sábado, 4 de outubro de 2014

Efemérides

#FCPorto #benfica #Sporting #Joker
I
Trezentos jogos
D’Águia ao peito!
Qu’a tal respeito
Acabou-os a todos?

Ah, foi expulso
Por duplo amarelo!?
Com demasiado zelo
Sem direito a recurso…

Não jogou na taça
Contr’o adversário
Do escalão secundário…
Daí tal desgraça!

Foi uma injustiça
Essa expulsão!
De vermelho na mão
Ofendend’a estatística!

Um jogador leal
Que nunca bateu!
E expulso se viu
Manchand’o historial…

Haverá silogismo
Nesta perseguição?
Por ser do campeão
Em tal protagonismo?

Jogador do benfica
É sempre correcto!
Se bate, está certo
Que expulso não fica!

E mesmo no embate
Do ano passado
O caldo entornado
Esteve no quasi-empate!

Qu’a ganhar ao Estoril
Por margem sem “erro”
Tev’o juiz o “esmero”
D’o expulsar sem ardil!

Por duplo amarelo!?
Que acontecimento!
Qu’esse momento
É histórico, por sê-lo!

Daí a razão
Pr’a tal efeméride
Qu’a saga sucede
Sem outra expulsão!?

É acontecimento
No sítio do clube:
O Maxi é impune
Quasi a cem por cento!!!

II
Cento e vinte e um
Anos d’existência!
Essa referência
Como mais nenhum!

Nascendo primeiro
Nas cores de Portugal
Como causa natural
Do ser-se tripeiro!

Pois que deu o nome
À nação nascida
Qu’em tal guarida
Foss’o clube conforme!

É azul-e-branco
Nessas cores da génese
Qu’a própria cidade
Já lhe vest’o manto!

E no seu brasão
O escudo de D.Pedro!
Pr’a cidade sem medo
O símbolo do Dragão!

A cidade invicta
De travo liberal
Qu’a coroa ducal
A tornou bendita!

Esquece-se amiúde
Este simbolismo
No nosso anarquismo
No ataque ao clube!

Que vindo do sul
Dos nossos rivais
Que nos seus jornais
Odeiam o azul…

E lá questionam
O nosso nascimento!?
No constrangimento
Do que seleccionam…

Custa-lhes o símbolo
Os documentos escritos
Que só nos mexericos
Se sentem ao cimo!

E nessa alienação
Negam a realidade
De estar na cidade
Essa (re)fundação!

S’até no Livro
“A filha do Capitão”
Se dá a confirmação
Nesse tempo vivo!

Ond’a personagem
Viv’o football
Sem ser ficcional
Em tal abordagem!

E por lá se prova
Essa sucessão
Como confirmação
Dessa boa-nova!

Somos dos primeiros
Clubes portugueses
Sem fusões, marqueses
Em lugares cimeiros!

Um pacto social
Real, coerente
E contr’o Lisbonense
Um jogo oficial!

A Cup D’El Rey
Jogada no Campo Alegre
Qu’esta prova serve
Pr’a calar a “grei”?

Não, eles insistem
Que somos corruptos
Mesmo nesses autos
Que na história existem!

E só a verdade
Escrita no jornal
É a capital
Desta “mocidade”!

Que de memória curta
Trata por rufias
E mais aleivosias
Com quem se disputa!

Mas na história escrita
Daqui a um século
Quem fará um eco
Do qu’o Bruno risca?

Nessa efeméride
Que se assinala
Um nome resvala
Pela história, célebre!

Pinto da Costa
Como Nicolau D’Almeida
Que na nossa “Eneida”
Lhe deu magna-resposta:

“O qu’ele diz não m’interessa
Pois, nem o conheço!
E se nele tropeço
Limp’o pé à pressa!…”



Por: Joker

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