar de lesão, Caio tem sido o escolhido para o 5 inicial.

Desde cedo nos encontramos em desvantagem. Ainda nem 2 minutos completos de jogo tinham passado e um remate de muito longe, quase no meio campo colocou a equipa visitante a ganhar.

O jogo tornava-se mais díficil. Íamos construindo algumas oportunidades de golo, a atitude estava lá, mas estava a falhar o último toque. Nem de penalti... Foi o que aconteceu aos 8 minutos. Caio entra em velocidade na área e é empurrado. Penalti claro. O mesmo Caio rematou ao poste com o guardião adversário batido, tinha-se lançado para o lado contrário. Azar do nosso 8.

 Já diz o ditado, água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Felizmente esta pedra não demorou eternidades a ser furada, talvez um minuto de hóquei depois do penalti. Uma grande jogada de Pedro Moreira, a rodar por trás da baliza e na altura certa a endossar a Jorge Silva. Este fez o mais "fácil", marcar. Golo.

 O jogo desenrolava-se a um ritmo diabólico nesta altura. Vamos comentar as incidências do jogo desses 60 segundos para perceberem. Bola ao centro, recuperação nossa e saída veloz para o ataque. Estávamos 3 para 1, vamos lá... A jogada é bem construída, Caio tem espaço e tenta o remate. o guarda-redes adversário defende. A bola estava agora com a UDO que seguem para o ataque. Gonçalo Alves entra na área a Edo comete penalti. O mesmo Gonçalo cobra eficazmente e bate o nosso keeper. Tudo isto num minuto. Penalti nosso, golo nosso, possibilidade do 2- 1 e o contrário, eles a fazerem o 1 - 2.

 Uma pequena interrupção do jogo para falar do marcador do 2º golo deles. Sabem que raramente sequer falamos de jogadores adversários. São mesmo assim chamados, o adversário, não importa o nome. Levantamos hoje uma excepção. Por alguns motivos. Um jovem que é um excelente jogador e sobretudo pelo respeito que mostra pelo nosso emblema. Os seus festejos quando marca são de alegria claro, mas respeito por nós. Ando a ficar farto que nos marque, tem sido recorrente, mas fica aqui o elogio.

 Voltando ao jogo, Tó Neves começa a rotação. Primeiro entra Hélder Nunes, pouco depois Vitor Hugo. Boas opções, a equipa precisava de assentar o seu jogo, estávamos intranquilos e a mudança trouxe melhorias. Isto é fundamental numa equipa.

 O ritmo continuava elevado. Deveríamos ter tido mais um penalti mas o árbitro não assinalou um penalti sobre Pedro Moreira.

 A Udo ainda marcaria de novo. Faltavam 11 minutos para o intervalo quando Edo (sem hipótese de defesa) foi batido.

 No entanto, estávamos por cima. As substituições, como dissemos, foram importantes. O desconto de tempo do nosso técnico igual. Acalmamos e fomos para cima deles. A 5 minutos do intervalo, finalmente um golo nosso. E que golo! Tiago Losna com um remate artistico, em movimento e pelo meio das pernas a rematar... Lindo golo!

 Na senda dos golaços, logo a seguir um de outro mundo. De ângulo quase impossivel, Hélder Nunes picou a bola e rematou para o poste mais distante. Golaço, golaço, golaço!!! Era o empate a 3. Grande recuperação.

E foi com este resultado que chegamos ao intervalo.

 Para o recomeço de jogo, o nosso treinador opta por uma alteração em relação ao 5 inicial. Hélder Nunes, o homem do 3º golo mantinha-se em campo. Este reinício foi parecido com os últimos da 1ª parte. Um hóquei bonito, rápido, com tentativas rápidas e incisivas de ataque à baliza adversária. Os pormenores de qualidade técnica sucediam-se, era um jogo para craques.

 Tivemos inúmeras chances assim. Logo nos primeiros momentos Jorge Silva ficou mais recuado para receber a bola. Recepciona-a e arranca com força e velocidade. Remate ao poste. Azar...

 O golo surgiria aos 6 minutos. Jorge Silva, na recarga a um remate de Hélder Nunes a dar-nos o nosso primeiro momento de vantagem. Foi arrancado a ferros, após estar a perder por 2, finalmente a ganhar. Grande equipa!

 Continuava um jogo intenso. Como é normal em jogos disputados assim, tornou-se igualmente um jogo de nervos. Os nervos devem ter alastrado à dupla de arbitragem, o que eles viram quando nos marcaram a 9ª falta só eles poderão explicar. Pode parecer um erro insignificante mas num jogo renhido, de luta, carregar tão cedo uma equipa com faltas é deveras prejudicial.

 O 4 - 3 mantinha-se a 10 minutos do fim.

 No minuto seguinte penalti claro sobre Losna. O próprio iria tentar converter. Concentra-se, coloca a bola, olha para a baliza e remata. Novamente ao poste... É preciso azar. Não faz mal, vamos a eles, é preciso segurar a vantagem.

 Pouco depois a nossa 10ª falta. Era Gonçalo contra Edo, round 2. Confiança no nosso guardião. Incentivos da bancada. Gonçalo arranca para a bola, simula e tenta fintar, remata e Edo defende. Grande guarda-redes, esta foi festejada como um golo. Nas bancadas cantava-se o merecido "Edo Bosch allez". Fundamental, como tantas vezes. Continuávamos a ganhar e a barreira das 10 faltas tinha sido passada.

Fomos atrás do golo da tranquilidade. O guarda-redes da UDO fez uma grande exibição. Até um penalti defendeu, o nosso 3º penalti falhado no jogo. Isto aconteceu a 4 minutos do fim, após falta sobre Jorge Silva. Pedro Moreira não conseguiu marcar.

 A arbitragem bem tentou. nada de azuis. O nosso último ataque durou 30 segundos antes de levantarem o braço... Não conseguiram. O ansiado apito final chegou. Nós vencemos.


 No próximo Sábado, dia 25, deslocação a um sítio de um clube reles. Vamos defrontar aqueles seres que adoramos ganhar. Vamos a eles! Nós somos os campeões, nós vencemos 11 campeonatos na última dúzia de anos. Nós somos o Futebol Clube do Porto e vamos lá para ganhar!

FICHA DE JOGO

FC Porto Fidelidade-Oliveirense, 4-3
Campeonato Nacional, 12.ª jornada
22 de Janeiro de 2014
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 1.010 espectadores

Árbitros: Luís Peixoto, Joaquim Pinto e Sofia Ferreira

FC PORTO: Edo Bosch (g.r., cap.), Pedro Moreira, Caio, Jorge Silva e Ricardo Barreiros
Jogaram ainda: Hélder Nunes, Vítor Hugo e Tiago Losna
Treinador: Tó Neves

OLIVEIRENSE: Diogo Almeida (g.r.), Tó Silva (cap.), Daniel Oliveira, André Azevedo e Gonçalo Alves
Jogaram ainda: Gonçalo Suíssas, Nélson Pereira e Rúben Pereira
Treinador: Nuno Resende

Ao intervalo: 3-3

Marcadores: André Azevedo (2m e 14m), Jorge Silva (9m e 32m), Gonçalo Alves (10m), Tiago Losna (21m) e Hélder Nunes (21m)



Por: Paulinho Santos

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Segunda Liga, 26.ª jornada: FC Porto B 0 - 1 Desportivo das Aves

Nesta quarta feira, o Porto B recebeu o Desportivo das Aves e perdeu por 1 bola a 0.

Reyes e Fabiano foram "emprestados" pela equipa principal.

O jogo foi uma fotocópia do último jogo dos portistas. A equipa entrou lenta, amarrada tacticamente e sem criatividade.






O meio campo voltou a repetir a fórmula do duplo pivot (Mikel e Pedro Moreira), desta vez com o médio Leandro à frente (um médio também ele defensivo). Tozé voltou a ser desterrado na ala, como um falso extremo.







Assim, foi um meio campo sem criatividade que passou o jogo a anular-se e a anular o jogo da equipa. O Aves agradeceu e nunca teve de se preocupar porque o jogo se perdia em faltas e faltinhas a meio campo. 
Oportunidades de golo eram nulas.

Apenas pela esquerda Rafa e Kayembe combinavam de forma interessante.

Na segunda parte o jogo continua igual até aos 65 minutos, quando Pereira saca um coelho da cartola e num remate bem colocado de fora da área bate Fabiano.

Só a seguir ao golo o técnico portista mexe na equipa, quando se pedia uma acção em vez de uma reacção.

Entram Caballero e Ivo, para os lugares de Kayembe e Leandro. O Porto passa a atacar mais mas não da melhor forma. Depois da entrada de André Silva, a equipa passa a jogar com 4 avançados, mas sem ninguém que lhes leve jogo, porque Tozé não recua no terreno.

Nas alas Ivo conseguia sozinho causar perigo, mas Caballero perdia-se no meio dos defesas do Aves e André Silva tropeçava em Tozé. Uma confusão táctica, um desespero.

O Porto não conseguiu oportunidades de golo em todo o jogo, nem mesmo no fim.

De preocupante ficam as declarações de Luis Castro no final do jogo: 

"Fizemos tudo para ganhar desde o 1º minuto", "tivemos várias oportunidades para fazer golo", "muito satisfeito quanto à qualidade do nosso jogo".

Ou viu um jogo diferente ou algo de estranho se passa.



Análise individual:

Fabiano: Uma saída falhada. Sem trabalho.

Victor Garcia: Sem trabalho na defesa. Tentou sempre apoiar o ataque.

Tiago Ferreira: Sem grande trabalho, mas com 2 bons cortes.

Reyes: Sem trabalho. Jogo tranquilo.

Rafa: Quase sempre a ser alvo de 2 para 1 na defesa, no ataque foi dos melhores com boas combinações.

Mikel: Andou por ali.

Pedro Moreira: Perdido em querelas de meio campo.

Leandro: Jogou?

Kayembe: Melhor em campo. Foi sempre ele que tentou dar um abanão no jogo, bons movimentos típicos de extremo.

Tozé: Nesta posição nem é carne nem é peixe. O seu instinto diz-lhe para vir sempre para dentro e deixa um buraco na ala. Mas o meio campo já estava sobrelotado.

Gonçalo Paciência: Perdido entre os centrais. A bola nunca lhe chegou.


Caballero: Se tocou na bola eu não vi. Não se percebeu onde foi jogar ou qual seria a sua função.

Ivo: Entrou bem no jogo e mexeu com o mesmo, quase sempre em jogadas individuais.

André Silva: Entrou para o caos táctico e não foi ele a fazer a diferença



FICHA DE JOGO

FC Porto B-Desportivo das Aves, 0-1
Segunda Liga, 26.ª jornada
22 de Janeiro de 2014
Estádio de Pedroso, Vila Nova de Gaia

Árbitro: Marco Ferreira (Funchal)
Assistentes: Nélson Moniz e Bruno Trindade

FC PORTO B: Fabiano; Victor García, Reyes, Tiago Ferreira e Rafa; Mikel, Pedro Moreira e Leandro; Tozé, Kayembe e Gonçalo
Substituições: Kayembe por Ivo (69m), Leandro por Caballero (69m) e Gonçalo por André Silva (77m)
Não utilizados: Kadú, Pavlovski, Tomás Podstawski e Frederic
Treinador: Luís Castro

DESPORTIVO DAS AVES: Quim; Filipe, Romaric, Miguel Vieira e Jorge Ribeiro; Tito (cap.), Renato e Luís Manuel; Pedro Pereira, Vasco e Andrew
Substituições: Pedro Pereira por Fábio Martins (71m), Andrew por Grosso (74m) e Renato por Jaime Poulson (80m)
Não utilizados: Ricardo, Valente, Vasco Matos e Diogo Pires
Treinador: José Valente

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Pedro Pereira (65m)
Cartão amarelo a Kayembe (24m), Filipe (46m), Ivo (83m), Tozé (87m) e Fábio Martins (89m)


Por: Prodígio

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